MATO, GROSSO ATÉ QUANDO?
(Imagem da porção centro-norte da América do Sul com o arco do desmatamento – indicado em vermelho – na Amazônia Legal brasileira (fonte: D. Ferreira, com dados do Prodes / Inpe e SRTM / Nasa)./* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */
ESTE BLOG FOI CRIADO NO TEXAS - (EUA)EM 2006, PELO MEU FILHO ROBERTO JR., COM A PROPOSTA DE DESTACAR SÓ ASSUNTOS RELEVANTES, COMO: CIÊNCIA, HISTÓRIA,AVIAÇÃO, TURISMO, ESPORTE, ACONECIMENTOS INSÓLITOS E ATUAIS...DEI-LHE O NOME DO MEU 1º LIVRO: "ARQUIVOS DE UM REPÓRTER", QUE FOI LANÇADO EM 2004, E QUE OS CEDI GRACIOSAMENTE,À UNIVESIDADES E BIBLIOTECAS PÚBLICAS DO BRASIL E DOS EUA.
MATO, GROSSO ATÉ QUANDO?
(Imagem da porção centro-norte da América do Sul com o arco do desmatamento – indicado em vermelho – na Amazônia Legal brasileira (fonte: D. Ferreira, com dados do Prodes / Inpe e SRTM / Nasa).
Cientistas do Instituto Technion, em Haifa (Israel) acabam de bater o recorde de menor Bíblia do mundo – ou, pelo menos, do menor Velho Testamento já impresso. A equipe, liderada por Uri Sivan, diretor do Instituto de Nanotecnologia do Technion, e Alex Lahav, ex-chefe do Instituto de Pesquisas em Microeletrônica, conseguiu “escrever” as 308.428 palavras da primeira parte da Bíblia sobre uma superfície de 0.5mm² de silício, coberta por uma camada de ouro de 20 nanometros. A nanobíblia foi escrita com a técnica de Feixe de Íons em Foco (FIB, na sigla em inglês). Ao se direcionar um feixe de partículas para um ponto sobre a superfície, os átomos de ouro saem desse ponto, expondo assim a camada de silício que estava por baixo. O diâmetro do ponto exposto tem cerca de 40 nanometros. Ao observar as palavras escritas sob um microscópio eletrônico de varredura (SEM, em inglês), os pontos expostos de silício ficam mais escuros que o ouro em sua volta, facilitando a leitura. Ao direcionar um feixe de partículas para vários pontos sobre o substrato, é possível gravar qualquer padrão de pontos, especialmente aquele que represente um texto. Agora, os cientistas estão tentando fotografar a nanobíblia com o SEM. Assim, eles poderão ampliar a fotografia em 10.000 vezes e exibi-la em uma parede gigante na Faculdade de Física do Instituto. Assim, o texto ficará visível a olho nu em um painel de 7m x 7m.
INDIOS ISOLADOS TENTAM FLEXAR AVIÃO NO ACRE Índios isolados tentam flechar monomotor durante sobrevôo promovido pela Funai
Fotos: (1) - Malocas dos Índios isolados ou arredios na fronteira Acre-Peru; (2)- Guerreiros atiram flexas contra o avião monomotor.
Pintados de urucu e jenipapo, alguns guerreiros, ao lado de suas malocas primitivas, aparecem atirando flechas contra o avião e a presença de brancos intrusos, com os quais a maioria deles não teve até hoje qualquer contato. A não ser quando, há alguns anos, alguns flecharam na boca justamente um dos ocupantes do monomotor, o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental da Funai no Acre, o principal responsável pelo cerco de proteção às áreas em que eles habitam naquela região amazônica.
Em 1776, o explorador francês Marion de Fresne recolheu cinco jabutís Geochelone Sumerei (como o da foto), no seu habitatnatural - as ilhas Seychelles, no Oceano Índico. Dos cinco o que viveu mais tempo morreu em 1928, com 152 anos. A espécie ficou conhecida como tartarugas Marion. "Isso não significa que todos os quelônios - como é chamada a família das tartarugas - cheguem aos 150 anos, mas nos dá uma boa estimativa de seu longevidade", afirma o biólogo Flávio de Barros Molina, chefe do Departamento de Répteis da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. A média de longevidade dos jabutis é de 60 a 80 anos, com grande potencial para chegar aos 100" diz Flávio. Ao contrário dos mamíferos, os quelônios continuam crescendo a vida toda e, quanto mais velhos, mais fortes e mais saudáveis se tornam. As fêmeas mais velhas põem mais ovos e t
êm filhotes com saúde.
