Planeta Faminto - (3)
No dia 30 de junho último "Arquivos de um Repórter", publicou uma matéria, na qual, a ONU faz uma advertência ao mundo, que dos atuais 6,7 bilhões de pessoas, o planeta terá em 2.050, 9 bilhoes de habitantes, e cita a falta de perspectativa para os jovens do futuro e o agravamento da fome e da sede, especialmente, nos países mais pobres.
No planeta atualmente, 850 milhões de pessoas sofrem de desnutrição, e a força da atual alta de preços arrastou mais 100 milhões de pessoas para a indigência. A subnutrição mata uma criança a cada cinco segundos. A região mais atingida é a África Subsaariana - ao sul do deserto do Saara -, que quase não produz comida e importa metade do trigo e 84% do arros que consome. Naquela região, 21 dos 36 países sofrem com a crise. O problema ainda não é a falta de alimentos, mas a falta de renda.
Se continuarmos a ver a questão como um problema distante do nosso controle, estaremos agindo como avestruzes. Muitas famílias, se passassem a encarar a realidade, não aceitando que aqueles que comandam os rebanhos, lhes imputarem culpabilidade por controlarem a natalidade, em nome da ética, mas sob o manto da hipocrísia, como desconhecessem a realidade do mundo e das estatísticas que apontam para o apocálipse.
Médico sugere menos filhos para salvar planetaNo planeta atualmente, 850 milhões de pessoas sofrem de desnutrição, e a força da atual alta de preços arrastou mais 100 milhões de pessoas para a indigência. A subnutrição mata uma criança a cada cinco segundos. A região mais atingida é a África Subsaariana - ao sul do deserto do Saara -, que quase não produz comida e importa metade do trigo e 84% do arros que consome. Naquela região, 21 dos 36 países sofrem com a crise. O problema ainda não é a falta de alimentos, mas a falta de renda.
Se continuarmos a ver a questão como um problema distante do nosso controle, estaremos agindo como avestruzes. Muitas famílias, se passassem a encarar a realidade, não aceitando que aqueles que comandam os rebanhos, lhes imputarem culpabilidade por controlarem a natalidade, em nome da ética, mas sob o manto da hipocrísia, como desconhecessem a realidade do mundo e das estatísticas que apontam para o apocálipse.
Recentemente sintonizados na Rádio BBC de Londres, ouvimos a opinião do médico John Guillebaund, professor de planejamento familiar do University College, de Londres. Para Guillebaund, o senso comum econômico diz que casais pobres muitas vezes preferem ter vários filhos para compensar a alta mortalidade infantil, fornecer mão de obra para aumento da renda familiar e cuidar dos pais quando eles ficarem mais velhos. fatores que, endossados por argumentos religiosos e culturais, reforçam a aceitação de grandes famílias. Mesmo assim, ter uma família maior, mais do que uma decisão planejada, é o resultado automático da sexualidade humana''. Para Guillebaund, ''algo precisa ser feito para separar o sexo da concepção - pela contracepção''. Mas ele acrescenta que o acesso à contracepção é muitas vezes difícil, devido a abusos por parte de maridos, parentes, autoridades religiosas ou até ''lamentavelmente'' fornecedores de anticocepcionais. Ele afirma que a demanda por anticoncepcionais aumenta quando eles se tornam acessíveis e quando as barreiras à sua obtenção são derrubadas, acompanhadas de informações apropriadas relativas à sua segurança e uso. O cientista procura derrubar algumas crenças e reforçar outras que haviam sido desacreditadas. Ele lembra que no século 18, Malthus previu que com o aumento significativo da população, a escassez de alimentos seria inevitável. Desde longa data essa previsão já é uma dura realidade. O aumento populacional vem levando a uma escassez de alimentos sem precendentes, à escalada de preços e a protestos violentos.
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