DE MOTO UMA AVENTURA DE POLO A POLO
Mostrando muito espirito de aventura Carlos Martins, Amorim, Casimiro e Rodrigues, filiados ao Clube Bigtrails de motociclismo de Lisboa realizaram com sucesso esta aventura que os levou a visitar um grande número países de quatro Continentes, cujo roteiro foi elaborado e cumprido em quatro etapas distintas. No dia 1º de abril teve início a aventura quando quatro poderosas motocicletas partiram de Lisboa com destino ao Cabo Norte na Noruega em pleno circulo polar Ártico. Depois a expedição seguiu pela costa do Atlântico Norte recortando o fiordes característicos desta região, seguindo depois pelo norte da Finlândia e pelas intermináveis florestas de cedros do Interior da Suécia até ao mar Báltico. As auto-estradas da Europa central rapidamente levaram a expedição pela Dinamarca, Alemanha, Holanda, França e Espanha até ao Mediterrâneo. A entrada na Africa se deu pelo Marrocos, depois da travessia do estreito de Gibraltar, onde uma drástica mudança de ambiente e cultura marcaram a segunda parte da expedição. Com a travessia da cordilheira do Atlas chegaram ao Sahara e as suas famosas dunas. Esta foi uma das etapas mais difíceis da expedição, sem estradas e por zonas onde o GPS era a única referência, além da necessidade de ultrapassar as dunas do maior deserto do planeta para chegar às savanas da Africa Central. Seguindo pelo Sahara Ocidental cruzando o trópico de câncer e pela Mauritânia (uma rota já realizada de moto pelo autor) chegarám ao rio Senegal que marca a fronteira entre a Africa Islâmica e a Africa Negra. O deserto dá lugar à savana, às pistas de pó vermelho e a aldeias paradas no tempo. O desafio seguinte chamava-se Gambia onde as florestas tropicais úmidas acrescentaram algumas dificuldades. Guiné-Bissau foi o ponto final desta etapa da expedição, com direito a uma visita ao arquipélago dos Bijagós e para retemperar forças para a segunda metade da expedição na América do Sul. O Mar das Caraíbas marcou o início da etapa que atravessou toda a América do Sul. Partindo de Caracas e seguindo sempre pelo interior da Venezuela a expedição avançou pela floresta Amazônica cruzando várias reservas indígenas que naquela região estão distribuídas pela Venezuela, Guiana e Brasil. Um dos pontos altos desta etapa foi a travessia da Trans-amazônica, uma estrada permanentemente em construção e invadida pela floresta. Já no coração da Amazónia, em Manaus, onde o rio Amazonas é a única via de circulação a expedição embarcou num navio para uma viagem de quatro dias para chegar à foz do maior rio do planeta,à cidade de Belém do Pará. Já na costa do Brasil a expedição seguiu para o sul cruzando todo o nordeste e sudeste passando por locais tão emblemáticos como Salvador, Porto Seguro, Ouro Preto e Petrópolis até chegar à cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Retemperando as forças no Rio de Janeiro, a ordem foi rumar para o Oeste na direcção do Oceano Pacifico e do Chile. Mas para chegar lá foi indispensável atravessar todo o continente. Primeiro o Sul do Brasil, o Pantanal e a famosa Transpantaneira, onde o tempo necessário para atravessar as 248 pontes de madeira precárias permitiu desfrutar a vida selvagem desse local exuberante. Depois as cataratas do Iguaçu, as florestas do Paraguai, a Argentina e finalmente o ponto mais altos da expedição, a Cordilheira dos Andes. Esta Cordilheira se estende por milhares de quilómetros tem algumas das estradas mais perigosas do mundo e a sua elevada altitude chega a criar problemas respiratórios a quem ousa atravessá-la. Um desafio que foi necessário superar e ser premiado pela chegada ao Chile e ao Pacifico. A famosa estrada Pan-Americana orientou a expedição de novo para Sul e de novo para a Argentina onde as vastas planícies desérticas da Patagónia foram a única paisagem visível durante vários dias. Os primeiros glaciares das Cordilheiras da Patagônia marcaram o retorno a latitudes extremas e a famosa “ruta 40” guiou a expedição à “Terra do Fogo” e a Ushuaia, o local mais austral do Planeta. O regresso ao Brasil foi efetuado pela costa Atlântica da Argentina e Uruguai até terminar no Rio de Janeiro, onde motos e pilotos embarcaran num avião de volta à Lisboa.
Mostrando muito espirito de aventura Carlos Martins, Amorim, Casimiro e Rodrigues, filiados ao Clube Bigtrails de motociclismo de Lisboa realizaram com sucesso esta aventura que os levou a visitar um grande número países de quatro Continentes, cujo roteiro foi elaborado e cumprido em quatro etapas distintas. No dia 1º de abril teve início a aventura quando quatro poderosas motocicletas partiram de Lisboa com destino ao Cabo Norte na Noruega em pleno circulo polar Ártico. Depois a expedição seguiu pela costa do Atlântico Norte recortando o fiordes característicos desta região, seguindo depois pelo norte da Finlândia e pelas intermináveis florestas de cedros do Interior da Suécia até ao mar Báltico. As auto-estradas da Europa central rapidamente levaram a expedição pela Dinamarca, Alemanha, Holanda, França e Espanha até ao Mediterrâneo. A entrada na Africa se deu pelo Marrocos, depois da travessia do estreito de Gibraltar, onde uma drástica mudança de ambiente e cultura marcaram a segunda parte da expedição. Com a travessia da cordilheira do Atlas chegaram ao Sahara e as suas famosas dunas. Esta foi uma das etapas mais difíceis da expedição, sem estradas e por zonas onde o GPS era a única referência, além da necessidade de ultrapassar as dunas do maior deserto do planeta para chegar às savanas da Africa Central. Seguindo pelo Sahara Ocidental cruzando o trópico de câncer e pela Mauritânia (uma rota já realizada de moto pelo autor) chegarám ao rio Senegal que marca a fronteira entre a Africa Islâmica e a Africa Negra. O deserto dá lugar à savana, às pistas de pó vermelho e a aldeias paradas no tempo. O desafio seguinte chamava-se Gambia onde as florestas tropicais úmidas acrescentaram algumas dificuldades. Guiné-Bissau foi o ponto final desta etapa da expedição, com direito a uma visita ao arquipélago dos Bijagós e para retemperar forças para a segunda metade da expedição na América do Sul. O Mar das Caraíbas marcou o início da etapa que atravessou toda a América do Sul. Partindo de Caracas e seguindo sempre pelo interior da Venezuela a expedição avançou pela floresta Amazônica cruzando várias reservas indígenas que naquela região estão distribuídas pela Venezuela, Guiana e Brasil. Um dos pontos altos desta etapa foi a travessia da Trans-amazônica, uma estrada permanentemente em construção e invadida pela floresta. Já no coração da Amazónia, em Manaus, onde o rio Amazonas é a única via de circulação a expedição embarcou num navio para uma viagem de quatro dias para chegar à foz do maior rio do planeta,à cidade de Belém do Pará. Já na costa do Brasil a expedição seguiu para o sul cruzando todo o nordeste e sudeste passando por locais tão emblemáticos como Salvador, Porto Seguro, Ouro Preto e Petrópolis até chegar à cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Retemperando as forças no Rio de Janeiro, a ordem foi rumar para o Oeste na direcção do Oceano Pacifico e do Chile. Mas para chegar lá foi indispensável atravessar todo o continente. Primeiro o Sul do Brasil, o Pantanal e a famosa Transpantaneira, onde o tempo necessário para atravessar as 248 pontes de madeira precárias permitiu desfrutar a vida selvagem desse local exuberante. Depois as cataratas do Iguaçu, as florestas do Paraguai, a Argentina e finalmente o ponto mais altos da expedição, a Cordilheira dos Andes. Esta Cordilheira se estende por milhares de quilómetros tem algumas das estradas mais perigosas do mundo e a sua elevada altitude chega a criar problemas respiratórios a quem ousa atravessá-la. Um desafio que foi necessário superar e ser premiado pela chegada ao Chile e ao Pacifico. A famosa estrada Pan-Americana orientou a expedição de novo para Sul e de novo para a Argentina onde as vastas planícies desérticas da Patagónia foram a única paisagem visível durante vários dias. Os primeiros glaciares das Cordilheiras da Patagônia marcaram o retorno a latitudes extremas e a famosa “ruta 40” guiou a expedição à “Terra do Fogo” e a Ushuaia, o local mais austral do Planeta. O regresso ao Brasil foi efetuado pela costa Atlântica da Argentina e Uruguai até terminar no Rio de Janeiro, onde motos e pilotos embarcaran num avião de volta à Lisboa.
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