A SAGA DA FAMÍLIA SCHÜMANNQuase 500 anos separam a circunavegação, no início do século XVI, e a incrível jornada de uma família brasileira (foto) que decidiu largar a rotina em terra firme e escolher o mar como destino de vida.
Poucas famílias teriam a coragem dos Schümann: largar absolutamente tudo - casa, emprego, escola, amigos - para se lançar mundo a fora e conviver dias seguidos, por vários anos, em um pequeno veleiro em alto-mar. Essa história começou em 1974, quando os patriarcas Vilfredo e Heloísa, de férias no Caribe, prometeram um ao outro que um dia voltariam lá no próprio barco.
Poucas famílias teriam a coragem dos Schümann: largar absolutamente tudo - casa, emprego, escola, amigos - para se lançar mundo a fora e conviver dias seguidos, por vários anos, em um pequeno veleiro em alto-mar. Essa história começou em 1974, quando os patriarcas Vilfredo e Heloísa, de férias no Caribe, prometeram um ao outro que um dia voltariam lá no próprio barco.
Dez anos depois, o casal e os filhos Pierre, David e Wilhelm, na época com 15, 10 e 7 anos partiam a bordo do Anysso. Destino? As águas da Terra. O plano era permanecer navegando três anos, mas a experiência foi tão apaixonante que a família singrou os sete mares por dez anos. Conheceu mais de de 40 países e trocou experiências em visitas a povos de costumes e idiomas diversos.
LIÇÃO DE CASA - Tanto tempo longe de terra firme exige planejamento. Nenhum detalhe escapou aos cuidados da família. Os filhos estudaram por correspondência, e ao mesmo tempo tinham o privilégio de conhecer muitos dos lugares que a maioria dos alunos não via sequer em livros. Também houve escalas com fins educacionais: David, por exemplo, ficou na Nova Zelândia, em 1989, para cursar cinema, enquanto a família seguiu viagem. O retorno ao Brasil ocorreu em 1994, trazendo a pequena Kat, filha caçula, nascida na Nova Zelândia, em 1993.
ROTA DE MAGALHÃES - Em 1997, a família Schümann lançou-se novamente no mar. Dessa vez, percorreu a rota do navegador português Fernão de Magalhães, que entre 1519 e 1522, comandara a primeira expedição a dar a volta ao mundo. A empreitada recebeu o nome de "Magalhães Global Aventure". A viagem dos Schümann pôde ser acompanhada simultaneamente por milhares de pessoas via internet. O site contou com recursos de imagem, áudio e texto, e recebeu mais de 1,2 milhão de visitas mensais.
ROTA DE MAGALHÃES - Em 1997, a família Schümann lançou-se novamente no mar. Dessa vez, percorreu a rota do navegador português Fernão de Magalhães, que entre 1519 e 1522, comandara a primeira expedição a dar a volta ao mundo. A empreitada recebeu o nome de "Magalhães Global Aventure". A viagem dos Schümann pôde ser acompanhada simultaneamente por milhares de pessoas via internet. O site contou com recursos de imagem, áudio e texto, e recebeu mais de 1,2 milhão de visitas mensais.
FESTA DE 500 ANOS - A viagem de circunavegação durou dois anos e meio. Foram visitados 19 países. Como na época do navegador português, há quase 500 anos, o estreito de Magalhães foi um dos locais mais perigosos da aventura, com ventos e ondas capazes de por tudo a perder. Antes disso, na Patagônia, o mar congelou, e os Schümann chegaram a ficar presos nas geleiras. O retorno da expedição ao Brasil coincidiu com as festividades dos 500 anos da descoberta do país. Em 22 de abril de 2.000, a família chegou a Porto Seguro, na Bahia.
O gosto pela aventura dessa família é algo admirável, mas poucos teriam a mesma coragem de largar tudo e se lançar ao mar.
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