sexta-feira, janeiro 12, 2007
TERRA LANÇA S.O.S - (1)
quarta-feira, janeiro 10, 2007
AVENTURA SEM VOLTA
Kamikaze (Kamikaze-tokkō-tai de kami significando "deus" e kaze, "vento") é uma palavra Japonesa — comum por ter se tornado o nome de um tufão que se diz ter salvo o Japão de uma invasão da frota líderada por Kublai Khan, em 1281. A invasão seria realizada pelo exército chinês. Em Japonês o nome "kamikaze" é apenas usado para designar este tufão, e neste caso, pode ser traduzido como: "Vento de Deus em prol do Japão". Na língua inglesa, contudo, refere-se habitualmente a um ataque suicida usado pelos pilotos japoneses que combateram na Segunda Guerra Mundial.
Os pilotos japoneses (como estes cinco da foto) arremessavam seus aviões contra os navios inimigos na intenção de afundá-los, sabendo que iriam morrer pela pátria. Há um relato de um japonês que tentou colidir com um navio no seu avião mas foi abatido antes de chegar ao alvo, sobrevivendo logo após a queda no mar. Isto fez com que ele sentisse muita vergonha por não ter conseguido cumprir sua missão.
Cerca de 2.525 pilotos morreram no combate. Conseguiram afundar 81 navios e danificar outros 195.
No mínimo existe uma fonte que cita que aviões Japoneses arremessaram-se contra o USS Indiana e o USS Reno, mas existem poucas provas que estas colisões tenham sido mais do que acidentais.
Defesa do Japão
Os ataques kamikazes faziam parte do plano para a defesa do Japão. A força aérea imperial japonesa chegou a desenvolver aviões especiais para estas missões suicidas, o seu principal objectivo era infligir enormes baixas nas forças Aliadas de modo a estes não invadirem a ilha principal do Japão.
segunda-feira, janeiro 08, 2007
AVIAÇÃO
...rebendo este e muitos containers.
Curiosidades:
O piloto designado para efetuar seu vôo inaugural olhou para o avião, coçou a cabeça e disse: "Isto não pode voar! Um troço desses não tem como sair do chão...".Tipo. de.eronave: Cargueiro de transportes internacionais. Propulsão: 6 turbinas ZMKB Progress Lotarev D-18T (com 229.50 kN de propulsão cada). Peso máximo de carga permitido para conseguir decolar: 600 toneladas. Peso máximo de carga útil (interna ou externa): 250 - 275 toneladas. Características: Envergadura de asa: 88.4 metros. Comprimento: 84 metros. Velocidade: 800 km/h. Altura: 18.1 metros (excluindo o trem de pouso). Dimensões de carga: 35.97m de comprimento; 6.4m de largura; 4.39m de altura. Autonomia de vôo com carga máxima: 4.500 km. Autonomia de vôo com tanques de combustível cheios: 15.400 km. Tripulação: 7 pessoas. Primeiro vôo: 21 de dezembro de 1988.
sábado, janeiro 06, 2007
MUNDO VIRTUAL (Blog para os dias 6 e 7/1/07)
Esta segunda foto, mostra a área da explosão, com a torre e a região imediata totalmente devastada, restando sómente ferros retorcidos. Ambas foram feitas pelo mesmo satélite, porém, a segunda foi obtida no dia 23 de agosto de 2003, um dia após o desastre do VLS-1. As duas fotos foram feitas pela Space Imaging e foram selecionadas pela Engesat Imagens de Satélites.
Rememorando: "Acidente em Alcântara começou com um incêndio." O comandante do Centro de Lançamento de Alcântara (MA), tenente-brigadeiro Astor Nina de Carvalho, disse hoje (24 de agosto de 2003) que o acidente do VLS-1 (Veículo Lançador de Satélites) não começou com uma explosão, mas sim com um grande incêndio na base do primeiro estágio do foguete. O acidente, ocorrido na plataforma de lançamento da base de Alcântara (MA), deixou um saldo de 21 mortos. As vítimas eram funcionários do CTA (Centro Técnico Aeroespacial), em São José dos Campos (SP). Segundo o tenente-brigadeiro, as chamas teriam se propagado rapidamente, gerando um calor de cerca de 3.000 graus, o que provocou a queda da torre de lançamento sobre o foguete. O ministro Roberto Amaral afirmou que o acidente com o VLS-1 não prejudica os entendimentos que o Brasil vem mantendo com a Ucrânia e a Rússia para o desenvolvimento do programa espacial do país.
sexta-feira, janeiro 05, 2007
AVENTURA (balão)
O milionário Steve Fossett chegou à Austrália na terça-feira e se tornou o primeiro homem a dar a volta ao mundo sozinho em um balão. O americano de 58 anos precisou de seis tentativas para conseguir completar a viagem. Durante 13 dias no ar, Fossett percorreu mais de 30 mil quilômetros e terminou a volta ao mundo no mesmo lugar onde começou. "É um momento maravilhoso para mim", disse o milionário ao anunciar o fim da viagem ao controle da missão. "É um enorme alívio e uma satisfação." Vento. A última tentativa frustrada de Fossett acabou no Rio Grande do Sul, depois de uma queda. Na segunda-feira, o milionário chegou a atingir uma velocidade de 300 quilômetros por hora sobre o Oceano Índico. De acordo com o centro de controle da Universidade Washington, em Saint Louis, nos Estados Unidos, Fossett deveria pousar no oeste da Austrália, mas o vento empurrou o balão para o sul.O milionário escolheu a região subtropical do Hemisfério Sul para aproveitar os ventos com direção leste. Fossett sobrevoou todo o Pacífico, a Ilha de Páscoa e o sul da América Latina. Já sobre o Atlântico, desviou-se para o sul e passou ao sul da África, para então atingir o Oceano Índico. Durante o tempo em que Fossett preparou sua viagem, o suíço Bertrand Piccard e o inglês Brian Jones conseguiram juntos dar a volta ao mundo em um balão, em 1999. Fossett continuou se concentrando no vôo solo.