Com referência ao maior ser vivo do mundo (como mostra a foto ao lado), parece não deixar qualquer dúvida, mas não é bem assim: Sem sombra de dúvida, a baleia azul é o maior animal da Terra: chega a medir em média 30 metros de comprimento (o mesmo que um Boeing-737), e seu peso médio é de 135 toneladas, ao passo que o elefante é maior dos animais terrestres, com 3,50 m de altura e peso de até 6.400 kg, enquanto o homem mais alto do mundo mede 2,72 m. Pois é bom lembrar que as plantas também são seres vivos. Por isso, ao nos depararmos com a (foto abaixo) que mostra um fungo chamado Armillaria Ostaoyae, vamos ter uma gramde surpresa:
Geleira peruana desaparece
A frase acima, retrata a imprensão exata do conceituado cientísta Mário Zapata, diretor da Universidade de Glaciologia do Instituto Nacional de Recursos Naturais (Inrema), sobre o aquecimento, responsável pelo desaparecimento da geleira Broggi, que fica na Cordilheira Blanca peruana. A geleira Broggi teria desaparecido em 2005, apesar de ter contado com uma superfície superior a 1,8 quilômetro quadrados em 1995, segundo a agência oficial Andina.O Broggi ficava a leste da cidade de Yungay, na província de Huaraz, e a aproximadamente 400 quilômetros ao nordeste de Lima. Além disso, Zapata informou que a geleira Pastoruri também está retrocedendo rapidamente e já não é considerada um nevado (montanha com neves permanentes), mas uma simples cobertura de gelo por causa da perda de 700 quilômetros quadrados de geleira."Vemos também o que era apenas uma massa de gelo que se dividiu em dois e que continua o processo de retrocesso e diminuição da geleira" declarou o cientista. Zapata afirmou que a superfície da Cordilheira Blanca, a cadeia montanhosa coberta de gelo que atravessa o centro do Peru, é de 535 quilômetros quadrados, o que representa uma diminuição de 25% em relação à existente em 1970.O cientista lembrou que entre 1948 e 1977 a média de retrocesso anual das geleiras na cordilheira era de entre oito e nove metros por ano, mas desde 1977 até o momento o retrocesso é da ordem de 20 metros."Há 30 anos começou a acontecer um retrocesso bastante acelerado das geleiras, o que é indubitavelmente conseqüência do aumento de temperatura global do ambiente. São muitos os fatores, mas todos conseqüência da mudança climática", declarou. Além disso, Zapata lembrou que com relação às geleiras não há formas ou técnicas para possibilitar sua recuperação.Teria que começar "a aplicar medidas que permitam diminuir o aumento da temperatura global que origina a mudança climática, mas é uma questão de esforço em nível de todos os países do mundo", concluiu. >Os melhores esquadrões aéreos do mundo, viagens espaciais, etc. Você encontra na nova Revist@-do-@R. É só lincar na orelha deste blog!
