O mercado paralelo do dólar na Venezuela se disseminou também pela 
internet, em redes sociais e páginas de comércio online. Cidadãos comuns
 e profissionais da "lechuga verde" (alface verde, em português, apelido
 da moeda americana no país latino-americano) oferecem operações de 
compra e venda de dólares no Facebook, no site de leilões eBay e outras 
"casas de câmbio virtuais". 
O site se autodenomina de "Comissão de Administração de Alfaces". Em 
sua página principal, ostenta as cotações no paralelo da "alface 
americana", da "alface europeia" e da "alface colombiana". Os usuários 
da página contam ainda com uma ferramenta que, automaticamente, calcula 
os valores das "alfaces" em cada cotação.
Como consequência do descontrole cambial, as fraudes também florescem
 no ambiente online. Muitos dos usuários dos sites de câmbio denunciam 
roubos e o golpe dos falsos dólares - de estelionatários que anunciam 
moeda, recebem o pagamento eletrônico e não entregam a mercadoria. 
"Alerta! Boa noite a todos os usuários dessa plataforma. Devemos 
denunciar todos os estelionatários para ajudar a erradicar essa praga. 
Por aqui lhes deixo um nome (...). Esse senhor oferece um bom preço pelo
 seu presente, transfere para você (dinheiro) primeiro e trabalha 
somente com o Banco de Venezuela. Depois de 48 horas, sua conta bancária
 fica totalmente sem uso, fazendo você perder toda a ‘grana’", alertava 
ontem um dos usuários do TuCadivi.com.
Para combater o problema, os negociadores de moedas estrangeiras que 
desejam passar uma imagem de seriedade divulgam seus números de telefone
 e oferecem encontros pessoais para entrega do dinheiro..






















 





+(Small).jpg)
















