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sexta-feira, setembro 14, 2018

AR>>>A AMAZONAS É NOSSA?"

 AMAZONAS COBIÇA DAS GRANDES
 NAÇÕES 

Helicópteros do 61º Batalhão de Infantaria de Selva, em Cruzeiro do Sul (AC): faz patrulhamento da soberania nacional (Foto: Élio Sales/Ministério da Defesa                                                                                  Não é de hoje que os 2.014.283 quilômetros quadrados de Amazônia brasileira são objeto do desejo de alguns dos mais influentes atores no mapa geopolítico. Ali estão um quinto da água doce do planeta e o maior banco genético (15% de todas as espécies de plantas e animais conhecidas), além de enorme potencial econômico. Um exemplo: multiplicando o valor de cada minério pelos estoques já medidos no subsolo da Amazônia, excluído o petróleo, tem-se como resultado a impressionante quantia de US$ 7,2 trilhões. Esses fatos foram explicitamente lembrados pela maioria dos debatedores sobre o tema defesa nacional na CRE.   

No Brasil, as aldeias Yanomami ocupam a grande região montanhosa da fronteira com a Venezuela, numa área contínua de 9 419 108 hectares, pouco mais de 2 vezes a área do Estado do Rio de Janeiro: a Terra Indígena Yanomami.                                                                                              “É verdade que há um interesse internacional, o Brasil desperta cobiça. A floresta amazônica desperta cobiça por sua biodiversidade. Temos de estar preparados para defender qualquer tipo de olho gordo em cima dessas nossas riquezas”, advertiu, sem meias palavras, o presidente da CRE, senador Fernando Collor.A própria Estratégia de Defesa Nacional deixa clara a postura do país em relação à questão: “Quem cuida da Amazônia brasileira, a serviço da Humanidade e de si mesmo, é o Brasil”.                          CUIDA MESMO? E as queimadas que se acentuam a cada ano sem que se coíba essa ação criminosa. Além do mais, colabora para o inquietamento em relação à segurança da região o fato de que há extensões de fronteira, ao longo das Guianas, onde por centenas de quilômetros não se registra a presença de qualquer representante do Estado brasileiro, militar ou civil. São áreas de reservas indígenas, por exemplo, onde a atuação de organizações não governamentais com vínculos no exterior causam, para dizer o mínimo, forte preocupação dentro e fora do governo.

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