EFEITOS DEVASTADORES DOS TERREMOTOS
As duas imagens mostram: (1)- Uma rua no centro de Valdivia após o terremoto de 22 de maio de 1960; e (2) um mapa que dá a dimensão e localização da ocorrência do tsunami desde Valdivia ao largo do Oceano PacíficoAntes de falarmos sobre a escala Richter, vamos relembrar o terremoto ocorrido no Chile, no dia 22 de Maio de 1960, o maior terremoto já registrado em todos os tempos, que atingiu todo centro-sul do Chile, incluido as cidades de Valdivia e Concepción, registrando 9.5 pontos na escala Richter, como o mais forte registrado na história da humanidade. O sismo foi percebido em diferentes partes do planeta e produziu um tsunami que afetou diversas localidades ao largo do Oceano Pacífico, como Hawai e Jap
ão e a erupção do vulcão Puyehue. Cerca de 3.000 pessoas faleceram e mais de 2 milhões ficaram feridas por causa desse desastre. Uma curiosidade que poucos sabem: Por conta da gravidade do terremoto, a FIFA esteve em vias de cancelar a Copa do Chile, em 1962 e consequentemente a própria Copa daquele ano, pois ele ocorreu a menos de dois anos da sua realização e nenhum país dispunha de tempo hábil para promovê-la. A Copa foi realizada com muita apreensão e o Brasil conquistou o seu bicampeonato. Recentemente voltei a Santiago, e verifiquei que as novas construções obedecem rigorosos padrões de segurança, especialmente em suas fundações, exercendo o papel de mola, garantindo assim, maior estabilidade aos seus edifícios. Mesmo assim, senti algumas vezes quando estava escrevendo matérias para este blog, a sensação de flutuar, diante do balanço do monitor, enquanto que os objetos que estavam sobre a mesa corriam para o chão. Felizmente, esses pequenos abalos, devem situar-se entre 3,5 e 5,4, na escala Richter , mas ocorrem com alguma freqüência. O Chile é destinado a fortes terremotos porque está cortado pela divisão de duas placas tectônicas; a placa de Nazca] e a placa Sul-americana. A escala Richter, é a medição de energia sísmica liberada por terremotos conhecida como Richter, e surgiu em 1935, idealizada pelo sismólogo americano Charles F. Richter. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, Richter criou um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A escala Richter foi inicialmente criada para medir apenas a magnitude de tremores no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico --o sismógrafo Wood-Anderson. Apesar da limitação original e do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada atualmente. A primeira escala Richter apontou o grau zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, a sofisticação dos equipamentos tornou possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados ao grau zero, e ocorre a medição de terremotos de graus negativos na escala Richter.Teoricamente, a escala Richter não possui limite. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que nove na escala Richter desde que a medição começou a ser feita. De acordo com outras fontes, como a enciclopédia Britannica, tal marca nunca foi alcançada. Veja a tabela:
1- (Menos de 3,5)- Geralmente não se percebe, mas pode ser registrado; 2- (De 3,5 a 5,4 ) - Freqüentemente se sente, e pode causar pequenos danos; 3- (De 5,5 a 6,0 ) - Ocasiona pequenos danos em edifícios; 4- (De 6,1 a 6,9 ) - Podem causar graves danos em regiões onde vivem muitas pssoas; 5- (De 7,0 a 7,9) - Terremoto de grande proporção, causador de danos graves; 6- (De 8,0 p/mais)- Terremoto muito forte. Causa destruição total da comunidade atingida e próximas
Para se ter uma idéia da magnitude do terremoto ocorrido no Chile em 1960, até o momento é a marca recorde de 9,5, matando 3 mil pessoas; o Tsumani no final de 2004, que assolou vários países da Ásia chegou a 9,3 na Escala Richter, porém por ter atingido uma área mais densa matou 300 mil pessoas, o da China, recente, atingiu 7,8 matando em torno de 20 mil pessoas.



Você já tinha visto imagens como estas?





















Cientistas do Instituto Technion, em Haifa (Israel) acabam de bater o recorde de menor Bíblia do mundo – ou, pelo menos, do menor Velho Testamento já impresso. A equipe, liderada por Uri Sivan, diretor do Instituto de Nanotecnologia do Technion, e Alex Lahav, ex-chefe do Instituto de Pesquisas em Microeletrônica, conseguiu “escrever” as 308.428 palavras da primeira parte da Bíblia sobre uma superfície de 0.5mm² de silício, coberta por uma camada de ouro de 20 nanometros. A nanobíblia foi escrita com a técnica de Feixe de Íons em Foco (FIB, na sigla em inglês). Ao se direcionar um feixe de partículas para um ponto sobre a superfície, os átomos de ouro saem desse ponto, expondo assim a camada de silício que estava por baixo. O diâmetro do ponto exposto tem cerca de 40 nanometros. Ao observar as palavras escritas sob um microscópio eletrônico de varredura (SEM, em inglês), os pontos expostos de silício ficam mais escuros que o ouro em sua volta, facilitando a leitura. Ao direcionar um feixe de partículas para vários pontos sobre o substrato, é possível gravar qualquer padrão de pontos, especialmente aquele que represente um texto. Agora, os cientistas estão tentando fotografar a nanobíblia com o SEM. Assim, eles poderão ampliar a fotografia em 10.000 vezes e exibi-la em uma parede gigante na Faculdade de Física do Instituto. Assim, o texto ficará visível a olho nu em um painel de 7m x 7m.





A frase acima, retrata a imprensão exata do conceituado



