/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

segunda-feira, novembro 03, 2008

Fotos: (1) - Teatro do Gigante do mares do tamanho de um campo de futebol; (2) -O majestoso Oasis of the seas; (3) - Um calçadão ladeado por inúmeras lojas, nem parece ser dentro de um navio.
As fotos aqui apresentadas são da "Agência de Viagens Mundo Cruzeiros". Central de Vendas - fones: (11) 3555-8999 e (19) 3842-2026. Site: www.mundocruzeiros.com.br Quando 5.400 turistas partirem da Flórida, Estados Unidos, em dezembro de 2009, os mares receberão o maior navio transatlântico do mundo, o Oasis of the Seas. Ele ocupará o posto que um dia foi de, entre outros, Titanic, Queen Elizabeth e Queen Mary II, e terá destaques como anfiteatro do tamanho de campo de futebol, piscina com ondas, uma réplica do Central Park de Nova York, parque de diversão com carrossel e bar-elevador que se movimenta na superfície. “A notícia aguça a curiosidade e é sempre um avanço tecnológico pelas características necessárias à construção”, garante Eduardo Nascimento, presidente da Associação Brasileira de Representantes de Empresas Marítimas (Abremar). “O lançamento de navios segue o objetivo de se investir na melhoria das opções de lazer para os hóspedes apreciarem, cada vez mais, a experiência de um cruzeiro”, acrescenta Ricardo Amaral, diretor de marketing da empresa de cruzeiros Sun & Sea International. Com custo estimado em 610 milhões de libras (R$ 2,3 bilhões), o Oasis of the Seas terá 360 metros de comprimento por 47 m de largura. Em 16 andares, contará com parque tropical e corredores com vegetação nativa da Mata Atlântica. Em roteiros de 7 dias, o navio percorrerá ilhas do Caribe e a costa do México.
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sábado, novembro 01, 2008

Lançamento..Literário: Câmera de Araquém Alcântara capta rostos e paisagens da Chapada Diamantina - (BA)Fotos: (1) - Poço encantado uma da belezas naturais da Chapada Diamantina pelos olhos de Araquém Alcântara e muito mais: (2) - Uma linda queda d´àgua no clique de Araquém; (3) - O livro mostra caras e onde vivem os nativos do local. (4) - Uma linda queda d´água; (5) - Arco-íris colore a tarde num morro da chapada; (6) - As cores da natureza se misturam nas fotos das águas da chapada.
Ganhador do Prêmio Jabuti de Fotografia em 2006 com o livro "Amazônia", Araquém Alcântara registra desta vez outro paraíso natural brasileiro. "Chapada Diamantina", título homônimo do local fotografado por ele, foi lançado recentemente e reúne uma gama de imagens que retratam esse incrível pedaço do sertão da Bahia. Privilegiada pelos efeitos da natureza, a região da Chapada Diamantina abriga um mar de morros, dispostos num sobe-e-desce verde e marrom. A publicação, projeto antigo do fotógrafo nascido em Florianópolis, é rica em animais exóticos e paisagens exuberantes, mas também retrata olhares marcantes e singelas expressões de crianças e adultos. Nesse livro, Araquém Alcântara, que define a Chapada como "um oásis em pleno sertão", capta, em preto-e-branco e em cores, os diferentes momentos de queda de água das cachoeiras, os efeitos do brilho da luz do Poço Encantado e o céu 'diamantino', composto por um degradé de cores que vai do azul-claro, passa pelo roxo e violeta e chega no azul quase negro. Não poderiamos deixar de recomendar este livro tão precioso, chamado Chapada Diamantina, de autoria do premiado Araquém Alcântara, com projeto gráfico de Fernando Mozer. Editora: Lançamento da Editora Terra.








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quarta-feira, outubro 29, 2008

ENTENDA O INÍCIO DA CRI$E NORTE-AMERICANA/MUNDO
A crise que afeta o mercado financeiro nos Estados Unidos e arrasta os negócios no mundo todo tem o foco na saúde do sistema bancário norte-americano. A origem do problema são as hipotecas. Com o baixo juro nos EUA - praticados entre 2001 e meados de 2004 - e as boas condições de financiamento, muitas pessoas compraram imóveis e se endividaram.
Mas o juro subiu, a economia desaqueceu e a inadimplência aumentou. Os bancos que emprestaram dinheiro começam a mostrar o rombo. Além disso, o preço dos imóveis caiu. Pagando uma prestação mais alta e com o valor do bem menor, os norte-americanos reduziram o consumo. Isso, não só afeta a economia norte-americana, como já está influenciando de forma negativa as economias no mundo todo. Um dos primeros reflexos
São observados nas oscilações que se verificam nas bolsas de valores dos mais distantes continentes do planeta. Claro, que gradativamente toda a economia mundial já começa a sentir o efeito dominó.
O Brasil atual, mesmo estando em condições melhores, com alto volume de reservas, não passará incólume diante desta grande crise, que já mostra os seus primeiros impactos na nossa economia, com a desorganização das finanças das famílias. Com a redução do crédito disponível nos EUA, pode haver redução no consumo e conseqüente recessão no país. Isso, certamente vai fazer com que os EUA comprem menos produtos do Brasil. Além disso, a menor liquidez no mercado global pode fazer com que os investidores prefiram investir em papéis de menor risco, como os do Tesouro dos EUA, tirando dinheiro de mercados emergentes como o brasileiro.
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segunda-feira, outubro 27, 2008

A DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA
Assentamento ou DESMATAMENTO ? A situação da Amazônia é cada vez mais preocupante e os estudos confirmam o risco crescente do que mais se teme: a destruição da floresta. O resultado do relatório ‘Os círculos viciosos da Amazônia: seca e fogo na estufa", revelou que a mudança climática e o desmatamento podem destruir ou pelo menos danificar gravemente 55% da mata até 2030. Ainda de acordo com o documento, o desmatamento da floresta (foto) pode liberar entre 55,5 e 96,9 bilhões de toneladas de dióxido de carbono nas próximas décadas, ou seja, o equivalente a mais de dois anos de emissões globais de gases do efeito estufa. Além disso, a destruição da área, segundo o boletim, eliminaria um dos principais estabilizadores do sistema climático global. O cientista Dan Nepstad, do centro de pesquisa Woods Hole, de Massachusetts, advertiu que “a importância da floresta amazônica para o clima global não pode ser minimizada”. Ele lembrou que a floresta “não só resfria a temperatura do mundo, mas é, ao mesmo tempo, uma fonte de água doce, de tal magnitude que poderia bastar para influir em algumas das grandes correntes oceânicas”. O texto estima que o aquecimento global reduzirá as chuvas na Amazônia em mais de 20% durante esse período. Isso provocaria um aumento em mais de dois graus centígrados nas temperaturas locais, e de até oito graus centígrados durante a segunda metade do século. O estudo revela as conseqüências dramáticas para o clima global e local bem como o impacto na vida das pessoas que moram na região. As tendências atuais de expansão da fronteira agropecuária, queimadas, secas e extração predatória de madeira estão entre os fatores apontados como principais percussores dos ciclos viciosos da Amazônia. Se as chuvas na região diminuírem em 10% no futuro, como têm antecipado os cientistas, outros 4% da floresta serão prejudicados pela seca, chegando a destruição a quase 60%. Segundo especialistas, se não houver um corte drástico nas emissões de gases do efeito estufa por parte dos países desenvolvidos, todos os esforços não serão suficientes para evitar a destruição da Amazônia. E a destruição da floresta vai tornar a sobrevivência da humanidade no planeta muito mais difícil.
Para conhecer o photolink e a Revist@--@r, é só linkar!

sexta-feira, outubro 24, 2008

CATARATAS DO IGUAÇU As Cataratas de Iguaçú) são uma reunião de quedas no Rio Iguaçu (Bacia do Paraná), localizam-se dentro do Parque Nacional do Iguaçu no Brasil e no Parque Nacional Iguazú na Argentina que, somados, correspondem a 250 mil hectares de floresta protegida.O Parque do lado argentino foi criado em 1934; e o brasileiro, em 1939, com o propósito de administrar e proteger o manancial de água que representa essa catarata e o conjunto do meio ambiente ao seu redor. Os parques tanto brasileiro como argentino passaram a ser considerados Patrimônio da Humanidade em 1984 e 1986. Historicamente, as Cataratas do Iguaçu foram descobertas em 1542 por Dom Álvar Núñes Cabeza de Vaca.
No lado esquerdo (desta foto), o Brasil; lado direito, a Argentina, no centro, A Garganta do Diabo. As cataratas têm cerca de 300 quedas, com altura superior a 70 metros ao longo de 2,7 km do Rio Iguaçu. A Garganta do Diabo (Garganta del Diablo), em forma de "U" com 150 metros de largura e 70 metros de altura é a maior de todas e marca os limites de Brasil e Argentina. A maioria das cataratas fica em território argentino, mas é do lado brasileiro que se tem a melhor vista.O nome Iguaçu vem das palavras da língua guarani y (água) e guaçu (grande). A lenda diz que a virgem Naipi havia sido escolhida para casar com o Deus M'Moy, mas apaixonou-se pelo índio Tarobá e este por ela. O casal apaixonado resolveu fugir antes que Naipi fosse entregue ao Deus e desceu o rio em uma canoa. Ao descobrir a fuga, o Deus M'Boy, na forma de uma cobra gigantesca, penetrou na terra e retorceu-se, criando um grande abismo onde precipitaram-se os fugitivos. Naipi foi transformada em uma pedra constantemente açoitada pelas águas e Tarobá em uma palmeira à beira do abismo, condenado a contemplar eternamente sua amada sem poder tocá-la.Curiosidades: A frase "Pobre Niágara" foi exclamada pela primeira-dama dos EUA, Eleanor Roosevelt, ao contemplar as Cataratas do Iguaçu fazendo uma comparação com as Cataratas do Niágara, em sua visita ao Brasil. Na época das cheias chegam a ser a 3ª maior do mundo em volume de água.
Como chegar?>>>De avião - Há vôos diários partindo das principais capitais do país
>>>De carro - Vindo do Norte ou do Sul, acesso pela BR-116 até Curitiba e BR-277
>>>De ônibus - As empresas São Geraldo (0800-704-3496), Pluma (0800-646-0300) e Nova Integração (
http://novaintegracao.com.br) têm saídas das principais capitais do país.

