terça-feira, junho 30, 2009
segunda-feira, junho 29, 2009
Loucos por sangue:>>>Doença: MALÁRIA - Principal transmisor: ANOPHELES. Tem o corpo amarronzado e três longos aparelhos bucais na cabeça. Pousa com o corpo inclinado. SINTOMAS - Dores musculares e de cabeça, febre, calafrios, náusea, suor excessivo e, nos casos mais graves, deterioração dos rins e convulsões. CASOS NO MUNDO - "300 a 500 milhões por ano*>>>Doença: FEBRE AMARELA - Principal Transmissor - AEDES AEGYPTI. Também é chamado de pernilongo-rajado, por ter o corpo todo preto com linhas e articulações brancas. Tem asas claras e translúcidas. SINTOMAS - Febre, dores musculares e de cabeça, tremores, náusea. Em 15% dos casos, pele amarelada, sangramento na boca, nariz, olhos e deterioração dos rins. CASOS DO MUNDO - "200 mil por ano*
>>>Doença: DENGUE - Principal Transmissor - AEDES AEGYPTI. SINTOMAS - Febre, dor de cabeça, muscular e abdominal, fadiga e sangramento nas gengivas. CASOS DO MUNDO - "50 milhões por ano*
>>>Doença: FILARIOSE - (elefantíase). Principal Transmisor: CULEX PIPIENS, conhecido como mosquito doméstico tropical, alimenta-se durante a noite. SINTOMAS - Larvas no sistema linfático e, em alguns casos, elefantíase nos braços, pernas, seios ou genitais. CASOS NO MUNDO - "120 milhões de pessoas infectadas**>>>Doença: LEISHMANIOSE - Principal Transmissor: FLEBÓTOMOS. Também chamado de mosquito-palha, tem asas grandes e pernas compridas. SINTOMAS - Há quatro tipos, cada uma com sintomas diferentes, que vão de úlceras na pele a destruição de membranas, mucosas, febres e anemia. CASOS NO MUNDO - 12 milhões por ano*
>>>Doença: ONCOCERCOSE (Cegueira dos rios) Principal Transmissor: SIMULIÍDEOS, chamados de borrachudos, têm até 6 milímetros de comprimento e costumam picar durante o dia - SINTOMAS - Lesões oculares, cegueira, vertigem, tosse, elefantíase nos genitais, coceiras e despigmentação da pele. CASOS NO MUNDO - "180 milhões de pessoas infectadas".
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sábado, junho 27, 2009
O Lago Vostok é uma massa de água sub-glacial localizada na Antártida, por baixo da Estação Vostok, um centro de investigação dirigido pela Rússia. (Nesta foto de satélite, ele está dentro do oval vermelho). Este lago permaneceu desconhecido durante muito tempo, graças ao seu peculiar enquadramento geográfico e permanece como uma das últimas zonas por explorar do planeta Terra. Só em 1996 se descobriu a sua verdadeira extensão. O lago Vostok tem uma forma elíptica com 250 km de comprimento e 40 km de largura cobrindo uma área de 14 mil km². O seu fundo é irregular e divide-se em duas bacias, a mais profunda com cerca de 800 m e a outra com 200 m. Calcula-se que o lago contenha um volume de 5.400 km³ de água doce. Está totalmente protegido da atmosfera e outros contactos com o exterior por uma espessura de 4 km de gelo antártico. O tempo de residência da água no Lago Vostok é cerca de 1 milhão de anos; por comparação, no Lago Ontário (de dimensões semelhantes) este valor é de seis anos. Este facto leva a que o ambiente químico do lago seja extremamente oxidante, com concentrações de oxigénio 50 vezes superiores ao lagos normais. O gelo que se encontra na zona entre o lago e os em média 100 metros subsequentes é conhecido por gelo acreccionário que se crê ser derivado do congelamento da água do próprio lago. Esta característica faz desta zona uma potencial amostra do que se encontra por baixo e é, até à data, o único local colhido para amostragem. A espessura de gelo acreccionário aumenta de Sul para Norte, de acordo com o fluxo do gelo no sentido do Oceano Índico. A origem do lago Vostok é, segundo a opinião da maioria dos cientistas, um lago normal que foi coberto por gelo, à medida que se desenvolveram os glaciares da calota polar da Antártida. Esta submersão deve ter ocorrido a partir dos 30 milhões de anos atrás e terminou há 15 milhões de anos. É há esta quantidade de tempo que o lago e suas eventuais formas de vida se encontram isolados e um dos motivos que lhe traz interesse científico.