Da ficção a realidade: Certamente inspirados no livro A volta ao mundo em oitenta dias, do escritor francês Júlio Verne, lançado em 1873, Steve Fosset e outros aventureiros tentaram superar esse desafio.
O livro conta a história de um inglês, Phileas Fogg, que tinha uma vida regrada e solitária, mas com muito dinheiro e, devido a uma aposta com seus amigos de jogo, resolve dar a volta ao mundo em 80 dias, acompanhado apenas de seu fiel empregado. Nessa viagem, viverá diversas aventuras e conhecerá vários lugares do mundo. Esta história já foi traduzida para diversas línguas e por causa dela, muitos ingleses já deram a volta ao mundo, também inspirado pelo filme de muito sucesso que contou no elenco com Cantinflas, Shirley McLaine, David Niven, Marlene Dietrich e outros grandes nomes.
Embora muitos dos livros lançados tragam em suas capas a foto de um balão, não há momento algum na história em que os personagens se utilizem dele. Em certa ocasião, Phileas Fogg cogita o uso de um balão, mas a idéia fica só na imaginação.
quinta-feira, janeiro 04, 2007
BLOGTUR - Nacional
Cachoeira dos Moreiras - Localizada no Distrito de São Roque da Fartura, uma bela cachoeira, cercada de muito.verde. Cachoeira Cascatinha - A 2 km do Centro, pela Rod. SP-342. É uma das cachoeiras mais visitadas da Estância, com uma queda natural de rara beleza, situada no meio da mata, mas possui área de lazer e recreação.
Distância de Águas da Prata: Campinas: 130 km; São Paulo: 237 km; Rio de Janeiro: 666 km; Belo Horizonte: 832 km; e Brasília: 1352 km.
quarta-feira, janeiro 03, 2007
COMUNICADO:
Ontem (quarta-feira), excepcionalmente, por motivo de força maior, deixamos de publicar pela primeira vez o nosso BLOG. Motivo pelo qual, apresentamos as nossas sinceras desculpas. Hoje, embora com atraso, voltamos a cumprir com o nosso compromisso. Antecipadamamos os nossos agradecimentos pela sua compreensão.
terça-feira, janeiro 02, 2007
ASTRONOMIA
O telescópio espacial francês foi lançado no último dia 27 de dezembro, de uma das bases de operação no Maranhão. Brasileiros ajudaram a criar o software da sonda e terão participação nas pesquisas; missão também vai estudar "terremotos" nas estrelas. A nave decolou na manhã, do ultima dia 27 às 12h23 (horário de Brasília), e é o primeiro telescópio espacial criado com participação brasileira. A sonda Corot (abreviação de Convecção, Rotação e Trânsito) terá como missão encontrar planetas pequenos e rochosos -parecidos com a Terra e capazes de abrigar vida- fora do Sistema Solar. A sonda será colocada em órbita por um foguete russo lançado da base de Baikonur, no Cazaquistão. Projetada pela França, que bancou 70% da empreitada, a Corot contou com participação de brasileiros no desenvolvimento de seu software de operação e em projetos científicos. Uma das estações terrestres que receberá os dados da sonda ficará em Alcântara, no Maranhão. Apesar de ter contribuído com menos de 2% do dinheiro usado no projeto, o Brasil foi de importância fundamental. "A base de Alcântara vai permitir um aumento de quase 50% no número de estrelas observadas", diz Eduardo Janot Pacheco, professor do IAG (Instituto de Astronomia e Geofísica da USP) e chefe da divisão brasileira da Corot. Se a sonda não tivesse uma base no hemisfério sul, seu campo de visão cairia de 100 mil para 70 mil estrelas. A maior parte dos cerca de 200 planetas extra-solares conhecidos até agora foram detectados por meio da influência de sua gravidade no movimento das estrelas no centro de suas órbitas. "Mas a perturbação gravitacional só permite detectar planetas grandes e próximos das estrelas", explica Sylvio Ferraz Mello, do IAG. O diferencial da Corot é sua capacidade de detectar com precisão as variações de luz que ocorrem quando um planeta passa na frente de uma estrela, eclipsando-a. Será a primeira chance real de achar um lugar semelhantes à Terra. Terremoto nas estrelas: A outra meta da Corot será investigar os "estelemotos" (terremotos estelares), fenômenos que podem revelar como é a estrutura interna das estrelas em seus diversos estágios de evolução. Com esses dados será possível pela primeira vez colocar sob teste as atuais teorias sobre o futuro do Sol.Aprimorar esse conhecimento é fundamental. "No século 17 houve uma pequena era glacial na Terra porque o Sol ficou mais fraco por uns 50 anos, mas ninguém sabe bem por quê", exemplifica Janot. De acordo com ele, uma compreensão melhor da estrutura das estrelas pode ajudar a prever fenômenos como esse.Grande parte do poder de observação da Corot se deve a sua órbita e à sua capacidade de apontar para uma mesma região do céu por até seis meses. "Vamos poder observar vários tipos de fenômenos físicos que nunca conseguimos acompanhar de maneira contínua porque nunca foi possível ver algo no espaço sem interrupção por mais de 12 horas", diz Roberto Dias da Costa, da USP, que estuda variações periódicas na luminosidade de estrelas.O Brasil também tem cientistas de outras oito universidades e três institutos de pesquisa envolvidos no projeto. Espanha, Áustria, Bélgica e Alemanha também participam do projeto. O lançamento da Corot será transmitido amanhã pela TV da agência espacial francesa (www.cnes-tv.com/corot).