(Vista da Pirâmide do Sol e da Praça da Lua em Teotihuacan, situada a 45 km da Cidade do México.) Quem visita hoje Teotihuacan, admira-se ao perceber, em suas ruínas, a imponência da civilização que lá vivia. Que povo construiu monumentos tão impressionantes? Com que objetivo? Que tipo de governo conseguiu levar Teotihuacan a tamanhas proporções? E quais as causas de seu desaparecimento? Estas são algumas perguntas que os arqueólogos tentam responder, buscando um maior conhecimento sobre a influente e poderosa sociedade que habitava a chamada ‘cidade dos deuses’. Hoje, centenas de turistas chegam ao México todos os dias para visitar as ruínas do que foi Teotihuacan – a grande metrópole americana do período Clássico (100-750 d.C). O vale de Teotihuacan é uma planície verde, cercada por duas cadeias de montanhas, em que sobressai o Cerro Gordo, ao norte da cidade. Cravadas nesta imponente paisagem estão as duas grandes pirâmides do Sol e da Lua, visíveis de vários pontos do município de S. Juan de Teotihuacan. Ao entrar pela porta 2 da zona arqueológica, o visitante caminha alguns metros e, à subida do primeiro lance de escadas, uma surpresa: a gigantesca Pirâmide do Sol, com seus 64 m de altura, é um espetáculo de grande impacto. Há mais ou menos seis séculos, um povo que se autodenominava mexica (os astecas), já visitava esse lugar de ruínas impressionantes:, Essa cidade era Teotihuacan, cujo nome significa literalmente “o lugar onde alguém se torna deus”. As origens de Teotihuacan ainda são muito discutidas. As evidências arqueológicas indicam que o vale de Teotihuacan foi povoado muito antes da era cristã, mas os registros mais efetivos de uma sociedade estatal datam do final da fase Tzacualli (1-150 d.C.). Há mais ou menos 2.300 anos, enquanto no Velho Mundo o Império Romano estava em pleno florescimento, aqui, no continente americano, um grande número de pessoas migrava ao vale de Teotihuacan devido à erupção do vulcão Xitle, que teria destruído Cuicuilco – o então centro regional ao sul do vale do México. Pessoas procedentes de diversas regiões e etnias chegaram a Teotihuacan atraídas pelo clima ameno da região, pela circulação de mercadorias e pelas atividades religiosas. Um levantamento da concentração cerâmica realizado pelo Projeto de Mapeamento de Teotihuacan, dirigido pelo topógrafo francês René Millon, da Universidade de Rochester - Estados Unidos, permitiu calcular a população aproximada em cada etapa do desenvolvimento da cidade. Durante o primeiro século da nossa era, a população atingiu 30 mil habitantes, os quais se agrupavam em bairros, de acordo com sua origem, parentesco ou ocupação. A construção de diversos edifícios públicos, entre eles estavam as pirâmides do Sol e da Lua. A cidade, conforme seu plano-mestre, era dividida em quatro quadrantes, que lhe dava um aspecto semelhante a uma flor de quatro pétalas – era cortada no sentido Norte-Sul pela avenida dos Mortos (assim denominada pelos arqueólogos devido à presença de enterramentos ao longo de suas margens) e no sentido Leste-Oeste pela chamada avenida Leste-Oeste. Entre 150 e 200 d.C. (fase Miccaotli), a cidade cresceu muito, atingindo quase sua extensão máxima – aproximadamente 22 km 2 – e uma população em torno de 45 mil habitantes. Nessa época foi concluída a construção das grandes pirâmides e foram levantados outros edifícios importantes, no estilo Talud-tablero, característico de Teotihuacan, que consiste em uma solução arquitetônica em que se constroem plataformas horizontais sobre uma parede inclinada para lhes dar maior sustentação. Vista da Pirâmide do Sol e da Praça da Lua em Teotihuacan, situada a 45 km da Cidade do México.
Elefante branco. Era esse o apelido pejorativo dado à Usina Hidrelétrica de Itaipu na ocasião da sua construção, durante a década de 1970. A população não apoiava o projeto, que só foi levado adiante devido à mão de ferro dos governos militares. Hoje, depois de três décadas de existência e duas de funcionamento, a hidrelétrica, localizada no rio Paraná, na divisa entre o Brasil e o Paraguai, é responsável pelo fornecimento de 25% da energia consumida por brasileiros e por 95% da demanda paraguaia.A partir de 2005, as últimas turbinas geradoras previstas no projeto original foram instaladas.
Hoje a usina é um exemplo de projeto de sucesso. A hidrelétrica é responsável pelo fornecimento de um quarto de toda energia consumida no Brasil e por 95% da demanda paraguaia. O potencial de Itaipu põe a usina no topo das hidrelétricas de todo o mundo, com uma capacidade de gerar até noventa bilhões de quilowatts/hora por ano. Esse status será mantido mesmo depois da construção da usina chinesa de Três Gargantas que, mesmo com capacidade total de 18.200 megawatts, terá condições de gerar 86,7 bilhões de quilowatts/hora por ano.
Todas as sextas e sábados, às 20h 30min, vale a pena apreciar a iluminação monumental (foto) , um show de sons e luzes, valorizando cada detalhe da imensa obra de concreto. O Centro de Visitantes da Itaipu fica no final da Avenida Tancredo Neves, 12 km do centro de Foz do Iguaçu. Informações pelo fone (45) 3520 6405 ou pelo site: http://www.itaipu.gov.br/
(O mapa destaca a área de 5,5 milhões de km2 coberta pela Amazônia em nove países: Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (arte: Nasa).