sexta-feira, outubro 17, 2008

ASPEN - O POINT DA NEVE
TRÊS, DAS QUATRO MONTANHAS: Aspen (à esq.) Highlands (centro) e Buttermilk
Aspen, nos Estados Unidos, atrai número recorde de brasileiros e oferece diversas opções para quem não quer apenas esquiar. O Brasil é o terceiro país que mais envia turistas a Aspen.
A famosa estação de esqui de Aspen, no Colorado, Estados Unidos, é conhecida no mundo todo por seu complexo de quatro montanhas de neve sempre fofa: Aspen Mountain, Highlands e Snowmass (que não aparece na foto). É para lá que vão milhares de americanos e estrangeiros durante a temporada de inverno, de dezembro a abril.
PARAÍSO - A neve das montanhas de Aspen é do tipo powder, considerada a mais fofa e melhor para esquiar.
Mas, além de simplesmente esquiar e fazer snowboard, muitos turistas procuram essa pequena cidade de cerca de 10 mil habitantes, encravada no meio das Montonhas Rochosas, para aproveitar os bons restaurantes locais, os muitos bares que tocam todos os tipos de música e as lojas de grifes famosas.
E não é a toa que os brasileiros procuram a cidade. Além de esqui e snowboard, Aspen tem atividades diferentes das oferecidas por outras estações de esqui.
A rotina de Aspen começa cedo. As estações de esquiestão abertas ápenas entre as 9 e 15 hora. Com isso, a cidade fica praticamente vazia nesse período. É até dificil encontrar restaurantes abertos para o almoço, porque o usual é comer nos intervalos do esqui. A maioria dos estabelecimentos só funciona a partir das 17h. Depois de ficar metade da tarde na montanha, o costume é descansar um pouco no hotel e então sair para o jantar. Depois de jantar, o passo seguinte é sair para um drink ou para dançar. O The Red Onion é o bar mais antigo da cidade. Fundado em 1892. Em sua parede há um espaço reservado para apostasem times de futebol americano, rúgbi e hóquei no gelo. As oites são agitadas no Whiskey Rocks e o som fica por conta de bandas alternativas que se sucedem numa forma de karaokê. Enfim há de tudo para as pessoas de todas as atividades, inclusive intensa atividade cultural. Assim é Aspen!
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quinta-feira, outubro 16, 2008

Lima:
ONDE O PERU É MAIS PERU
Fotos: (1)- A bandeira tremula na Praça das Armas; (2) - O claustro da Igreja de São Francisco; (3) - O romântico Bar La Rosa Náutica; (4) Machu Pichu, uma das sete maravilhas do mundo moderno. A cidade sagrada dos Incas.Charme colonial, sítios arqueológicos e ceviches incríveis em meio a um trânsito insuportável. Lima é bem mais que uma escala rumo a Machu Pichu. O Peru não é um país, mas vários países, disse certa vez o escritor local (e político frustrado) Mario Vargas Llosa. E, se o Peru são vários países, Lima são muitas capitais.A cidade de 8 milhões de habitantes - um terço da população do país - é pulverizada, dividida em distritos administrativos autônomos, como Miraflores, Barranco, San Isidro. A (tentar) uni-los, um trânsito caótico, como nem em São Paulo você terá visto. Fundada como "Cidade dos Reis" em 1535 pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, Lima foi capital do vice-reino do Peru, crucial no Novo Mundo. Hoje é habitada por um povo simpático e mestiço. A cidade, que tem um péssimo sistema de transporte público, é tomada por taxistas buzinando a qualquer hora do dia e da noite para seduzir o passante. Se assusta pelo sua infra-estrutura (e pelas muitas casas sem telhado, já que raras vezes chove), mesmo assim, exala um charme literário e boêmio nas ruelas da região de Barranco e é também digna de ser considerada Patrimônio da Humanidade pelas construções espanholas do centro colonial.
Lima se revela de mil jeitos. Na salsa, o tempero crioulo, e num pisco sour à beira do Pacífico - ou nas ruínas de um sítio arqueológico em plena zona urbana. Lima se revela no cheiro dos frutos do mar, do mar, das cevicherias, das chifas (restaurantes chineses), dos restaurantes sofisticados de San Isidro. Nas cores, várias, que pipocam nos mercados de artesanato, nos drinques dos cafés e bares moderninhos, na banquinha da senhora que vende doces típicos na praça. E em sua gente. Nos surfistas, pranchas nas picapes, que vão pegar onda nas praias de pedra de Miraflores; nas garotas, jeans justíssimos, gingado latino, a caminho das calientes baladas num sábado à noite.Chegar à capital do Peru é sempre um susto. O confuso aeroporto de Callao, cidade colada à capital, uma Guarulhos de Lima, anuncia o pior dos mundos. Mulheres berram em casas de câmbio improvisadas, homens em bando oferecem transporte. Primeira dica: tome cuidado com os taxistas. Como boa parte deles é ilegal, não deixe sua bagagem no porta-malas do carro. A probabilidade de vê-la ir embora em velocidade é grande. Hotéis de Miraflores e Barranco oferecem serviço de traslado desde o aeroporto.
A partir de hoje, e em todas às 6as-feiras, o nosso blog será dedicado ao turismo nacional e internacional