sábado, dezembro 30, 2006
BLOG REVÉILLON - (5)
sexta-feira, dezembro 29, 2006
BLOG REVÉILLON - (4)
quinta-feira, dezembro 28, 2006
BLOG RÉVEILLON - (3)
quarta-feira, dezembro 27, 2006
BLOG RÉVEILLON - (2)
2- SALVADOR
Mesmo considerando que já estamos em cima da hora, estamos apresentando desde ontem, seis destinos perfeitos para você curtir a passagem de ano. Se não for possível realizar o sonho este ano, quem sabe no Réveillon de 2007. Mas sempre é bom lembrar que mais importante do que o lugar que possamos escolher, são as pessoas com as quais vamos passar o nosso Réveillon. Amanhã a nossa sugestão é: Paris (França)
Salvador: os muitos brilhos do farol! É no Farol da Barra que acontece a tradicional queima de fogos e os shows de fim de ano. Dá para ver este espetáculo de camarote do alto do edifício Oceania (http://www.reveillonoceania.com.br/), onde acontece uma festa para 1 200 pessoas. O evento inclui apresentação da Orquetra Brasileira de Axé e a animação de DJs. O ingresso custa R$ 390, com jantar e bebidas. Mais badalado ainda, o tradicional réveillon organizado pela promoter Licia Fabio (71/3242-8804; http://www.liciafabio.com.br/) neste ano terá show de Daniela Mercury, além do som do DJ Marcos Bezerra. O ingresso custa R$ 700 por pessoa, com bufê, open bar e café da manhã. Chamará Réveillon dos Caminhos e será na Bahia Marina, em plena baía de Todos os Santos. ONDE FICAR O Pestana Bahia (71/2103 -8000, http://www.pestana.com/) tem pacote de quatro noites por R$ 3 450 por pessoa (mais 10% de taxa de serviço e 5% de ISS) por casal, inclulindo ingresso para o Réveillon dos Caminhos. ALTERNATIVA A Costa do Sauípe, a uma hora de carro da capital baiana, garante toda a mordomia para quem deseja começar o ano de bem com a vida e será agitada pelo show do Araketu. E cortejo ao mar e shows diários na Vila Nova da Praia, o centrinho do complexo. O pacote de sete noites no Sofitel Costa do Sauípe (71/2104-8000, http://www.sofitel.com.br/) custa R$ 3 912 por pessoa, com café e jantar diários, ceia e a festa com Araketu.
terça-feira, dezembro 26, 2006
BLOG RÉVEILLON - (1)
quarta-feira, dezembro 20, 2006
MUNDO ANIMAL - Cavalo Marinho
Classificação científica - Reino: Animalia - Filo: Chordata - Classe: Osteichthyes - Sub-classe: Actinopterygii - Ordem: Gasterosteiformes - Família: Syngnathidae - Gênero: Hippocampus.
terça-feira, dezembro 19, 2006
MARAVILHAS DA NATUREZA (Lençóis)
Sem dúvida, as grandes belezas do Brasil estão distribuidas por quase todos os nossos estados. Um exemplo disso, é o Estado do Maranhão, que reseva o fascínio dos Lençóis Maranhenses, que compõem uma das mais belas paisagens do nosso privilegiado país. Impressionam pela sua beleza exótica: imagine um grande deserto, com dunas de até 40 m. Agora inclua entre as suas diversas dunas maravilhosas, lagoas azul-turquesa. O Parque, visto de cima, se assemelha a um grande lençol jogado ao vento, dando origem ao nome do Parque. Não é necessário pagar nenhuma taxa para entrar ou acampar no seu Parque.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
OS NOSSOS CINCO MUNDIAIS 1962
Antes de uma final, como o próprio nome diz, sempre houve um determinado jogo que exigiu muito empenho para obtermos os nossos cinco mundiais. Todas as Copas que acompanhamos sempre teve um momento inesperado; esse tal jogo “pré-decisivo”, que quase frustrou o nosso sonho dourado. Foi essa observação que motivou esta matéria, que procurou não ser simplista, e nem comentar o óbvio, mas mostrar que toda a nossa caminhada vitoriosa, sempre encontrou pela frente um adversário sorrateiro que resolveu jogar o que sabia e o que não sabia para nos eliminar da competição. Diante dessas adversidades, surgiram decisões inteligentes, as vezes às vésperas, e outras, durante o desenrolar do próprio jogo, quando o técnico com ousadia e risco acabava mudando tudo, contando com a percepção e a cumplicidade de seus jogadores, tudo em nome de uma grande conquista esportiva. Na última Copa vimos o inverso, enquanto o treinador Carlos Alberto Parreira se mantinha impassível, o time que ia se desmanchando em campo, sem que ele tomasse qualquer atitude, e quando a tomava era de maneira pífia e tardia demais. Faltou coragem! Os jogos inesperados que estamos comentando nesta série, sempre exigiram ousadia e muita determinação. Como perdemos a Copa para o Uruguai em 1950, diante de 200 mil incrédulos torcedores que superlotaram o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, esse trabalho, só poderia acontecer a partir de outras conquistas!