(Concepção artística/Instituto Max Planck de Astronomia). Essa descoberta mostra que o que chamamos de discos protoplanetários são de fato protoplanetários --eles formam planetas", como informa o astrônomo indonésio Johny Setiawan, do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha. Setiawan, 33, descobriu o novo planeta com o auxílio de um telescópio do Observatório Europeu do Sul, em La Silla, Chile. A descoberta acaba de ser publicada na revista "Nature".
Desde o século 18 os cientistas acreditam que os planetas nascem do mesmo material de suas estrelas. A idéia foi sugerida pela primeira vez, de maneira independente, pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) e pelo matemático francês Pierre-Simon de Laplace (1749-1827). Eles observaram que os planetas do Sistema Solar estavam todos alinhados no mesmo plano, e isso não poderia ser mera coincidência. Sugeriram que o Sol e os seus planetas haviam se formado de uma grande nuvem de gás e pó.
Estudos posteriores confirmaram a idéia original de Kant e Laplace, e modelos surgiram para explicar a gênese dos planetas a partir desses discos. O problema é que, até agora, faltava um flagrante de planeta-bebê que enterrasse as dúvidas. Isso porque estrelas jovens geralmente são muito ativas, o que atrapalha detecção de planetas com o método mais usado hoje, o da velocidade radial (que registra ligeiros "bamboleios" da estrela causados pela influência gravitacional do planeta). E, em estrelas com mais de 10 milhões de anos, a "placenta" cósmica --o tal disco-- desaparece, varrida pela radiação e pelos ventos estelares.
Em 2003, Setiawan e seus colegas resolveram apostar na "gravidez" das estrelas jovens e monitorar 200 delas -muitas ainda com suas "placentas" circunstelares intactas. Finalmente a busca produziu o resultado esperado.>Aviação e espaço, estão na Revist@-do-@R. Acesse-a, no link posicionado à direita deste blog.
(China, 21/05/2008) - Wang Youqun, 60 anos, foi resgatada nesta quarta-feira após passar 195 horas sob os escombros de um templo destruído.
edras. A aposentada sofreu fratura no quadril e escoriações no rosto.
is atingida pelo maior terremoto que assolou a China nos últimos 30 anos).
Estação de esqui mais austral do mundo, Ushuaia é também uma das novidades da Argentina
A 26 quilômetros de Ushuaia, Cerro Castor promete se tornar um grande centros de esqui da América do Sul.
A cidade de Ushuaia é uma das mais simpáticas da Argentina. Por ser o ponto mais ao sul do planeta, já dá para imaginar como a paisagem é completamente diferente de tudo que existe na América do Sul. Somente a geografia da cidade de Ushuaia, com grandes montanhas indo de encontro ao mar, já valeria uma viagem à região. A paisagem com neve se torna ainda mais encantadora e durante os meses de inverno fica tingida de cinza, branco e tons azulados.
Apesar de ter sido lançada há pouco mais de cinco anos, a estação de Cerro Castor já tem estrutura dos grandes centros de esqui da América do Sul. São 23 pistas e um snowpark com quase 24 quilômetros de área esquiável e seis meios de elevação de última geração.Quem quiser se aventurar pela região, também pode esquiar entre bosques e pequenas matas descobrindo paisagens incríveis. A região fica tingida de cinza e azul durante o inverno Crédito: DivulgaçãoA região fica tingida de cinza e azul durante o inverno.
Uma das paisagens do Cerro Castor. Depois do esqui, nada melhor que um aconchegante restaurante acompanhado de um bom prato e vinhos da região. A própria estação já possui restaurantes e bons bares, mas é em Ushuaia, que já recebe uma grande leva de turistas há muito tempo, que estão as melhores opções. A autêntica culinária de montanha, com suculentas carnes de caça e muitos fondues, estão disponíveis em vários restaurantes da cidade.