Dadas as condições do lago, os únicos organismos, se presentes, devem ser micróbios ou bactérias, possivelmente de estirpes totalmente novas para a Ciência. As formas de vidas existentes há 15 milhões de anos eram diferentes das atuais e acredita-se que este período de tempo possa ter conduzido à evolução de novas espécies.
No próximo fim de semana, MUNDO INSÓLITO estará apresentando: "O avião que atravessou os EUA sem sinal de vida dos ocupantes".
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quinta-feira, junho 25, 2009
Em 2008, no mês de julho, quando a morte de Lampião competou 70 anos, Pernambuco através de sua empresa de Turismo - (Empetur), lançou um novo roteiro turístico, a "Rota do Cangaço". Embora o grupo tenha passado por todo o sertão, o caminho inclui os seis municípios onde Lampião e o seu bando marcaram presença. "Mais do que parte do cangaço, as cidades escolhidas transbordam cultura", diz Márcia Borborema, gerente da Empetur.
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quarta-feira, junho 24, 2009
CORRUPÇÃO EM ALTA NO BRASIL: CERCA DE R$ 160 BILHÕES ANUAIS SÃO PRATICADOS EM CRIMES DO COLARINHO BRANCO. A corrupção e as fraudes consomem 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e há uma expectativa que as operações financeiras suspeitas poderão crescer até 100%. só neste ano, mas a coisa não para nos peixes maiores, ao se comprovar que quase um quinto dos servidores públicos admitem já ter recebido suborno.
segunda-feira, junho 22, 2009
Volume das camadas de gelo do oceano foi reduzida em 38% de 1979 a 2000
O derretimento das geleiras no Ártico acontece "muito mais rápido" que o previsto até então, e se aproxima do "ponto de não retorno", segundo um estudo publicado esta semana, pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF). A calota glacial da Groelândia, com o volume atual estimado em 2,9 milhões de metros cúbicos, e as geleiras do Oceano Ártico, avaliadas em 4,4 milhões de metros cúbicos em setembro de 2007, estão nos níveis mais baixos jamais observados, segundo a organização. O volume das camadas de gelo do oceano conheceu uma redução de 39% em relação ao volume médio observado entre 1979 a 2000. "As mudanças recentes constatadas no Ártico se produzem a uma taxa muito mais rápida do que o previsto", pela Avaliação dos impactos da Mudança Climática no Ártico (Acia), publicada em 2005, e o relatório do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas de 2007, conclui o WWF. O derretimento da calota glacial da Groelândia e da cobertura glacial do Ártico está próxima do "ponto de não retorno", além do que a situação será irreversível, estima a organização internacional. "Quando analisamos detalhadamente as pesquisas científicas sobre as recentes mudanças no Ártico torna-se dolorosamente claro que nossa compreensão do impacto do aquecimento climático está a reboque das mudanças observadas no Ártico", declarou Martin Sommerkorn, um dos autores do relatório. O WWF publica seu estudo por ocasião de uma reunião do Conselho do Ártico, uma organização que reúne os países nórdicos (Estados Unidos, Rússia, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Noruega e Suécia), nesta quinta-feira nas ilhas Lofoten, na Noruega. Os cientistas da WWF alertam para o desaparecimento dos ursos polares do Canadá, onde vivem dois terços da população mundial dessa espécie. "Estudos anteriores prevêem que o derretimento das geleiras nos mares do norte levaria à extinção de algumas populações de ursos polares por volta de 2050. Mas novos elementos destacam que a extinção em algumas regiões poderia acontecer mais rapidamente", destaca Peter Ewins, diretor da conservação das espécies da WWF-Canadá.