O nosso primeiro jogo foi contra o México,e derrotado por 2 a 0. O próximo adversário era mais difícil: a Tchecoslováquia (atual Eslováquia) com quem empatamos sem abertura de contagem. O mais dramático desse jogo não foi o placar, tanto que voltamos a jogar com os Tchecos na partida decisiva. O pior mesmo ficou por conta da distenção muscular de Pelé que não mais jogou aquela copa. Para piorar mais, o nosso terceiro jogo da primeira fase que também foi realizado no Estádio Sausalito, além de valer a nossa classificação, era contra a Espanha, que montou uma grande equipe com o objetivo de vencer a sua primeira Copa. Esse jogo ratificou a opinião daqueles que defendem a tese que quando há num grupo, união e determinação os fatores adversos se transformam em desafio e acabam produzindo efeitos altamente positivos. Para o lugar de Pelé, Aymoré Moreira escalou seu reserva Amarildo, que jogava no Botafogo. Ele, e os demais jogadores brasileiros jogaram por si e pelo companheiro contundido. Por isso, aquela conquista foi considerada merecidamente a Copa de Garrincha. O jogo contra a Espanha no dia 6 de junho de 62, foi na verdade o grande jogo da Copa. Além de todos esses problemas, estávamos sendo desclassificados até metade do 2º. tempo, quando a “Fúria” como a Espanha é conhecida ia nos derrotando por 1 a 0. Foi quando Amarildo, num lance duvidoso fez o gol de empate. Só nos tranqüilizamos, quando novamente Amarildo decretou a nossa vitória aos 90 minutos: Brasil 2 X Espanha 1. Deixamos Viña del Mar e partimos para o Estádio Nacional em Santiago. A partir dai a confiança voltou para a nossa torcida. E vencemos os três jogos em Santiago: 3 a 1 contra a Inglaterra, 4 a 2 contra o Chile e 3 a 1 contra a Tchecoslováquia, e conquistamos mesmo sem Pelé, o nosso bicampeonato no dia 17 de junho de 1962.
sábado, dezembro 16, 2006
BLOG AVENTURA
O Projeto Nazca, uma viagem de motocicleta de aproximadamente 10 mil km pela América do Sul, foi realizado por Thiago de Castro Serra e Dario Forti Martins. A expedição, realizada de 1º a 29 de novembro, cruzou o Brasil, Argentina, Chile, Peru e Bolívia. "Viajar de motocicleta pela América do Sul é fascinante. A riqueza natural, cultural e histórica é imensurável", afirma Thiago, idealizador do Projeto Nazca. Os dois aventureiros brasileiros partiram da cidade de Elias Fausto, interior de São Paulo, e percorreram em média 425 km por dia, em meio a belas paisagens, animais e diversos tipos de clima. "Estávamos fora do lugar comum, imerso em cultura, costumes e línguas diferentes, aprendendo a cada dia um pouco mais sobre nossos vizinhos", contou Thiago, analista de sistemas de 32 anos. O objetivo do idealizador do projeto Nazca de conhecer novas culturas foi atingido. "Aprendemos muito sobre a cultura, os costumes e as crenças de cada região por onde passamos. Conhecemos pessoas pobres e sofridas, sem estudo, mas que tinham muito a ensinar". Para Thiago Serra dos diversos lugares fabulosos como o Deserto de Sal de Uyuni, na Bolívia, e o Vale Sagrado dos Incas, no Peru, o mais marcante foi o Deserto do Atacama, no Chile. "Lá no Atacama as paisagens são muito diferentes das que estamos acostumados e a dificuldade da travessia foi enorme", contou. A expedição foi realizada com duas Falcons, compradas especialmente para o projeto Nazca. As motos foram adquiridas com certa antecedência para ter tempo de testá-las e avaliar suas características e robustez. Além disso, os participantes tiveram que providenciar todas as documentações necessárias, como passaporte, cartão de vacina internacional, seguro internacional carta-verde, carteira de habilitação internacional e licenciamento da motocicleta. Mas "como nem tudo são flores" Thiago e Dario encontraram alguns desafios e tiveram alguns contratempos no decorrer do projeto Nazca. "Foram vários desafios, dentre longas horas de viagem, chuvas torrenciais de alagar estradas, desertos infindáveis, montanhas geladas, altitudes de tirar o fôlego. No Brasil e na Argentina foram relacionadas à polícia rodoviária, pois foram extremamente corruptas", afirmou. Outro imprevisto aconteceu quando os motociclistas subiam a cordilheira do Andes. "O Dario se chocou com um burro que estava atravessando a pista. A colisão foi violenta, pois meu parceiro estava a cerca de 80 km/hora. Foi assustador ver a moto se desfazer e ver o rapaz ser lançado a metros de distância por causa do impacto. Aquela noite ele passou no hospital, graças a Deus não sofreu nada mais grave que escoriações. O equipamento de proteção foi fundamental para sair ileso do acidente". Segundo Thiago a viagem foi extremamente cansativa, mas a experiência, o aprendizado e a diversão compensaram cada segundo. Ao todo, foram percorridos 9.700 km de estrada e gastos R$ 2.700,00 incluindo alimentação, estadia e combustível.
sexta-feira, dezembro 15, 2006
PLANETA TERRA LANÇA S.O.S - (1)
Este é um breve resumo, que tem a intenção de nos sensibilizar, para juntos possamos combater a mais poderosa bomba até hoje inventada pelo homem: a Poluição. Sorrateiramente ela vai dizimando, e se não for desmontada a tempo, ela pode representar o fim da humanidade. Ela já tem dado alguns avisos em várias pates do mundo, como a elevação constante da temperatura do planeta, entre outros.