quarta-feira, outubro 15, 2008

PLANETA TERRA EM FOCO (Dos colaboradores em Houston-TX, Bruno e Roberto Júnior)
(Confira estas imagens impressionantes registradas a bordo da Estação Espacial Internacional) A singularidade dos traços da cordilheira do Himalaia (na primeira foto) e o brilho da Lua cheia, posta sobre o contorno do planeta Terra. Esta é uma viagem que ultrapassa as barreiras da imaginação, em um vôo que vai além da superfície terrestre e do alcance da visão. Esta é apenas uma amostra do fantástico acervo fotográfico coletado pelo norte-americano Leroy Chiao. Entre outubro de 2004 e abril deste ano, esse astronauta comandou a décima tripulação instalada na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Durante esse período, Chiao pôde experimentar e se apaixonar por uma prática exercida há mais de 30 anos: a de fotografar nosso planeta do espaço. As imagens da Terra vista do espaço encantam e trazem luz ao olhar do astronauta, como revela o depoimento publicado no site da agência espacial norte-americana (Nasa). "Fotografar no espaço fez aflorar meu lado artístico”, afirma Chiao, que é engenheiro químico de formação. “A beleza da Terra foi inspiradora, tentei buscar novas saídas para capturar e expressar essa beleza.” Os registros fotográficos obtidos por Chiao chegam a 24 mil (uma média de mais de cem fotos por dia), e servem como base para estudos científicos em nosso planeta. Fenômenos meteorológicos, geográficos, obras da natureza e aquelas construídas pelo homem foram fotografados como parte de sua missão.
Fotografar nosso planeta é uma das atribuições dos astronautas da ISS, lançada em 2000. A estação gira em torno da Terra a 370 km de distância e serve como base para realização de experimentos que não podem ser feitos em terra firme. Muitos deles, buscam viabilizar a sobrevivência humana no espaço, em ambientes sem gravidade. O objetivo é um dia, é levar o homem ao planeta Marte e, quem sabe, mais longe.

terça-feira, outubro 14, 2008

Brasileiro bate recorde: a mais rápida volta ao mundo de moto

O brasileiro Rodrigo Fuúza, de Minas Gerais, (na foto, a caminho do Canadá), fez a mais rápida volta ao mundo de moto. Se loucura valesse medalha de ouro, o aventureiro profissional, esse mineiro seria mais um dos brasileiros a emocionar o país subindo no pódio e cantando o hino. Mas, mesmo sem direito a desfile em carro aberto na volta ao país, chega ao Brasil com um recorde e a sensação do dever cumprido. Ele entra para o Livro dos Recordes e para os registros da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) pela mais rápida volta ao mundo pelo Hemisfério Norte de moto. Foram 89 dias em cima de sua moto 250 cilindradas. O percurso foi de 36 mil quilômetros, incluindo 11 mil quilômetros nas difíceis paisagens siberianas, de Moscou a Vladivostok (na Rússia), percorrendo os seguintes países: Depois de partir Lisboa (Portugal), no dia 4 de junho se 2008, passou por Madrid e Zaragoza (Espanha), Marselha e Mônaco, (França), Vaticano e Veneza (Itália), Viena (Áustria), Praga (República Tcheca), Lodz e Varsóvia, (Polônia), Minsk (Bielo Rússia), Moscou, Gorky, Kazam, Kapysky, Petropavlovsky, Omsk, Novasebirsk, Bysky e Kosagage, (Rússia), Olgu e Waan Baatos (Mongólia), Dalong e Pequim (China, durante as Olimpíadas), Seul (Coréia do Sul), Pyongyang e Pusan (Coréia do Norte), Nagazaki, Hiroshima, Osaka e Tóquio (Japão), Vancouver (Canadá) e Chigago e Nova York (Estados Unidos), onde chegou no último dia 31 de agosto (dia Brasilian Day) .

"A viagem superou todas as minhas expectativas de dificuldades. A paisagem é muito bonita, mas é a mesma coisa, monótona, cansativa para quem está pilotando", conta Fiúza,em entrevista a UOL. "Achei que já tinha conhecido lugares inóspitos, mas nada se compara à Sibéria. Dos 11 mil quilômetros na Sibéria, três mil quilômetros foram de estrada de terra, o que dificultou bastante a vida do motoqueiro. "Foi a região mais complicada de todo o percurso."Entre os perrengues, Fiúza cita as placas em russo, e teve de comprar um mapa em russo, procurava o o próximo destino e desenhava o nome em um papel e colava no tanque da moto, para comparar os caracteres com os das placas (foto acima). Um destaque foi a receptividade do povo russo. "Tinham me dito para tomar cuidado com gangues, mas não tive problemas. Eles foram todos muito gente boa e ficavam curiosos com a minha passagem. "Mesmo com a barreira das línguas, já que ninguém por ali falava inglês, o mineiro até que conseguiu se comunicar, graças à vontade dos locais de quererem entender o forasteiro. Depois de ficar um dia em meio na estrada sem comer, até descobrir que casas sem qualquer identificação serviam refeições na estrada, Fiúza teve que se virar para explicar sua vontade. Depois de um tempo por ali, ele já entrava nas cozinhas para apontar exatamente o que queria. Desgaste psicológico e o cansaço foram os maiores perigos que eu enfrentei. "Quando você viaja de moto, você é o próprio carro. Quando eu parava à noite, depois de viajar das 7h às 23h, tinha que montar a barraca e dormir sujo, com terra no rosto", descreve. "Você só consegue se adaptar depois do momento que passa a não ligar pra mais nada. "Uma noite, ele teve que dormir na estrada, já que ficou sem gasolina a cerca de 40 km do posto. "Posto é modo de dizer. São bombas de gasolina nos quintais das pessoas. Você passa o dinheiro por um gavetinha e a pessoa libera a bomba. Por causa do frio, eles dão um jeito de não sair de casa. O diário de bordo de Fiúza e futuras informações sobre o lançamento do DVD da viagem estão no site do mineiro (http://www.rodrigofiuza.com.br/).
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sexta-feira, outubro 10, 2008