sexta-feira, junho 19, 2009
sexta-feira, junho 12, 2009
Medidas urgentes exigidas pelo aquecimento estimulam resoluções próximas da ficção científica. Mas nenhum método é uma solução mágica
NUVENS DE PÁRA-SÓIS no espaço, como nesta concepção artística de uma sombra na Terra, podem abrandar o aquecimento do planeta
Quando David W. Keith, físico especialista em energia da University of Calgary, em Alberta, Canadá, dá palestras sobre geoengenharia, enfatiza sempre que essa idéia não é nova. De fato, não é de hoje que se tem pensado em alterar deliberadamente o clima da Terra para reverter o aquecimento global. Isso vem acontecendo desde que se começou a falar em aquecimento global. Já em 1965, quando Al Gore era calouro na universidade, um painel formado por especialistas ambientais prevenia o presidente Lyndon B. Johnson de que as emissões de dióxido de carbono (CO2) de combustíveis fósseis poderiam provocar “mudanças profundas no clima” e que elas “poderiam ser nocivas”.Àquela época, os cientistas não só consideraram a hipótese de reduzir as emissões, mas também tinham uma idéia em mente: “espalhar pequenas partículas refletoras” sobre cerca de 12,8 milhões de km2 de oceanos, para defletir cerca de 1% adicional da luz do Sol de volta para o espaço “uma solução maluca da geoengenharia”, comenta Keith, “que na verdade não funciona”.As idéias de geoengenharia sobreviveram, nas décadas seguintes, mas sempre foram postas à prova – eram consideradas, por cientistas e ambientalistas, como tentativas tolas e até imorais de encaminhamento para o aquecimento global. Três fatos recentes reativaram essas idéias.O primeiro, apesar de anos de conversações e tratados internacionais, é que as emissões de CO2 estão aumentando mais rápido que o pior cenário imaginado até 2007 pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). “A tendência é haver um aumento crescente da dependência do carvão”, avalia Ken Caldeira, especialista em modelagem climática da Carnegie Institution of Stanford,.Califórnia. Amanhã e domingo acompanhe mais um Mundo Curioso... >>> (Link à dir.): revist@-@r, photolink , e as Google Indicações...
quinta-feira, junho 11, 2009
LISBOA
Fotos: (1) - Parque Eduardo VII, o maior do centro de Lisboa do qual se pode ver ao fundo a Pça. Marques de Pombal e o rio Tejo; (2) - O bairro de Alfama conserva toda a tradição da cidade; juntamente com o bairro de São Jorge, na foto (3). (4) O centro de Lisboa apesar de cada vez mais moderno, não abremão do seu passado, como o tranporte urbano que ainda conserva os bondes.
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terça-feira, junho 09, 2009
A Antártica é um continente com área de 13,6 milhões de quilômetros – o equivalente a pouco mais de um território brasileiro e meio. O Brasil mantém na região uma estação de pesquisa, a Estação Antártica Comandante Ferraz, mas, até o momento, a presença do nosso país no continente gelado estava restrita às proximidades da costa. Desta vez, porém, a proposta era ir mais longe. Para você ter uma idéia, a missão conta com um acampamento – que rstá funcionando como base – a cerca de dois mil quilômetros ao sul da Estação Antártica Comandante Ferraz, já sobre o manto de gelo que cobre o continente. Desse acampamento, parte do grupo ainda avançará mais 400 quilômetros em uma das regiões mais isoladas da Antártica, o Monte Johns, onde serão feitas perfurações do gelo para investigar as variações do clima e da química da atmosfera ao longo dos últimos 500 anos. É importante estudar o gelo da Antártica porque ele arquiva nas suas camadas a evolução da atmosfera do planeta, além dos eventos que a atingiram ao longo do tempo. Além disso, o gelo é um dos principais elementos a controlar o clima da Terra e o nível dos mares. Basta dizer que, se todo o gelo do continente gelado derretesse, o nível médio dos mares aumentaria 60 metros. Portanto, não faltam motivos para os cientistas brasileiros trocarem o calor do nosso país pelo frio da Antártica. Se você quiser, pode acompanhar essa aventura pela internet, na página da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Então, mantenha-se conectado e... que venham muitas boas notícias do gelo!