Definição simples: Poluição nada mais é que a emissão de resíduos sólidos, líquidos e gasosos em quantidade superior à capacidade de absorção do meio ambiente. Esse desequilíbrio interfere na vida dos animais e vegetais e nos mecanismos de proteção do planeta. Tipos de Poluição: Existem diversos tipos de poluição, poderíamos citar apenas algumas delas: Poluição atmosférica, aquática, sonora, luminosa etc. Na matéria de hoje falaremos apenas dos principais tipos de poluição: Poluição atmosférica: Nada mais do que a poluição do ar. Esse é o tipo de poluição mais conhecido, e é causado por diversos agentes, como os veículos motorizados(principalmente os carros), queimadas de florestas e lixo, etc. O monóxido de carbono lançado ao ar, pode ajudar a acabar com a Camada de Ozônio, que evita que raios ultra-violetas cheguem até nós. Com a destruição da Camada de Ozônio aumenta bastante o número de casos de câncer de pele. A Poluição do ar tem como consequência: dores de cabeça, desconforto, cansaço, palpitações no coração, vertigens, diminuição dos reflexos e muito mais. Poluição aquática: Esse é um tipo de poluição também muito conhecido por todos. Não é apenas nas grandes cidades que acontecem. Muitas doenças tem a água como veículo, pois é ela que nos mata a sede, nos lava etc. Geralmente acontecem por ocupações irregulares à beira de rios, pessoas que usam o rio como esgoto e lata de lixo, indústrias que despejam lixo em córregos.
Como você pode ajudar a combater a Poluição: De diversas maneiras: * Evitando queimadas; * Sempre escolhendo andar de transporte coletivo a carro; * não jogando lixo em rios, córregos ou lagos; * Separando lixos recicláveis e muito mais...
quinta-feira, dezembro 14, 2006
BLOGTUR - "Amalfi"
Positano é destino ideal para quem quer viagem romântica. Veja estas fotos de Amalfi, Minori e Maiori que reservam uma beleza de tirar o fôlego de qualquer viajante. A apenas 56 km de Nápoles e a 280 km de Roma, no sul da Itália, a rota da Costa Amalfitana oferece uma vista repleta de penhascos verdes revestidos de casinhas coloridas no melhor estilo bizantino, rodeadas por um mar azul anil estonteante. Quando se chega aos destinos, o deslumbramento é uma sensação natural. O acesso à rodovia é feito por carro ou por ônibus que saem diariamente de Salerno (a 27 km do local), Nápoles e Roma. Aproveite para conhecer cada local de barcos, disponíveis em cada uma das paradas. Não se pode transitar com veículos dentro das cidades da Costa Amalfitana, a fim de se preservar o legado das construções de ascendência oriental. Segundo a autora do guia "1.000 Lugares Para Se Conhecer Antes de Morrer" (recorde de vendas pelo ranking do New York Times), Patricia Schultz, a pequena Amalfi já foi o centro da mais antiga e uma das mais poderosas repúblicas marítimas da Itália. "No início do século nove, o microporto na entrada de um grande desfiladeiro dominava o comércio com o Oriente, o que explica tanto a influência mourisca, quanto a do domo da cidade, a Catedral de Sant'Andrea".Ravello fica a 330m acima de Amalfi e tem como atrações imperdíveis dois jardins encantadores: a Villa Rufolo e a Villa Cimbrone. O romantismo do local traduz o ditado em italiano que diz que "os poetas vão a Ravello para morrer". Cenário de filmes como a comédia romântica "Only You", Positano é detentora de uma beleza inspiradora - ideal para viagens de lua-de-mel, com hotéis que têm boa infra-estrutura e vistas inesquecíveis. Vale a pena provar o típico e delicioso licor de limão vendido nas lojinhas de suvenires e a massa com vôngoles e camarões frescos servida nos restaurantes.Sugestão do BLOGTUR: Mesmo tendo como objetivo princpal conhecer a incrível Costa Amalfitana, você pode fazer um curto, belo e histórico passeio de carro, já que você certamente vai desembarcar no aeroporto de Roma. Curta tudo o que a capital italiana têm de mais fascinate, através de seus monumentos vivos, que conservam páginas importantes da História Universal. Depois se desejar alugue um carro e através de um roteiro de aproximdamente 700 km (ida e volta) com inúmeras paradas, siga com destino a Nápolis, passando passando por várias e interessantes cidades. Chegando a Napolis, aproveite para conhecer sua baía e o estilo descontraído do napolitano, sempre acompanhado pelo grandioso Monte Vesúvio. Aproveite para conhecer a incrivel Ilha de Capri no translúcido Mar Mediterrâneo. Depois dedique um período maior para conhecer a maravilhosa Costa Amalfitana, a nossa indicação de hoje (com fotos e matérias). Como você estará perto, pela mesma mesma rodovia, de uma esticadinha até Pompéia, que vêm sendo reconstruída há décadas aos pés do Vesúvio. Garanto que vale a pena!
terça-feira, dezembro 12, 2006
ASTRONOMIA (Cometas)
Fotos: 1: Cometa Enke, 2: Cometa Halley e 3 Diagrama de um Cometa.