Astronomia
Diretamente de Marte para você Há novidades sobre o planeta vermelho. Vamos conhecê-las?
Em Marte, existe água, assim como uma substância que, na Terra, é consumida por plantas e microrganismos (foto: Wikipedia)
Extra! Extra! As descobertas mais recentes feitas no planeta Marte comprovam: há água no solo marciano, além de uma substância que também existe aqui na Terra em alguns desertos. Em maio, pousou em Marte a sonda Phoenix: uma nave sem tripulação enviada pela agência espacial americana (Nasa). Em julho, em uma amostra de solo marciano coletada por ela, os cientistas descobriram água. Um achado importante, já que a água, em estado líquido, é essencial para a manutenção da vida em todas as formas que conhecemos na Terra. As descobertas, porém, não pararam por aí. Em agosto, sais de perclorato foram identificados no solo do planeta vermelho. Essa substância – que também está presente na Terra, em lugares como o deserto do Atacama, no Chile – é absorvida, em nosso planeta, como fonte de energia por organismos que vivem em condições extremas. “Algumas plantas, como cactos e arbustos, por exemplo, absorvem essa substância. Alguns microrganismos também consomem o perclorato no solo, que pode ser utilizado até em fogos de artifício e em combustível para foguetes”, conta Eder Cassola Molina, pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, da Universidade de São Paulo. Análises de solo feitas pela sonda Phoenix trouxeram novidades a respeito do planeta vermelho (foto: Nasa). A localização de água e de sais de perclorato em amostras de solo marciano aumentou a curiosidade dos cientistas sobre a possibilidade de existência de vida no planeta vermelho. Sabe por quê? “Na busca por condições de vida extraterrestre, estas descobertas são muito importantes e podem reavivar a possibilidade da existência de algum tipo de vida em algum momento na história de outro planeta”, explica Eder Molina. As análises do solo marciano, porém, ainda não terminaram. Os cientistas responsáveis pela missão em Marte resolveram divulgar informações – como a descoberta do sal de perclorato – assim que as receberam, mesmo antes de confirmá-las por outros métodos de pesquisa. Uma maneira de fazer o público acompanhar passo a passo o desenvolvimento das descobertas científicas. Vale, porém, o alerta: as amostras do solo marciano analisadas são mais ou menos do tamanho de uma colher de café, coletadas de uma região específica onde a Phoenix pousou. Muito mais pode haver em outros locais. Por isso, as amostras não representam Marte por completo. Mas a missão continua e até lá outras novidades podem surgir. Portanto, fique atento às notícias sobre Marte!
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terça-feira, setembro 30, 2008

Paleontologia

Gigante Dinossauro, de até 20 metros viveu há 65 milhões de anos, é o maior já descoberto no Brasil
Representação artística de vários espécimes de Uberabatitan ribeiroi. Esses dinossauros habitavam a região do atual Triângulo Mineiro, mediam entre 15 e 20 metros de comprimento e pesavam cerca de 14 toneladas (arte: Rodolfo Nogueira). Fonte: "Ciência-Hoje"
A região onde hoje é o Triângulo Mineiro foi o lar de um verdadeiro gigante, há cerca de 65 milhões de anos. O Uberabatitan ribeiroi, que habitou a área no fim do período, o Cretáceo Superior, é o maior dinossauro já descoberto no Brasil, com mais de 15 metros de comprimento. Uma reconstrução do esqueleto desse réptil foi apresentada nesta na última quarta-feira, e ficará exposta ao público no Rio de Janeiro até o fim de outubro, antes de seguir para o Museu dos Dinossauros, em Uberaba (veja detalhes ao final da matéria). Os fósseis do Uberabatitan foram descobertos por uma equipe internacional de cientistas junto à BR 050, a cerca de 30 km da cidade de Uberaba. A equipe incluía pesquisadores do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Museu dos Dinossauros de Uberaba e da Universidade Nacional do Comahue (Argentina). Foram encontrados 198 ossos em bom estado de conservação e 100 fragmentos. Os fósseis, descobertos em escavações entre 2004 e 2006, pertencem a três indivíduos de proporções e tamanhos diferentes. De acordo com o paleontólogo da UFRJ Ismar de Souza Carvalho, um dos autores da descoberta, esta foi a maior escavação já realizada no Brasil para a retirada de um dinossauro. “Foram mais de três anos de trabalho e cerca de 300 toneladas de rocha retiradas durante a escavação”, explica. “Nunca foi realizada uma escavação semelhante no país em número de pessoas envolvidas”. Um dos últimos do Cretáceo A nova espécie foi descrita em artigo publicado na revista Palaentology. O U. ribeiroi era herbívoro do grupo dos saurópodes e tinha entre 15 e 20 metros de comprimento, cerca de 3,5 metros de altura e tinha um peso estimado entre 12 e 16 toneladas. Por ter sido encontrado entre formações rochosas na fronteira entre os períodos Cretáceo e Terciário, os pesquisadores acreditam que se trata de um dos últimos dinossauros do Cretáceo no Brasil. “O conjunto dos fósseis revela um alto nível se estresse ecológico”, afirma Carvalho. “Esses animais podem ter sido extintos por conta das sucessivas mudanças climáticas ocorridas nessa transição”. Segundo os pesquisadores, os animais viviam em um ambiente de clima sazonal, com fortes inundações e períodos prolongados de seca. Os fósseis descobertos em Uberaba pertenciam ao maior grupo de saurópodes encontrado em um único local, junto com fósseis de uma outra espécie, o que leva à hipótese de que os animais tenham morrido em um evento catastrófico.
A réplica do esqueleto Uberabatitan ribeiroi estará exposta ao público, 24 de outubro na Casa da Ciência da UFRJ, na Rua Lauro Muller, 3, Botafogo, Rio de Janeiro, com entrada gratuita. A Casa da Ciência fica aberta de terça a sexta, de 9h até 20h, e sábado e domingo, de 10h até 20h.
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quinta-feira, setembro 18, 2008

