AMUNDSEN CONQUISTA O POLO SUL EM 1911
Estava tudo pronto para a expedição do norueguês, Roald Amundsen ao Ártico, quando uma notícia do The New York Times o desapontou o terrivelmente. "Robert Peary descobre o Pólo Norte, depois de oito tentativas em 23 anos", dizia a manchete de 7 de setembro de 1909, referindo-se à empreitada bem-sucedida do oficial da Marinha norte-americana. Conhecido por sua obsessão pela calota polar, o explorador nórdico foi procurado pelo jornal para dar sua opinião. "O que quer que tenha sobrado do Pólo Norte será suficiente para todos nós", respondeu. Era mentira.
Para Amundsen, o sonho de ser o primeiro a alcançar o norte geográfico estava perdido. Se quisesse manter sua reputação como explorador, teria de se voltar para uma nova conquista sensacional - e a última fronteira do planeta que permanecia à espera de um desbravador era o Pólo Sul.
Por um ano, Amundsen cuidou dos preparativos para o seu novo desafio em segredo, providenciando 52 cães para trenós, trajes esquimós, quatro homens e 1 tonelada de suprimentos. O sigilo da operação era seu trunfo para superar um concorrente já inscrito na corrida ao Pólo Sul, o inglês Robert Falcon Scott. Só quando já estava em seu navio Fram, a caminho da Antártica, Amundsen revelaria ao mundo o seu real objetivo.
Duas decisões de Amundsen se mostraram fundamentais para vencer a corrida. A primeira foi a opção por levar cães bem treinados, em número suficientemente grande para permitir que alguns deles fossem abatidos durante a jornada no gelo para servir de alimento. A segunda, ter escolhido uma rota mais curta no gelo, embora mais acidentada e desconhecida. Em 14 de dezembro, alcançou o Pólo Sul ao lado de Olav Bjaaland, Helmer Hanssen, Sverre Hassel e Oscar Wisting. Um mês depois, a equipe de Scott chegaria ao mesmo ponto, extenuada por ter de arrastar os próprios trenós, e encontraria no local a bandeira norueguesa. Fracos demais, Scott e seus dois últimos companheiros de travessia morreram no retorno da expedição, a apenas 18 quilômetros de um depósito de comida.
Para Amundsen, o sonho de ser o primeiro a alcançar o norte geográfico estava perdido. Se quisesse manter sua reputação como explorador, teria de se voltar para uma nova conquista sensacional - e a última fronteira do planeta que permanecia à espera de um desbravador era o Pólo Sul.
Por um ano, Amundsen cuidou dos preparativos para o seu novo desafio em segredo, providenciando 52 cães para trenós, trajes esquimós, quatro homens e 1 tonelada de suprimentos. O sigilo da operação era seu trunfo para superar um concorrente já inscrito na corrida ao Pólo Sul, o inglês Robert Falcon Scott. Só quando já estava em seu navio Fram, a caminho da Antártica, Amundsen revelaria ao mundo o seu real objetivo.
Duas decisões de Amundsen se mostraram fundamentais para vencer a corrida. A primeira foi a opção por levar cães bem treinados, em número suficientemente grande para permitir que alguns deles fossem abatidos durante a jornada no gelo para servir de alimento. A segunda, ter escolhido uma rota mais curta no gelo, embora mais acidentada e desconhecida. Em 14 de dezembro, alcançou o Pólo Sul ao lado de Olav Bjaaland, Helmer Hanssen, Sverre Hassel e Oscar Wisting. Um mês depois, a equipe de Scott chegaria ao mesmo ponto, extenuada por ter de arrastar os próprios trenós, e encontraria no local a bandeira norueguesa. Fracos demais, Scott e seus dois últimos companheiros de travessia morreram no retorno da expedição, a apenas 18 quilômetros de um depósito de comida.
EM BUSCA DO FIM DO MUNDO
1- Rota de Amundsen, 2- Barreira de Gelo Ross, 3- Rota de Scott, 4- Baia das Baleias e 5- Mar de Ross. Amundsen estudava as regiões polares desde os 16 anos, inspirado na travessia da Groenlândia por Fridtjof Nansen, em 1888. Em 1903, atravessou a chamada Passagem Noroeste (entre o Atlântico e o Pacífico), onde passou dois invernos aprendendo a sobreviver com o povo local, os netsiliks. Em seguida, juntou-se à Expedição Antártica Belga, a primeira a passar o inverno no continente gelado. Lições preciosas e fundamentais para a conquista do Polo Sul.
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