Um cometa é um corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para lá da órbita de Plutão. Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados à anjos, demônios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos.
Diagrama de um Cometa: Dos cometas que entram no sistema solar interior, a maioria possui órbitas altamente elípticas. Basicamente, existe uma classificação quanto à periodicidade dos cometas, ou seja, cometas com aparições de menos de 200 anos são classificados de período curto, acima disto são classificados de período longo, ou ciclo superior a duzentos anos. Estes são por isso chamados vagabundos do espaço.
Composição: Descritos com freqüência como "bolas de neve suja", os cometas são compostos em grande medida por gelos de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), amônia (NH3) e água (H2O), misturados com poeira e vários agregados minerais. Pensa-se que os cometas são detritos remanescentes da condensação da nébula solar.
Teoria da origem dos Cometas: A teoria vigente diz que as regiões exteriores de tais nébulas são suficientemente frias para permitir a existência de água no estado sólido (em vez de gasoso). É errado descrever os cometas como asteróides rodeados de gelo. O limite exterior do disco de acreção de uma nébula é suficientemente frio para que os corpos em formação não passem pela diferenciação experimentada por objetos no interior das órbitas planetárias.
A constituição básica de um cometa aparentemente é um núcleo de dimensões relativamente pequenas que em princípio mostra estar envolto por uma névoa brilhante e uma coma, ou cabeleira, cuja forma é aparentemente esférica. À medida que se aproxima do Sol, seu brilho aumenta em proporção direta; normalmente começa aparecer uma cauda que pode chegar a alcançar até centenas de milhares de quilômetros de extensão.
Listagem de Cometas Periódicos: Halley, Encke, d'Arrest, Tempel, Pons-Brooks, Borelly,Giacobini-Zinner, Kopff, Brorsen-Metcalf, Schaumasse, Schwassmann-Wachmann, Harrington-Abell, Van-Biesbroeck, Gunn, Schwassmann-Wachmann, Smirnova-Chernykh, Kohoutek, Howell, Lovas, Schuster, Swift-Tuttle, Hartley, Wiseman-Skiff, Wild, de Vico, Machholz, Ikeya-Zhang = C/2002C1, Brewington, U3 Jäger, Q2 Petriew e MD7 LINEAR.
segunda-feira, dezembro 11, 2006
OS NOSSOS CINCO MUNDIAIS (58)
SELEÇÃO TRANSFORMA O DIA DE SÃO PEDRO EM CARNAVAL
Antes de uma final, como o próprio nome diz, sempre houve um determinado jogo que exigiu muito empenho para obtermos os nossos cinco mundiais. Todas as Copas que acompanhamos sempre teve um momento inesperado; esse tal jogo “pré-decisivo”, que quase frustrou o nosso sonho dourado. Foi essa observação que motivou esta matéria, que procurou não ser simplista, e nem comentar o óbvio, mas mostrar que toda a nossa caminhada vitoriosa, sempre encontrou pela frente um adversário sorrateiro que resolveu jogar o que sabia e o que não sabia para nos eliminar da competição. Diante dessas adversidades, surgiram decisões inteligentes, as vezes às vésperas, e outras, durante o desenrolar do próprio jogo, quando o técnico com ousadia e risco acabava mudando tudo, contando com a percepção e a cumplicidade de seus jogadores, tudo em nome de uma grande conquista esportiva. Na última Copa vimos o inverso, enquanto o treinador Carlos Alberto Parreira se mantinha impassível, o time que ia se desmanchando em campo, sem que ele tomasse qualquer atitude, e quando a tomava era de maneira pífia e tardia demais. Faltou coragem! Os jogos inesperados que estamos comentando nesta série, sempre exigiram ousadia e muita determinação. Como perdemos a Copa para o Uruguai em 1950, diante de 200 mil incrédulos torcedores que superlotaram o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, esse trabalho, só poderia acontecer a partir de 1958., quando conquistamos o nosso primeiro título, disputado na Suécia.
O jogo pré-decisivo que nos levou a final e ao título
É por este país nórdico que começamps a nossa pesquisa, objetivo desta reportagem. No dia 29 de junho (dia de São Pedro), ao derrotarmos os suecos por 5 a 2 conquistamos o nosso primeiro titulo mundial. Para chegarmos a essa final, tivemos de percorrer um longo caminho que na verdade começou 14 dias antes, em Gotemburgo. Vicente Feola, que felizmente nada tinha de parecido com Parreira, mostrou coragem e determinação e fez de uma só vez, três alterações no time que havia viajado como titular. Isso aconteceu depois do fraco rendimen-to do nosso ataque no jogo de 0 a 0 contra a Inglaterra. Tirou Joel (Flamengo), Mazzola (Palmeiras) e Dida (outro ídolo do Flamengo) e colocou em seus lugares: Garrincha (Botafogo), Vavá (Vasco da Gama) e Pelé do(Santos) com 16 anos apenas. É bom lembrar que os três novos titulares quando estrearam não tinham nem 20% da fama dos “Ronaldos.” Depois de uma atuação soberba, o Brasil derrotou a União Soviética por 2 a 0. A partir desse jogo, o titulo era apenas uma questão de tempo. Na seqüência derrotamos, o Pais de Gales por 1 a 0, França (que possuía uma grande equipe) por 5 a 2, e na final no Estádio de Rasunda em Estocolmo, repeti-mos a goleada desta feita contra a Suécia, e conquistamos o nosso primeiro campeonato mundial.Na próxima 2a. feira estaremos focalizando o nosso bi, no Chile em 1962.