Tribos Indígenas vivem como antes de 1500
Só este ano, o Brasil e o mundo conheceram índios que ainda vivem isolado na Amazônia Esta faz parte das primeiras fotos tiradas no Acre, pela Funai, que as divulgou no início de junho deste ano, e que já rodou o mundo, mostrando índios pintados com urucum - como se estivessem prontos para a guerra - chegando a atirar flechas no avião da Funai, onde estava o fotógrafo que tirava estas fotos.
Se a Lua e todos os planetas que compõem o nosso sistema solar, tivessem algum um tipo de vida, nós, já teriamos conhecido com detalhes o biotipo de cada um desses seres. Quem sabe alguns já estariam sendo aproveitados em comerciais de TV. Mas o que chega a surpreender a todos nós, habitantes do planeta Terra, é como essas tribos foram encontradas no seu primitivismo, conservadas como se Cabral ainda não tivesse descoberto o Brasil em 1.500. Dezenas de tribos até recentemente, eram desconhecidas de todos nós brasileiros e conseqüentemente, das populações de todo o planeta. Só agora, e assim mesmo através das janelas de um avião, tomou-se conhecimento da existência desses grupos indígenas que ainda vivem na Amazônia totalmente isoladas em pleno século 21.
Segundo a Funai, eles podem ter fugido da selva amazônica peruana, onde o avanço da exploração ilegal de madeira ameaça seu território. A atitude agressiva deles pode significar que tenham sido atacados por madeireiros ilegais.
De acordo com especialistas, a tribo é nômade, ou seja, vive em constante deslocamento atrás de comida e água pela floresta, sem se fixar por muito tempo num mesmo lugar. Estudiosos defendem que, para preservar a cultura dos índios, eles não devem ser contatados.
Segundo a Funai, desde 1910, grupos isolados de índios vêm sendo monitorados em regiões remotas da Amazônia. Estima-se que possa haver 55 pequenas tribos isoladas na região (como mostra o mapa acima). No mundo todo, haveria cerca de 100 grupos nativos sem contato com estranhos.
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sexta-feira, setembro 12, 2008

O trem da morte
Histórias do trem que ligava o Brasil à Bolívia
O nome assusta, mas não é bem o que parece. Não significa que aqueles que embarcaram no tal trem - que ligava o Brasil à cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia – morriam durante a viagem. Mas a história também não é tão clara assim...existem muitas vertentes criadas e alimentadas de boca em boca. Uma é sobre a epidemia de febre amarela que atingiu a Bolívia há muitos anos e o trem era usado para transportar doentes. A epidemia passou, mas a fama ficou.

No passado, o trem ligava Bauru - no estado de SP a Santa Cruz na Bolívia. Hoje, apenas o trajeto no mapa. Outra hipótese é a de que, durante as décadas de 70 e 80, a Bolívia passava por uma grave crise econômica e ocorriam muitas brigas e assaltos nos trens. Há quem diga que, como no Rio de Janeiro, muitos passageiros viajavam em cima dos vagões por falta de dinheiro e no trajeto corriam o risco de cair e morrer ou algum vagão de carga poderia descarrilar ao longo do percurso. Outros dizem que o perigo estava apenas nas classes mais econômicas, hoje proibidas aos turistas. Um novo apelido é somado à lista nos anos 90, o “Trem do Pó”, referência aos traficantes que transportavam a cocaína da Bolívia para a fronteira brasileira e para a Europa. Até a década de 80, Bauru estava no roteiro da viagem. O trecho foi sendo abandonado nos anos 90 e até hoje está desativado. No ano passado, a linha foi retomada apenas para cargas, apesar das más condições das linhas férreas e da baixa velocidade.
Philipe Karat, estudante de Engenharia Aeronáutica, fez a viagem no “Trem da Morte” em 2005. Ele conta que escolheu o trem pela sua história, além de ser a melhor maneira de se fazer o trajeto devido às condições precárias das estradas bolivianas. “Uma viagem semelhante à de trem, que dura dezessete horas, de carro levaria três dias”. Para Philipe o ponto negativo é a impossibilidade de parar no caminho para conhecer alguma coisa interessante.
O jornalista Ricardo Torres também se aventurou no Trem da Morte. “Acho que é o melhor transporte coletivo para quem não tem pressa e sabe que viajar é muito mais do que chegar ao destino pretendido, além de ser uma maneira de cumprir com a tradição mística desta viagem. Fui numa classe do trem que não tem tanto conforto como a primeira classe, mas é bem razoável. Dá para deitar um pouco e relaxar, enquanto se assiste a um filme pirata no teto do vagão. Há muitas pessoas dormindo nos corredores, algumas ficam perambulando à noite, por isso deve-se ficar atento aos pertences”.
Ricardo completa: “O nome ‘Trem da Morte’ não foi nem um pouco justificado, mas também não é o ‘Trem da Alegria’. Ele é meio decadente, feio e sujo, mas como escreve Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena".

