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ESTE BLOG FOI CRIADO NO TEXAS - (EUA)EM 2006, PELO MEU FILHO ROBERTO JR., COM A PROPOSTA DE DESTACAR SÓ ASSUNTOS RELEVANTES, COMO: CIÊNCIA, HISTÓRIA,AVIAÇÃO, TURISMO, ESPORTE, ACONECIMENTOS INSÓLITOS E ATUAIS...DEI-LHE O NOME DO MEU 1º LIVRO: "ARQUIVOS DE UM REPÓRTER", QUE FOI LANÇADO EM 2004, E QUE OS CEDI GRACIOSAMENTE,À UNIVESIDADES E BIBLIOTECAS PÚBLICAS DO BRASIL E DOS EUA.
O brasileiro Rodrigo Fuúza, de Minas Gerais, (na foto, a caminho do Canadá), fez a mais rápida volta ao mundo de moto. Se loucura valesse medalha de ouro, o aventureiro profissional, esse mineiro seria mais um dos brasileiros a emocionar o país subindo no pódio e cantando o hino. Mas, mesmo sem direito a desfile em carro aberto na volta ao país, chega ao Brasil com um recorde e a sensação do dever cumprido. Ele entra para o Livro dos Recordes e para os registros da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) pela mais rápida volta ao mundo pelo Hemisfério Norte de moto. Foram 89 dias em cima de sua moto 250 cilindradas. O percurso foi de 36 mil quilômetros, incluindo 11 mil quilômetros nas difíceis paisagens siberianas, de Moscou a Vladivostok (na Rússia), percorrendo os seguintes países: Depois de partir Lisboa (Portugal), no dia 4 de junho se 2008, passou por Madrid e Zaragoza (Espanha), Marselha e Mônaco, (França), Vaticano e Veneza (Itália), Viena (Áustria), Praga (República Tcheca), Lodz e Varsóvia, (Polônia), Minsk (Bielo Rússia), Moscou, Gorky, Kazam, Kapysky, Petropavlovsky, Omsk, Novasebirsk, Bysky e Kosagage, (Rússia), Olgu e Waan Baatos (Mongólia), Dalong e Pequim (China, durante as Olimpíadas), Seul (Coréia do Sul), Pyongyang e Pusan (Coréia do Norte), Nagazaki, Hiroshima, Osaka e Tóquio (Japão), Vancouver (Canadá) e Chigago e Nova York (Estados Unidos), onde chegou no último dia 31 de agosto (dia Brasilian Day) .
"A viagem superou todas as minhas expectativas de dificuldades. A paisagem é muito bonita, mas é a mesma coisa, monótona, cansativa para quem está pilotando", conta Fiúza,em entrevista a UOL. "Achei que já tinha conhecido lugares inóspitos, mas nada se compara à Sibéria. Dos 11 mil quilômetros na Sibéria, três mil quilômetros foram de estrada de terra, o que dificultou bastante a vida do motoqueiro. "Foi a região mais complicada de todo o percurso."Entre os perrengues, Fiúza cita as placas em russo, e teve de comprar um mapa em russo, procurava o o próximo destino e desenhava o nome em um papel e colava no tanque da moto, para comparar os caracteres com os das placas (foto acima). Um destaque foi a receptividade do povo russo. "Tinham me dito para tomar cuidado com gangues, mas não tive problemas. Eles foram todos muito gente boa e ficavam curiosos com a minha passagem. "Mesmo com a barreira das línguas, já que ninguém por ali falava inglês, o mineiro até que conseguiu se comunicar, graças à vontade dos locais de quererem entender o forasteiro. Depois de ficar um dia em meio na estrada sem comer, até descobrir que casas sem qualquer identificação serviam refeições na estrada, Fiúza teve que se virar para explicar sua vontade. Depois de um tempo por ali, ele já entrava nas cozinhas para apontar exatamente o que queria. Desgaste psicológico e o cansaço foram os maiores perigos que eu enfrentei. "Quando você viaja de moto, você é o próprio carro. Quando eu parava à noite, depois de viajar das 7h às 23h, tinha que montar a barraca e dormir sujo, com terra no rosto", descreve. "Você só consegue se adaptar depois do momento que passa a não ligar pra mais nada. "Uma noite, ele teve que dormir na estrada, já que ficou sem gasolina a cerca de 40 km do posto. "Posto é modo de dizer. São bombas de gasolina nos quintais das pessoas. Você passa o dinheiro por um gavetinha e a pessoa libera a bomba. Por causa do frio, eles dão um jeito de não sair de casa. O diário de bordo de Fiúza e futuras informações sobre o lançamento do DVD da viagem estão no site do mineiro (http://www.rodrigofiuza.com.br/).
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No passado, o trem ligava Bauru - no estado de SP a Santa Cruz na Bolívia. Hoje, apenas o trajeto no mapa. Outra hipótese é a de que, durante as décadas de 70 e 80, a Bolívia passava por uma grave crise econômica e ocorriam muitas brigas e assaltos nos trens. Há quem diga que, como no Rio de Janeiro, muitos passageiros viajavam em cima dos vagões por falta de dinheiro e no trajeto corriam o risco de cair e morrer ou algum vagão de carga poderia descarrilar ao longo do percurso. Outros dizem que o perigo estava apenas nas classes mais econômicas, hoje proibidas aos turistas. Um novo apelido é somado à lista nos anos 90, o “Trem do Pó”, referência aos traficantes que transportavam a cocaína da Bolívia para a fronteira brasileira e para a Europa. Até a década de 80, Bauru estava no roteiro da viagem. O trecho foi sendo abandonado nos anos 90 e até hoje está desativado. No ano passado, a linha foi retomada apenas para cargas, apesar das más condições das linhas férreas e da baixa velocidade.
Philipe Karat, estudante de Engenharia Aeronáutica, fez a viagem no “Trem da Morte” em 2005. Ele conta que escolheu o trem pela sua história, além de ser a melhor maneira de se fazer o trajeto devido às condições precárias das estradas bolivianas. “Uma viagem semelhante à de trem, que dura dezessete horas, de carro levaria três dias”. Para Philipe o ponto negativo é a impossibilidade de parar no caminho para conhecer alguma coisa interessante.
O jornalista Ricardo Torres também se aventurou no Trem da Morte. “Acho que é o melhor transporte coletivo para quem não tem pressa e sabe que viajar é muito mais do que chegar ao destino pretendido, além de ser uma maneira de cumprir com a tradição mística desta viagem. Fui numa classe do trem que não tem tanto conforto como a primeira classe, mas é bem razoável. Dá para deitar um pouco e relaxar, enquanto se assiste a um filme pirata no teto do vagão. Há muitas pessoas dormindo nos corredores, algumas ficam perambulando à noite, por isso deve-se ficar atento aos pertences”.
Ricardo completa: “O nome ‘Trem da Morte’ não foi nem um pouco justificado, mas também não é o ‘Trem da Alegria’. Ele é meio decadente, feio e sujo, mas como escreve Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena".
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