TUBARÃO-BALEIA
O maior de todos os tubarões e o maior peixe vivo conhecido, o tubarão-baleia (chega a medir até 20m. e a pesar até 12 mil/k), constitui um dos mais comoventes espetáculos nos oceanos. O seu tamanho colossal e grande boca o tornam facilmente reconhecível, podendo ser visto perto da superfície em muitas águas tropicais ou subtropicais do mundo inteiro.
Aparecem regularmente nos mesmos locais e determinadas épocas do ano, provavelmente para aproveitarem o florescimento regular de plâncton e certos acontecimentos, como a desova dos corais. Por esta razão, tornaram-se o centro de uma grande indústria de ecoturismo em algumas partes do mundo, principalmente na costa ocidental da Austrália, onde os mergulhadores fazem fila para ter a oportunidade de nadar junto com estas dóceis criaturas.
TUBARÃO-BRANCO
Sem dúvida, uma das espécies de tubarões mais emblemática são os tubarões-martelo (“Smooth Hammerhead Shark”). Eles são facilmente identificáveis pela sua cabeça em forma de martelo. Há cerca de dez espécies de tubarões-martelo espalhados pelo mundo inteiro, algumas das quais crescem até mais de 6 metros de comprimento. Existem casos identificados de ataques a humanos feitos por esta espécie.
O tubarão-martelo é uma das espécies mais comuns, ocorrendo muitas vezes em grandes cardumes em águas pouco profundas. Ninguém sabe por que a cabeça do tubarão-martelo evoluiu neste curioso formato. Para alguns biólogos, este formato lhes proporciona uma vantagem sensorial na localização de presas, enquanto outros acreditam que ajuda a manter o tubarão em estado de equilíbrio flutuante dentro da água.
TUBARÃO-COBRA
Este raro tubarão-cobra (Chlamydoselachus anguineus) foi fotografado vivo por especialistas do Awashima Marine Park, em Numazu, no sul de Tóquio, no dia 24 de janeiro ultimo.
O peixe primitivo, parecido com uma enguia e com dentes afiados, habita as profundazes do oceano, geralmente entre 600 e 100 metros abaixo da superfície.
Esta imagem rara foi obtida logo após um pescador ter avistado o animal, chamar os funcionários do Awashima Marine Park, que o capturaram e fotografam. Curiosamente, após fotografada o exemplar da espécie (já extinta para muitos), morreu causando frustração em muitos especialistas.