A MAIS ARREPIANTE CIDADE ABANDONADA
Em 1890, durante
a a industrialização do Japão, a Mitsubishi comprou a ilha e começou o projeto de extração de carvão em minas sub marítimas.
No local foi construído o primeiro edifício de concreto de largas proporções do
Japão, um bloco de apartamentos (na 2a. foto), concluído em 1916 para acomodar a mais crescente massa de trabalhadores.
A população da ilha alcançou seu ápice em 1959, com 5259
habitantes, uma densidade populacional de 835 pessoas por hectare em toda a
extensão da ilha, ou 1391 por hectare no distrito residencial. Com a
substituição do carvão por petróleo no Japão, durante a década de 1960, as minas de extração do mineral começaram a ser fechadas por todo
o país, e as de Hashima não foram exceção. A Mitsubishi anunciou oficialmente o
encerramento de suas atividades na ilha em 1974, e o local foi
totalmente evacuado, passando a ser conhecido como "Ilha
Fantasma". O acesso à Hashima só foi restabelecido em 22 de abril de 1999, 20
anos após o fechamento.
Em 2008, uma ONG protocolou junto à Unesco
um pedido para que a ilha se tornasse Patrimônio Mundial da Humanidade. No ano seguinte, um pequeno trecho de Hashima foi reaberto para visitas
turísticas.
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