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sábado, janeiro 12, 2019

AR>>>"MUNDO GELADO"


ISLÂNDIA: FUTURO GELADO

Brasileiros contam como a crise derreteu a economia da Islândia, o "melhor país do mundo".Cenário Bucólico: Vista da desenvolvida capital Islandesa, Reykjavik Nos últimos meses, o que mais se leu e ouviu no noticiário econômico é que a economia mundial estava derretendo em função da crise. Mas nenhum outro lugar sentiu tanto o impacto como a Islândia, o país com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo. Os três maiores bancos do país passaram a ser controlados pelo governo porque estavam prestes a quebrar. A moeda local sofreu desvalorização de 35% e economistas de lá acreditam que em 2009 a economia encolha 10%. “A cada dia, ouço mais histórias de pessoas que perderam o emprego”, conta Miriam Guerra Friðriksson, brasileira que vive na ilha há 4 anos. Em 2007, o desemprego no país de 304 mil habitantes era de 1%. Com os efeitos da crise, 2 mil postos de trabalho podem sumir nos próximos meses. "È só dar uma volta pelo centro para ver como a sociedade foi afetada. Várias lojas fecharam e as abertas estão liquidando
todas as mercadorias. Ninguém compra nada além do necessário”. “Aqui era o melhor país do mundo para se morar e, de repente, a incerteza é tão grande que ninguém sabe se vai ter um teto ou comida na mesa no futuro próximo”, comenta outro brasileiro, Pedro Ziviane, na ilha há 2 anos. A crise dos bancos afeta a economia real porque muitas empresas não têm como realizar investimentos usando apenas o dinheiro em caixa, por isso elas pedem empréstimos. Os bancos também emprestam dinheiro uns aos outros e lucram com o recebimento de juros. Quando um banco dessa corrente não consegue honrar os compromissos, todo o sistema fica desconfiado e com medo de levar calote, o que trava os empréstimos. As empresas que precisam de dinheiro para investir não conseguem novos financiamentos e acabam diminuindo a produção, o que leva ao aumento do desemprego. “No capitalismo, o crédito é o óleo da engrenagem”, explica o economista Luiz Alberto Rabi Jr., da MCM Consultores.

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