A Grande Muralha da China é famosíssima pelo fato de ser a única obra humana que pode ser vista do espaço a olho nu. Era! Tudo isso foi por água abaixo quando em 2004, o primeiro astronauta chinês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei, declarou que a Muralha da China não era visível naquelas condições. A NASA anunciou que o que eles achavam que fosse a construção. Na verdade, o traçado era de um rio entre as montanhas. E reconheceu publica e oficialmente que a Grande Muralha da China não é visível do espaço sem ajuda de aparelhos
Aliás, segundo a Academia de Ciências da China (ACC), outras grandes obras, como as pirâmides do Egito, e...
...até mesmo a hidrelétrica de Itaipu podem ser vistas do espaço a olho nu de acordo com alguns fatores: as condições atmosféricas, a capacidade de interpretar as estruturas vistas da órbita terrestre e, obviamente, a localização do observador.
O Pantanal, é a maior planície alagável do mundo, é o elo de ligação entre as duas maiores bacias da América do Sul: a do Prata e a Amazônica, o que lhe confere a função de corredor biogeográfico, ou seja, permite a dispersão e troca de espécies de fauna e flora entre essas bacias. Está situado na parte alta da Bacia do rio Paraguai a qual possui uma superfície de aproximadamente 500.000 qui
lômetros quadrados. A planície cobre uma área de quase 210 mil quilômetros quadrados, dos quais 70% estão no Brasil (nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), 20% na Bolívia e 10% no Paraguai, (destaque em verde limão, na foto ao lado, tirada de satélite). É uma região única na qual encontram-se o Cerrado (Leste, Norte e Sul); o Chaco (Sudoeste); a Amazônia (Norte); a Mata Atlântica (Sul) e o Bosque Seco Chiquitano (Noroeste). Esta situação, somada aos pulsos de inundação, permite particular diversidade e variabilidade de espécies. A taxa de endemismo é relativamente baixa, porém, conforme exposto, as características múltiplas da região possibilitam a interação entre material genético (animais e plantas) que em outras regiões, não estariam em contato. Muitas vezes encontramos a denominação "pantanais", pois a planície pode ser dividida em onze sub-regiões distintas, cada qual com especificidades quanto ao regime de inundação, drenagem, vegetação e relevo.
Uma das caracterís
ticas marcantes do Pantanal, é seu regime de cheias e secas e a relação entre a parte alta da bacia (planalto) e a parte baixa (planície). Na planície a declividade é, aproximadamente, de 1 a 2 centímetros por quilômetro no sentido norte-sul, e 6 a 12 centímetros por quilômetro no sentido leste-oeste. Esta situação faz com que região funcione como uma grande "esponja" que, durante o período das chuvas, recebe as águas da parte alta, as quais são retidas e escoadas lentamente alcançando o rio Paraguai. Esta situação promove um fenômeno interessante que é a cheia durante um período seco: as águas que entraram há meses na planície nas partes mais altas, por fim chegam em grande volume na parte mais ao Sul, provocando crescida das águas sem que ocorram chuvas em quantidade suficiente para provocar o fenômeno. A água é "retida" na planície através do transbordamento natural dos rios, forma canais e lagunas ou abastece lagoas permanentes e baias. Assim, na cheia, rios, lagoas e riachos ficam interligados, permitindo o deslocamento de espécies. Este processo é um dos principais responsáveis pela constante renovação da vida no Pantanal e pelo fornecimento de nutrientes. Na época de seca, quando a quantidade de água que chega é menor, o escoamento é lento em direção ao rio Paraguai.
Formam-se então, lagoas e corixos isolados, os quais retêm grande quantidade de peixes e plantas aquáticas. Lentamente estes corpos d'água vão secando, atraindo aves e outros animais em busca de alimentos, promovendo a concentração de fauna. Coincide em algumas regiões com a florada de várias espécies, provocando cenários de raríssima beleza. Vale lembrar que o Pantanal é uma das áreas mais importantes para as aves aquáticas e espécies migratórias, que usam a região para abrigo, alimentação e reprodução.Parte de um Sistema. O Pantanal faz parte do maior conjunto de áreas úmidas do mundo. Este "sistema" com cerca de 400 mil quilômetros quadrados, está localizado do vale central que corre de norte a sul dentro da "Grande Depressão da América do Sul" ou "Depressão Sub-andina" da bacia do Prata. Acesse a Revist@-aR, sempre oferecendo assuntos especiais !