domingo, dezembro 10, 2006
FIQUE POR DENTRO...
quarta-feira, dezembro 06, 2006
ASTRONOMIA: LUA
É a principal responsável pelos efeitos de maré que ocorrem na Terra, em seguida vem o Sol, com uma participação menor. Pode-se dizer do efeito de maré aqui na Terra como sendo a tendência de os oceanos acompanharem o movimento orbital da Lua, sendo que esse efeito causa um atrito com o fundo dos oceanos, atrasando o movimento de rotação da Terra cerca de 0,002 s por século, e, como consequência, a Lua se afasta de nosso planeta em média 3 cm por ano.
A Lua é, proporcionalmente, o maior satélite natural do nosso Sistema Solar. Sua massa é tão significativa em relação à massa da Terra que o eixo de rotação do sistema Terra-Lua encontra-se fora do eixo central de rotação da Terra. Alguns astrônomos usam este argumento para afirmar que vivemos em um dos componentes de um planeta duplo. De qualquer modo, a presença da Lua atua estabilizando o movimento de rotação da Terra.
Foto da superfície lunar
terça-feira, dezembro 05, 2006
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
segunda-feira, dezembro 04, 2006
ESPORTE DA CESTA
Na Escola Estadual de primeiro e segundo graus de Vila Santa Maria, em São Caetano, região metropolitana de São Paulo, uma menina magra, dentuça e desajeitada despertou a atenção da professora de Educação Física pela habilidade com que jogava handebol. Era Hortência de Fátima, hoje "Rainha Hortência", a cestinha do basquete brasileiro. Aos 14 anos descobriu que jogava basquete com muito mais habilidade que o handebol e decidiu entrar para a escolinha da Prefeitura de São Caetano. "Dois anos depois de tocar pela primeira vez uma bola de basquete, virei titular da seleção brasileira juvenil", conta. Na década de 80 foi a atleta mais destacada do Brasil e da América do Sul em todos os esportes. Campeã mundial em1994, Sul-americana em 1978, 1981, 1986, 1989 e 1993, bronze do Pan-Americano em 1983 e outro em 1991. Em 1990 bateu o recorde de cestas numa só partida: 121 pontos. Um histórico invejável. É sinônimo de cesta, elegância e arte nas quadras. Ganhou o merecido apelido de Rainha das jogadoras americanas, as melhores do mundo, quando o Brasil conquistou a medalha de prata no Pan-Americano de Indianápolis. "Eu não pedi para ser chamada de Rainha, foi a capital do basquete mundial que me deu este título", orgulha-se.
Hortência nasceu numa família humilde em 23 de setembro de 1959, no sítio dos pais em Potirendaba, cidade vizinha de São José do Rio Preto. O pai trabalhava na construção civil e se esforçava para cuidar dos seis filhos. Ao lado da casa onde moravam, um terreno transformado em horta ajudava no sustento da família. "O fato de ter nascido pobre não me desanimou na hora de seguir minha carreira, pelo contrário, aquela etapa da minha vida foi muito importante na minha formação", diz a jogadora. Os pais da menina só foram se dar conta de que a caçula da casa jogava bem quando ela vestiu a camisa da seleção brasileira pela primeira vez em 1976, no Pan-Americano juvenil em Nevada, Estados Unidos. Seu primeiro time foi o São Caetano, ainda com 14 anos. Passou por inúmeros clubes e deu títulos a todos, entre eles o Higienópolis (Catanduva), Ponte Preta (Campinas), Leite Moça (Sorocaba) e ADC Minercal (Sorocaba). Foram incontáveis vitórias em 25 anos de basquete. As mais bonitas delas foram pela seleção brasileira, onde joga desde o início da carreira. Para Hortência, todas as medalhas que conquistou vestindo a camisa amarela foram importantes, mas algumas merecem destaque maior na memória da atleta, como a conquista do primeiro lugar no Pan-Americano de Havana em 1991. "Aquela imagem de Fidel colocando a medalha no meu pescoço é inesquecível, uma das situações mais emocionantes que já vivi como jogadora", lembra. Naquela ocasião, o Brasil estreou contra os Estados Unidos, até então invictos em mais de 30 jogos oficiais mundiais. Hortência foi a cestinha da partida e acabou com o favoritismo das americanas.
No Mundial da Austrália, em 1994, mostrou que era comandante absoluta do time brasileiro e levou outro título de campeã para casa. O talento de Hortência e sua soberania combinados com o excelente desempenho das outras jogadoras não deram chances para as chinesas na partida final. Vitória esmagadora. No mesmo dia fazia sua despedida do basquete, mas não por muito tempo ficaria longe das quadras. Em 1996, o apelo para que participasse dos Jogos Olímpicos de Atlanta foi tão forte que a Rainha não resistiu e voltou com toda a garra para conquistar a medalha de prata, a única do basquete feminino brasileiro.
No meio da crise, espero que isso seja motivo de orgulho para o meu povo - disse ela, lendo em inglês.