segunda-feira, junho 08, 2009
sexta-feira, junho 05, 2009
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terça-feira, junho 02, 2009
Cientistas dizem que aquecimento afeta região antártica de maneira "insuspeitada"Oceano austral aqueceu mais que a média dos mares do mundo; América do Sul sentirá efeitos de mudança no continente austral. Navio na região da plataforma Wilkins, afetada por aquecimento
CONFIRMADO: O Ártico e a Antártida estão esquentando mais rápido do que se imaginava e seus mantos de gelo, especialmente, o da Groenlândia, estão derretendo sob influência do aquecimento global. As conclusões são do maior esforço de pesquisa já feito sobre as regiões polares, que envolveu mais de 10 mil cientistas de 60 países, incluindo o Brasil. Um relatório preliminar divulgado recentemente em Genebra, encerrou esse esforço de pesquisa, o 4º Ano Polar Internacional, afirma que "parece certo agora que tanto o manto de gelo da Groenlândia quanto o da Antártida estão perdendo massa e portanto aumentando o nível do mar, e que a taxa de perda de gelo na Groenlândia está crescendo". O degelo acelerado dos polos é uma das maiores incertezas nos modelos do aquecimento global. Se derretidos, o oeste da Antártida e a Groenlândia elevariam o nível do mar em vários metros, o que seria desastroso para a humanidade. No entanto, como o comportamento das geleiras antárticas e árticas é muito complexo, até agora tem sido impossível estimar a contribuição total do degelo polar para o nível do mar no futuro (no leste da Antártida, por exemplo, o gelo parece estar aumentando). Essa questão ficou sem resposta no último relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), o comitê de climatologistas da ONU, que previu uma elevação de "modestos" 59 cm no nível global dos oceanos até o fim deste século.Responder se os polos estão ou não perdendo gelo era um dos principais objetivos do Ano Polar Internacional, que começou em 2007 e terminou em março. Num esforço de cooperação internacional sem precedentes e com US$ 1,5 bilhão de financiamento, cientistas usaram técnicas como medições por satélite de mudanças na elevação e nos campos gravitacionais dos mantos de gelo. O resultado não é a última palavra sobre o assunto, mas as pesquisas feitas durante o Ano Polar indicam um balanço de massa negativo, ou seja, mais gelo é perdido do que o que se acumula por precipitação de neve. E a primeira região a sentir essas mudanças na Antártida será a América do Sul.
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sexta-feira, maio 29, 2009
sábado, maio 23, 2009
Série: MUNDO CURIOSO
(Fotos: (1)- Raios caem sobre o vulcão Pacaya; (2)-Vulcão visto a partir do alto de Antigua.)
sexta-feira, maio 22, 2009
Os persas são classificados de acordo com sua origem em tapetes de cidade e tribais. Exibem desenhos florais ou geométricos. Entre as cores mais utilizadas, destacam-se o vermelho, símbolo da felicidade, e o azul, predominante na bandeira do antigo império persa. O verde, considerado sagrado por ser a cor do manto de Maomé, aparece pouco – em geral, apenas nos tapetes de oração, nos quais só se pisa descalço. “Um bom tapete não mistura muitas cores; no máximo oito”, explica a decoradora Lygia Arruda, de São Paulo, especialista em tapetes orientais.
TAPETES TRIBAIS:
RECOMENDAÇÕES
Na hora de comprar, exija o certificado de procedência. Em casa, se o piso for de pedra ou liso, ele deve ser colocado sobre um forro antiderrapante. A limpeza é feita com aspirador a cada quinze dias, no sentido do pêlo, ou com vassoura de piaçava ou feiticeira. Exponha-o ao sol sempre que puder. Nunca use produtos químicos. Mande lavar em casas especializadas a cada cinco ou sete anos.