Na foto acima, fóssil de réptil de duas cabeças encontado na recentemente na China. Embora eles sejam raros, é possível encontrar répteis com com bifurcação axial como a serpente da foto.
O réptil fóssil de duas cabeças de animal marinho com dois crânios e pescoços encontrado na China, lembra um filme de ficção cientifica: "um réptil de duas cabeças!" Essa descoberta surpreendente foi anunciada pelo paleontólogo Eric Buffetaut, do Centro Nacional de Pesquisa Científica de Paris, juntamente com pesquisadores chineses, em artigo publicado na revista Biology Letters no início deste ano. O exemplar foi coletado na região de Wanfuotang, província de Liaoning. Nessa região são encontradas as rochas da Formação Yixian, que foram depositadas há cerca de 125 milhões de anos, em um tempo que chamamos de Cretáceo Inferior. O esqueleto do fóssil estava praticamente completo, possuindo apenas 7 cm de comprimento – o que equivale a metade de uma caneta. Seu tamanho reduzido aliado a outras características, como as grandes órbitas, levaram aos autores a concluir que se tratava de um animal muito jovem, talvez um recém-nascido. Comparando as feições anatômicas, os pesquisadores concluíram que o animal era um réptil do grupo chamado Choristodira, que nos depósitos de Yixian é representado principalmente pela espécie Hyphalosaurus lingyuanensis. Adultos dessa espécie de réptil marinho chegam a ultrapassar 1 metro de comprimento e vários indivíduos jovens foram encontrados nessas camadas que outrora formavam o fundo de lagos. Dois aspectos desta descoberta surpreendem. O primeiro é o fato em si – um animal de duas cabeças nos remete a criaturas folclóricas ou mitológicas. Talvez as mais conhecidas sejam as mencionadas nos 12 trabalhos de Hércules , uma das mais fascinantes histórias da mitologia grega, com muitos monstros de várias cabeças, como a Hidra de Lerna, que tinha nove! Animais com duas cabeças, apesar de raros, são encontrados nos dias de hoje. Essa malformação, conhecida nos meios científicos como bifurcação axial, é uma das principais deformações de cunho embrionário estudada na especialidade médica chamada de teratologia (do grego teratos = fera, monstro + logos = estudo). No caso de répteis, já foram registrados vários casos de serpentes, lagartos, crocodilos e até tartarugas. Alguns deles chegaram a viver por alguns anos em cativeiros. Outro aspecto surpreendente da descoberta é o fato de se encontrar um organismo fóssil com esta anomalia. Se fósseis são raros, imagina um com duas cabeças... Vários casos em que partes de animais distintos foram colados em uma peça única foram relatados na China – e também no Brasil, infelizmente... Em se tratando de um indivíduo de duas cabeças fica a dúvida: por quanto tempo ele viveu? Seu tamanho diz tudo: mesmo que ele não tenha nascido morto, esse réptil de duas cabeças não sobreviveu por muito tempo – uma característica comum de malformações como esta. Caso tenha vivido por alguns dias ou semanas, a única coisa da qual ele poderia ter se alimentado seriam larvas de insetos ou restos orgânicos que porventura estivessem flutuando na água ou no fundo do lago. Em suma, o "monstrinho de Liaoning" não deve ter vivido o suficiente para meter medo em ninguém...
O executivo paulista Bernardo Hartogs, de 53 anos (no destaque), se prepara para ser o primeiro turista espacial do Brasil em 2009. Hartogs é o único brasileiro na lista inicial de 250 passageiros da Virgin Galactic, que, no ano que vem, espera se transformar na primeira empresa a oferecer vôos suborbitais para turistas a partir de uma base americana no Novo México.
O executivo já participou de um programa de treinamento especial de preparação para o vôo, realizado em novembro passado."Quase chorei quando fizemos a simulação do vôo", conta o paulista, em entrevista à BBC Brasil, por telefone, de São Paulo. "É uma sensação emocionante, indescritível. Mexe com a alma da gente."
Casado e pai de três filhos, o empresário revelou que já fez um plano para a aventura espacial. "Vou levar a aliança da minha mulher, Julia", afirmou.
Bernardo Hartogs trabalha no setor de petróleo e vive entre Londres e São Paulo, onde nasceu.
A data do vôo ainda não foi marcada, mas o brasileiro estará entre os cem primeiros passageiros da Virgin Galactic a viver a experiência espacial.
