Francisco Landi o CHICO LANDI (foto), nasceu em São Paulo, em 14 de julho de 1907. Ele foi o primeiro brasileiro a conduzir um bólido da equipe italiana, na temporada de 1948. Seu pioneirismo, contudo, não parou por ai. De 1952 a 53, comandou a Escuderia Bandeirantes, que deu à sofrida saga dos times nacionais na categoria máxima do automobilismo mundal. "Era uma equipe formada basicamente por pilotos, não contava nem com sombra da infra-estrutura hoje existente. Os carros eram comprados da "Maseratti", conta o empresário Luiz Landi, de 60 anos, filho do pioneiro desbravador.
A Escuderia Bandeirantesparticipou de algumas provas no campeonatos mundiais de 1952 e 1953. Além de Chico Landi, defenderam suas cores o ítalo brasileiro Gino Bianco, o francês Philippe Etancelin, o uruguaio Heitel Cantoni e o holandês Johannes Flinterman. Utilizando os modelos A6GCM-6 da Masseratti, ela participou de cinco provas, obtendo como melhores colocações os oitavos postos de Landi, na Itália, e de Etancelin, na França, ambos na temporada de 1952, vencida pelo italiano Ascari.
O time brasileiro foi apenas um dos inúmeros que brotaram nos primórdios da Fórmula 1. A maioria era formada apenas pelo piloto e alguns ajudantes, que alugavam ou compravam uma máquina para disputar GPs esporádicos no campeonato. Melhor para a Alfa-Romeo, Ferrari, Mercedes-Benz e a equipe da fábrica Maseratti, que com melhores estruturas, reinaram absolutas nas primeiras edições do torneio. Melhor ainda para o argentino Juan Manuel Fangio, que conquistou nada menos que cinco títulos no período de 1950 a 57. "A diferença entre meu pai e Fangio é que argentino tinha patrocínio oficial do governo Juan Peron, o que sempre lhe permitia contar com bons equipamentos. Chico Landi competia sem a ajuda de ninguém, mas não se importava. Afinal ele gostava mesmo era de correr ", assinala Luiz.
Chico Landi repirou automobilismo por toda sua vida, abandonando as pistas somente em 1974, aos 67 anos. Morrreu em 1989, como desbravador disse que queria ficar eternizado na história do automibilismo nacional. Conseguiu: suas cinzas foram espalhadas no autódromo de Interlagos.
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