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quinta-feira, maio 21, 2009
Fotos: (1) - Nesta região chamada de Ohau, está localizada a cidade de Honolulu capital do Hawai, com seus arranha-céus e muitas praias urbanas; (2) - A vista aérea mostra as águas claras de Honolulu; (3) - As praias urbanas; (4) - As tardes em Ohau oferecem os mais belos e poéticos por do sol.
Honolulu é a maior cidade e capital do estado americano de Havaí, bem como um dos quatro condados do estado, ocupando toda a ilha de Oahu. A sua área é de 5 509 km², sua população é de 876 156 habitantes, e sua densidade populacional é de 564 hab/km² (segundo o censo americano de 2000). A cidade foi fundada em 1845. O Havaí não possui cidades, a nível de entidade administrativa, e a área urbanizada de Honolulu possui 377 260 habitantes e 272,1 km² de área, segundo estimativas de 1984. Sua população passou de 876.000 (2000) a 1.005.994 (2007).
Devido à uma localização próxima em relação à Linha do Equador, Honolulu possui um clima tropical, com altas temperaturas mesmo no ápice do inverno, entre janeiro e fevereiro, os meses mais frios da cidade. No inverno, as temperaturas chegam aos 27°C ao dia e raramente são inferiores de 20°C à noite. Apesar de não fazer muito frio, pode acontecer de a temperatura cair muito, como em janeiro de 1969, em que a temperatura caiu para 11°C em janeiro, até agora a temperatura mais baixa já registrada na cidade. No verão, a temperatura máxima pode superar os 30°C e a mínima fica nos 23°C. Apesar de agosto ser o mês mais quente do ano na cidade, a temperatura mais alta foi registrada em setembro de 1994, no dia 19, com 35°C. A temperatura média anual da cidade é 25°CHonolulu não é apenas o berço de Barack Obama, 44º presidente dos Estados Unidos. Lá também nasceram a atriz Nicole Mary Kidman, americana de pais australianos; o músico e cineasta Jack Johnson; Nicole Scherzinger, de formação católica, hoje, grande vocalista da Banda de rock Days of News e Mark Dacascos, ator paricipante de grandes filme para cinema e TV.
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segunda-feira, maio 18, 2009
A energia eólica, gerada a partir do movimento dos ventos, está entre as fontes energéticas do futuro. Renovável e limpa, não emite quantidades significativas de gases poluentes na atmosfera. Apesar de, entre 1997 e 2007, a capacidade mundial de produção desse tipo de energia ter aumentado 1.155%, o Brasil ainda não explorou todo seu potencial. Só em 2008, segundo relatório do Conselho Global de Energia Eólica, esse aumento chegou a quase 30% em todo o mundo, com destaque para a China e os Estados Unidos, que investiram pesado no setor. Em território nacional, onde os ventos têm boa qualidade, a energia gerada por esta técnica não chega a 0,5% do que é produzido no País. Segundo dados do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, realizado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), porém, se apenas o potencial dos ventos do Nordeste fosse plenamente utilizado, seria possível suprir quase dois terços de toda a demanda nacional. Por ser um elemento abundante na natureza, não é preciso pagar taxas de importação ou de utilização para obter vento. Porém, cada megawatt produzido por ele ainda é mais caro do que a energia gerada a partir das águas, nas hidrelétricas, mais usadas no Brasil. Em 2008, enquanto um megawatt gerado nas hidrelétricas custava R$ 100, o da energia eólica era de R$ 230. De acordo com Ricardo Baitelo, da organização ambientalista Greenpeace, além das vantagens ambientais, os benefícios sócioeconômicos compensariam o custo ainda elevado da produção desse tipo de energia. "A construção de torres, a fabricação de componentes e toda a cadeia eólica geram mais empregos do que os que são criados na cadeia produtiva da energia hidroelétrica e termoelétrica", explica. Para Enio Bueno Pereira, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, um dos principais empecilhos para a maior utilização da energia dos ventos é a falta de uma indústria nacional para produzir torres e demais componentes. "Nós temos vento, não existe nenhuma barreira tecnológica. O que precisamos é de incentivos governamentais e tempo para que a indústria possa se desenvolver e acompanhar uma demanda que seja crescente."
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