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quarta-feira, setembro 10, 2008

Planeta Faminto - (4) Desde o dia 30 de junho último, esta é a 4a. matéria que "Arquivos de um Repórter", publica sobre a "Fome no Mundo", baseado a partir da advertência da ONU, ao apresentar dados dramáticos o crescimento demográfico que se tornará dramático em meados deste século, quando dos atuais 6,7 bilhões de pessoas, o planeta terá uma população de 9 bilhões de habitantes,no ano de 2.050. Nesse documento foi citada a falta de perspectativa para os jovens do futuro, com agravamento da fome e da sede, especialmente, nos países mais pobres. Hoje no planeta, 850 milhões de pessoas sofrem de desnutrição, e a força da atual alta de preços arrastou mais 100 milhões de pessoas para a indigência. A subnutrição mata uma criança a cada cinco segundos. A região mais atingida é a África Subsaariana - ao sul do deserto do Saara -, que quase não produz comida e importa metade do trigo e 84% do arrôs que consome. Naquela região, 21 dos 36 países sofrem com a crise. O problema ainda não é a falta de alimentos, mas a falta de renda.Se continuarmos acreditando que tipo de problema não nos diz respeito, estaremos mergulhando todos juntos para o caos. Felizmente, algumas famílias articuladas, já encaram a aproximação dessa dura realidade, não aceitando que aqueles que comandam seus rebanhos religiosos lhes imputem pecado pelo controle da natalidade. Na verdade, fala-se em nome uma ética, coberta de hipocrísia, como se esses segmentos desconhecessem a realidade de estatísticas desanimadoras.
Brasil, uma luz no fim do túnel
Em meio à crise mundial, o Brasil é uma rara excessão, podendo se considerar a "última grande fronteira de produção agrícola", aposta Antonio Márcio Buainain, especialista em Econômia Agrícola. O País é um dos maiores produtores e tem ainda potencial para expandir. "Isso nos permite contribuir para reduzir essa distorção. Mas é preciso infra-estrutura", alerta ele. O fato do Brasil ter a maior área agrícola do mundo pode nos deixar longe do risco de passar fome por falta de comida e ainda aumentar nossa relevância no cenário internacional. Por outro lado, especialistas garantem que o Brasil é o único país tropical com tecnologia avançada e estrutura de pesquisa agrônoma ampla e de qualidade. Ademar Ribeiro Romeiro, chefe do departamento de Agroeconomia da Universidade de Campinas (Unicamp),cita a Europa para dar a dimensão exata da imporrtância brasileira nessa crise. Ele diz que, naquele continente, além de não haver mais espaço físico livre para o cultivo, o custo de produção é alto e os agricultores precisam de muita ajuda do governo para trabalhar (os chamados subsídios). Isso não acontece por aquí. "O Brasil pode dar respostas muito rápidas, de um ano para outro. E pode ser o produtor mundial, tanto de alimentos quanto de biocombustíveis. Ocupamos 16% de nossa área disponível para plantio, sem contar a Amazônia. Falo só das áreas abertas, para gerar comida e energia. E a produção de álcool ocupa menos de 3% do espaço disponível para isso", esclarece Romeiro, que chama de rídiculo o temor de faltar comida por causa dos biocombustíveis.
Amanhã, nosso blog estará apresentando as quatro aeronaves que protagonizaram o mais ousado ato de terrorismo da História da Humanidade, no dia 11 de setembro de 2001. Não perca!
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sexta-feira, setembro 05, 2008

DENGUE: VACINA AINDA VAI DEMORAR Pesquisadores brasileiros estão envolvidos em duas diferentes estratégias de desenvolvimento

Atualmente há sete iniciativas em diferentes estágios de desenvolvimento para a obtenção de uma vacina capaz de imunizar humanos contra os quatro tipos de vírus da dengue mas vai levar tempo até que um composto eficaz esteja disponível no mercado (na imagem, o tipo 2), fornecido pelo Centers for Disease Control and Prevention.
A má notícia para quem aguarda uma vacina contra a dengue é que será preciso esperar mais alguns anos até que um composto eficaz esteja disponível no mercado. A boa é que existem grupos de pesquisadores brasileiros envolvidos em duas diferentes abordagens que buscam uma vacina – uma delas, está sendo desenvolvida exclusivamente no país. Os principais desafios enfrentados nessa busca foram tema de uma mesa-redonda na reunião anual da SBPC. Atualmente, há em curso sete iniciativas em diferentes estágios de desenvolvimento na corrida por uma vacina tetravalente, capaz de imunizar humanos contra os quatro tipos da dengue. A abordagem mais próxima de chegar a um composto eficaz é a desenvolvida pela multinacional francesa Sanofi-Pasteur. “Esse grupo está em busca de parceiros para começar a terceira e última fase de ensaios clínicos com humanos”, conta o epidemiologista Expedito Luna, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP). Caso os resultados desses testes sejam satisfatórios, a vacina francesa poderia chegar ao mercado dentro de cerca de três anos. Um inconveniente dessa abordagem é a necessidade de três doses do composto para promover a imunidade completa dos voluntários contra os quatro tipos de vírus. Esse é um obstáculo enfrentado por todas as estratégias em desenvolvimento, na avaliação da bioquímica Elena Caride, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “É consenso entre os especialistas que teremos que fazer uma vacina de múltiplas doses para conseguir 100% de resposta para os quatro sorotipos”, avalia.
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terça-feira, setembro 02, 2008