Hortência começou sua fala afirmando que nascera numa cidade, Potirendaba (SP), cujo nome significa, na língua indígena, "flor-cesta". E emendou:- A vida toda eu procurei uma cesta.
Após dizer que recebia ali a maior honararia que um atleta poderia receber, finalizou o discurso agradecendo a técnico, atletas, preparadores e ao povo brasileiro.
sábado, dezembro 02, 2006
AVIAÇÃO - Santos Dumont
O engenheiro Henrique Dumont, a esposa Francisca de Santos Dumont e cinco filhos, viviam na fazenda Jaguara, em Sabará, Minas Gerais. Contratado para construir um trecho da estrada de ferro D. Pedro 2o, mais tarde Central do Brasil, Henrique mudou-se com a família, para uma casa simples do sítio de Cabangu, que era propriedade da ferrovia e situava-se em lugar aprazível da serra da Mantiqueira, no distrito de João Gomes, posteriormente cidade de Palmira (MG). Em 20 de julho de 1873, ali nasceu Alberto, o sexto filho do casal. Quando ele estava com sete anos de idade, a família mudou-se para a fazenda Arindeúva, adquirida pelo pai e localizada na região de Ribeirão Preto (SP). Henrique Dumont mudou o nome para Fazenda Dumont e, dessa fazenda, Alberto guardou as melhores recordações da infância. O homem voa? Diziam os irmãos que, quando criança, Alberto ficava como que hipnotizado pelo vôo dos pássaros. Observava-os por longo tempo, atento a todos os movimentos que faziam. Dedicava-se também, ao passatempo predileto: fabricar e soltar papagaios de papel de seda, balões e aeronaves de bambu com propulsores. Quando participava da brincadeira "Passarinho Voa?", ao ser mencionada a expressão "Homem Voa?", ele levantava o dedo e respondia animado "Voa!". Os irmãos exigiam que pagasse multa pelo erro. Ele jamais pagou, porque dentro do coração havia a certeza de que, um dia, ele provaria ao mundo inteiro que o homem também podia voar, como passarinho. Nas férias escolares desfrutadas em Ribeirão Preto, Alberto aprendeu a operar as máquinas de beneficiar café e a manejar o "locomóvel", pesada aparelhagem a vapor sobre rodas usada como trator. Aos 12 anos de idade, por várias vezes, ocupou o lugar do maquinista e conduziu as locomotivas Baldwin, que operavam na doméstica ferrovia de vários quilômetros, que o pai construíra dentro da fazenda Dumont. Em 1888, pela primeira vez, Alberto assistiu em São Paulo à ascensão de um balão ou aeróstato, pilotado por um norte-americano. A partir daí, voar tornou-se o seu maior sonho. Também os escritos de Júlio Verne, autor de "Cinco Semanas em Balão", "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", "Da Terra à Lua" etc. estimularam sua convicção. Flâmula verde-amarela. Em 1891, Alberto foi para a França com a família e interessou-se pelo motor a petróleo, que viu na exposição no Palácio da Indústria em Paris. No ano seguinte, foi residir na capital francesa e, com um professor particular, estudou física, química, mecânica, eletricidade etc. Alberto Santos-Dumont guardou indelével recordação da primeira ascensão que fez, a bordo de um balão da firma Lachambre & Machuron e, a partir daí, decidiu possuir um balão. Idealizou e mandou construir o balão Brasil. Efetuou a primeira ascensão em 4 de julho de 1898 e declarou: "O meu primeiro balão, o menor, o mais lindo, o único que teve um nome: Brasil!" A partir daí, os balões idealizados por Santos-Dumont passaram a ser numerados. O balão n.º 1 tornou-se um marco na história da aerostação, porque foi impulsionado por um motor a gasolina. Nele, em 20 de setembro de 1898, pela primeira vez, os parisienses viram um motor trepidando e roncando nos ares. De número em número, alternando-se sucessos e fracassos, a cada ascensão, Alberto Santos-Dumont colocava nos balões uma flâmula verde e amarela, a indicar que ali estava um brasileiro. O 14 bisEm 19 de outubro de 1901 ocorreu a grande consagração, ao provar a dirigibilidade dos balões. Concorrendo ao Prêmio Deutsch de La Meurthe com o balão n.º 6, saiu de Saint-Cloud, contornou a Torre Eiffel e retornou ao ponto de partida. No campo da aeronáutica, Santos-Dumont trabalhava em silêncio. Idealizou, inovou, aperfeiçoou máquinas, fez testes e chegou ao avião. Em Bagatelle, para as primeiras experiências, pendurou o aparelho no balão n.º 14, por isso batizou o primeiro avião como 14 - bis. Tratava-se de um grande pássaro branco, semelhante às bonitas garças brasileiras. No dia 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, mais de mil pessoas e representantes da imprensa internacional assistiram ao primeiro vôo de um avião e essa façanha proporcionou ao inventor a conquista da Taça Archdeacon. Pela primeira vez, um homem ergueu-se do solo, com recursos de um aparelho mais pesado que o ar, realizando um vôo planado. Alberto Santos-Dumont, o homem mais popular de Paris na primeira década do século 20, herói brasileiro, imitado, festejado e aplaudido pelo mundo inteiro, faleceu no Guarujá, em 23 de julho de 1932. Em 31 de julho, Palmira, a cidade natal do inventor, passou a chamar-se Santos Dumont. E foi Santos Dumont a primeira cidade do Brasil a comemorar, dignamente, em 23 de outubro de 1936, o Dia do Aviador.