O nome de Hartogs consta da lista nobre dos chamados passageiros "fundadores" - termo usado pela Virgin para se referir àqueles que já pagaram com antecedência o preço total de US$ 200 mil (cerca de R$ 350 mil) pela aventura espacial.
"Bernardo Hartogs é um dos fundadores e será um dos cem primeiros passageiros a serem lançados ao espaço", para realizar o seu sonho, e pagou com antecedência o preço total de US$ 200 mil (cerca de R$ 350 mil), segundo informou à BBC Brasil, a executiva Louella Faria-Jones, da Virgin Galactic, que participa na Suécia dos preparativos para lançar vôos espaciais turísticos também a partir de uma base sueca em 2012.
Ao lado de Hartogs, figuram na lista nomes como o do físico e escritor britânico Stephen Hawking e o do designer francês Philippe Starck.
Para o brasileiro, a viagem espacial será uma aventura "única e fascinante"."Nunca imaginei que um cidadão como eu, que nunca foi cientista ou astronauta, teria um dia esta oportunidade", disse o empresário. "É inexplicável a sensação de poder embarcar numa nave, alcancar o silêncio do espaço e ver a Terra lá de cima. Isso vai mudar nosso conceito de espaço."
"Durante o treinamento, me disseram que a Nasa (agência espacial americana) já sabe exatamente onde serão instaladas plataformas especiais para receber estes vôos turísticos", revelou o brasileiro.
O empresário afirma que tomou conhecimento dos vôos espaciais turísticos por meio de um executivo David Clarke, da Virgin. "Foi uma história engraçada", diz Hartogs. "Estávamos tomando uma cerveja, quando ele me contou sobre o programa espacial. Quase não acreditei, e disse a mim mesmo: tenho que fazer isso."
Pai de três filhos, o executivo brasileiro diz que a família achou a idéia maravilhosa, apesar da preocupação. Mas o fator perigo, segundo Hartogs, é mínimo. Ele espera embarcar para a aventura espacial no fim de 2009. Sem a companhia da
mulher, ou dos filhos. "Só tem um louco na família", brinca o executivo.
A nave espacial comercial desenvolvida pela Virgin Galactic está agora em fase final de fabricação no Mojave, na Califórnia. Os testes da nave SpaceShipTwo (foto), com oito lugares (seis passageiros e dois pilotos), e sua nave-mãe, White Knight Two (WK2), vão ser conduzidos em julho próximo no Novo México, no sudoeste dos Estados Unidos.
A Virgin Galactic promete aos turistas espaciais uma experiência "maravilhosa e verdadeiramente inesquecível". Os passageiros vão embarcar na SpaceShipTwo, que será transportada pela nave-mãe até uma altura de 15 quilômetros. Em seguida, começa a contagem regressiva para a viagem da nave ao espaço.
Em questão de segundos, os passageiros vão vivenciar a força de uma velocidade três vezes superior à velocidade do som. A nave vai atingir a altitude de 110 quilômetros. Durante cerca de cinco minutos, os turistas vão poder deixar seus assentos para viver a experiência da ausência de gravidade e observar o espaço através de grandes janelas circulares situadas nas paredes e no teto da fuselagem.
A nave inicia em seguida o retorno à atmosfera. Serão, portanto, vôos suborbitais, que atingem o espaço, mas não chegam a realizar uma evolução completa em torno do planeta.
O primeiro turista espacial da história foi o empresário americano Dennis Tito, que, em 2001, visitou a Estacão Espacial Internacional (EEI). No total, cinco pessoas já passaram "férias espaciais" na EEI - um pacote que custa US$ 30 milhões (cerca de R$ 82 milhões) por pessoa. >Acesse o link da "Revista-AR", agora em novo formato, mesclando noticias diárias e notícias permanentes.Vale a pena conferir....
(Visão da Via Láctea, galáxia aspiral onde se localiza o nosso sistema solar: O Sol é uma entre bilhões de estrelas, em foto recente divulgada pela Nasa, obtida pelo seu telescópio Hubble)

Você seria capaz de responder se o maior matador está entre estes três fotos, ou entre os 10 de uma lista dos bichos que mais matam as pessoas ao longo de um ano. É possivel que você vai se surprender ao ler esta matéria: