MUITOS JOVENS EXALTAM O "BEBER E DIRIGIR"
Foto de um acidente causado por um jovem alcoolizado. Apesar do estado deste carro, há fotos deste mesmo acidente, tão chocantes que não devem ser mostradas sob nenhuma alegação.Muitos jovens com carros potentes, playboys de todo o País se gabam das proezas que conseguem ao volante após ficarem bêbados e até criam comunidades na internet para divulgar os próprios feitos.
Em sites de relacionamentos, não são poucas as comunidades em que as proezas são contadas em tom de vitória e os riscos viram motivos de gozação. "Admito que a morte esteve bem próxima, mas são coisas da vida", escreve um internauta que se identifica apenas como Danee, integrante do grupo "Quando eu bebo não dirijo, piloto". Há, entre piadas e relatos de irresponsabilidades, desde dicas de festa até orientações de como beber dirigindo.
O perfil das comunidades é bastante parecido com o dos grupos de estatísticas de acidentes fatais. As principais são homens jovens e solteiros, segundo estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) em 2007. A análise de 442 vítimas de acidentes de trânsito indicou que 83,1% eram homens, sendo 63,9% solteiros. Destes 44,8% haviam ingerido bebidas alcoólicas.Especialistas alertam que a coragem após o consumo de alcool é uma das causas de acidentes graves. No estudo da UnB, das vítimas de capotagens, 60% tinham mais de seis decigramas por litro de sangue, acima do limite que hoje pode resultar em prisão.
A ÚLTIMA DOSE
Segundo as estatísticas gerais, quase metade das mortes no trânsito é causada por abusos com álcool. Como as autoridades prmetem cumprir a polêmica Lei Seca para reduzir drasticamente essa estatística apavorante, A Lei já entrou em vigor em 19 de junho deste ano.
EDITORIAL:
A tal Lei seca trouxe muita euforia para todas às pessoas responsáveis, algumas, inclusive, que foram vítimas e de motoristas alcoolizados, que tiram rachas, guiam em alta velocidade e tiram a vida de pessoas inocentes. Mesmo com as promissoras primeiras estatísticas, é bom lembrar que estamos num país que anda na contra-mão da história. Por isso, devemos esperar mais algum tempo para comemorar. Vamos torcer e esperar o sucesso desta Lei. Infelizmente as nossas leis são tratadas como o lançamento de um produto:"Ah! esse não vai pegar". Em 1997, foi criado um bom Código de Trânsito. No começo, as estatísticas também foram animadoras e mostravam declínio no número de vítimas em acidentes de trânsito. Com o tempo, ela foi sendo esquecida e pior irritante: enquanto você guiava dentro dos preceitos do código, outros o ignoravam, e você torcia para encontrar um Policial Rodoviário, para informar a transgressão que assistira, e chegava a dura conclusão, que era mais fácil econtrar uma agulha no palheiro do que um guarda. O titulo deste comentário: "A Lei Seca do trânsito parece não ser mais inflexíval", foi extraído de um jornal. Vamos ao resumo da notícia: "Duas pessoas já conseguiram liminares na Justiça que as exime das punições previstas, como: suspensão da carteira de motorista e multa de R$ 957,70...." Caro leitor, você já observou que as leis no Brasil, são iguais as bulas de medicamentos: "Há um grande espaço para as contra-indicações e muito pouco para informar a cura"
Resumo: Há muitos recursos para o criminoso (o que mata), e pouco espaço para (a cura). Cura capaz de salvar o Brasil, tirando-o das mãos de fascínoras que contam com muitas prerrogativas, que os protegem mais do que a um brasileiro de bem!
Roberto Ianelli Kirsten
Link (à dir.) deste, o blog: Revist@--@R
Em sites de relacionamentos, não são poucas as comunidades em que as proezas são contadas em tom de vitória e os riscos viram motivos de gozação. "Admito que a morte esteve bem próxima, mas são coisas da vida", escreve um internauta que se identifica apenas como Danee, integrante do grupo "Quando eu bebo não dirijo, piloto". Há, entre piadas e relatos de irresponsabilidades, desde dicas de festa até orientações de como beber dirigindo.
O perfil das comunidades é bastante parecido com o dos grupos de estatísticas de acidentes fatais. As principais são homens jovens e solteiros, segundo estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) em 2007. A análise de 442 vítimas de acidentes de trânsito indicou que 83,1% eram homens, sendo 63,9% solteiros. Destes 44,8% haviam ingerido bebidas alcoólicas.Especialistas alertam que a coragem após o consumo de alcool é uma das causas de acidentes graves. No estudo da UnB, das vítimas de capotagens, 60% tinham mais de seis decigramas por litro de sangue, acima do limite que hoje pode resultar em prisão.
A ÚLTIMA DOSE
Segundo as estatísticas gerais, quase metade das mortes no trânsito é causada por abusos com álcool. Como as autoridades prmetem cumprir a polêmica Lei Seca para reduzir drasticamente essa estatística apavorante, A Lei já entrou em vigor em 19 de junho deste ano.
EDITORIAL:
A tal Lei seca trouxe muita euforia para todas às pessoas responsáveis, algumas, inclusive, que foram vítimas e de motoristas alcoolizados, que tiram rachas, guiam em alta velocidade e tiram a vida de pessoas inocentes. Mesmo com as promissoras primeiras estatísticas, é bom lembrar que estamos num país que anda na contra-mão da história. Por isso, devemos esperar mais algum tempo para comemorar. Vamos torcer e esperar o sucesso desta Lei. Infelizmente as nossas leis são tratadas como o lançamento de um produto:"Ah! esse não vai pegar". Em 1997, foi criado um bom Código de Trânsito. No começo, as estatísticas também foram animadoras e mostravam declínio no número de vítimas em acidentes de trânsito. Com o tempo, ela foi sendo esquecida e pior irritante: enquanto você guiava dentro dos preceitos do código, outros o ignoravam, e você torcia para encontrar um Policial Rodoviário, para informar a transgressão que assistira, e chegava a dura conclusão, que era mais fácil econtrar uma agulha no palheiro do que um guarda. O titulo deste comentário: "A Lei Seca do trânsito parece não ser mais inflexíval", foi extraído de um jornal. Vamos ao resumo da notícia: "Duas pessoas já conseguiram liminares na Justiça que as exime das punições previstas, como: suspensão da carteira de motorista e multa de R$ 957,70...." Caro leitor, você já observou que as leis no Brasil, são iguais as bulas de medicamentos: "Há um grande espaço para as contra-indicações e muito pouco para informar a cura"
Resumo: Há muitos recursos para o criminoso (o que mata), e pouco espaço para (a cura). Cura capaz de salvar o Brasil, tirando-o das mãos de fascínoras que contam com muitas prerrogativas, que os protegem mais do que a um brasileiro de bem!
Roberto Ianelli Kirsten
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