Na manhã de 27 de maio de 1941, no auge da Segunda Guerra Mundial, naufragava o encouraçado Bismarck, uma das mais perfeitas peças navais da Alemanha nazista, depois de histórica batalha contra a esquadra inglesa, a 965 quilômetros a oeste do Porto de Brest, na França. A artilharia certeira do Bismarck foi responsável pelo naufrágio do HSM Hood, orgulho da frota britânica, matando 1.400 pessoas. Atacar o Bismarck virou ponto de honra para os britânicos, que, num brutal bombardeio, destruiram suas quatro torres, demoliram sua estrutura e incendiaram o seu convés. O navio de 50 mil toneladas afundou com cerca de 2.000 mil marinheiros. Só 115 sobreviveram.
A história oficial - Depois de 61 anos, dois pequenos veículos robotizados operados por contrôle remoto (ROVs,) mergulharam a 4.785 metros de profundidade e trouxeram à tona uma diferente versão do naufrágio. Comandados por James Cameron (foto à esq.), diretor do filme Titanic, os dois robôs que ele e o irmão criaram para fazer as filmagens, atravessaram alguns dos 2.800 buracos deixados pelo bombardeio na armadura do encouraçado nazista. "Os buracos estão concentrados em quatro lugares na parte lateral, o que é uma prova da força da armadura. "Olhamos por baixo dela para tentar encontrar os danos causados pelos torpedos e descobrimos uma coisa interessante", diz Cameron. Segundo ele, os ROVs, projetados pelo próprio diretor e seu irmão, revelaram que, mesmo que os torpedos tenham penetrado o casco interno e a fina parede do tanque de combustível, a divisória do porão não foi rompida.
O Bismarch afundou em apenas 15 minutos. Se ele tivesse naufragado somente devido ao bombardeio, teria levado mais tempo. Nossa conclusão é que os tripulantes fizeram buracos no navio com a esperança de serem salvos. Além dos veículos-robô, a equipe de Cameron usou câmeras de alta definição que filmavam em 3D e luzes potentes para vencer a escuridão do fundo mar, trazendo luz a historia sobre a verdadeira causa do mergulho na história do maior encouraçado nazista na Segunda Guerra Mundial.
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segunda-feira, setembro 01, 2008

Degelo ártico atinge segundo menor nível da história Esta imagem de satélite mostra que os níveis de gelo ártico em 2007 (esquerda) estão mais baixos do que os menores níveis registrados em 2005 (direita)
WASHINGTON (Reuters) - O gelo do oceano Ártico recuou ao segundo menor nível já registrado, disseram cientistas dos EUA na última semana. A situação é particularmente grave no mar de Chukchi, onde ursos polares foram recentemente vistos nadando ao largo da costa do Alasca.
O degelo das próximas semanas pode superar o nível recorde de 16 de setembro de 2007, segundo o Centro Nacional de Dados da Neve e do Gelo dos EUA. Mesmo que o recorde não seja batido, há uma clara tendência de que o verão no Ártico tenha cada vez menos gelo.
"Não importa onde estejamos ao final da temporada do degelo, [a notícia] só reforça esta noção de que o gelo ártico está em sua espiral de morte", disse Mark Serreze, cientista do Centro.
Em entrevista por telefone, ele disse que até 2030 o Ártico pode ter um verão totalmente sem gelo.
O mar de Chukchi, onde o degelo foi mais intenso neste ano, tem uma das maiores populações de ursos polares (foto), e inclui também uma vasta área onde no ano passado os EUA venderam direitos de exploração de petróleo e gás numa transação de 2,66 bilhões de dólares.
Na semana passado, o Ártico estava coberto por 5,26 milhões de quilômetros quadrados de gelo, ultrapassando a segunda menor extensão, 5,32 milhões de quilômetros quadrados, anotados em 21 de setembro de 2005.
Em 2007, o mínimo foi de 4,1 milhões de quilômetros quadrados. Pela primeira vez desde que se tem lembrança, a mítica Passagem do Noroeste se abriu.
Cientistas do governo norte-americano disseram ter visto pelo menos nove ursos polares nadando em mar aberto ao longo de seis horas em 16 de agosto. Um deles estava a 80 quilômetros da costa, segundo a entidade WWF.
Entre 1987 e 2003, 12 ursos polares foram observados em alto mar. Em 2004, quatro foram encontrados afogados.
"Infelizmente, é isso que devemos esperar ver se os ursos são forçados a nadar distâncias maiores. O Ártico é gigante. Quando você tem nove ursos avistados numa rota, pode-se imaginar que deva haver muito mais ursos nadando em mar aberto".
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