ÓDIO E TERRORISMO
A internet pode ser um ótimo meio de troca de informações e contato entre pessoas, mas também funciona como campo de atuação de grupos que praticam a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, o ódio e o terrorismo. Em 2008, cresceu 25% a presença desses grupos em sites de redes sociais, como Facebook, MySpace e YouTube, segundo relatório do grupo judaico de defesa dos direitos humanos Simon Wiesenthal Center.
O grupo, que há 10 anos monitora a rede mundial de computadores, localizou mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais, portais, blogs, salas de bate-papo, vídeos e jogos eletrônicos promovendo o preconceito, principalmente, contra judeus, católicos, gays, mulheres e imigrantes. Entre os inúmeros exemplos está o jogo “Special Operation 85 – Hostage Rescue”, criado por uma organização iraniana, onde é preciso encontrar cientistas nucleares reféns de norte-americanos no Iraque e detidos numa prisão de Israel.
Em comunicado, o Simon Wiesenthal Center lamentou: “Cada aspecto da internet está sendo usado por extremistas de todos os matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o ‘inimigo’, arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro de 2001, recrutar e treinar terroristas para a guerra. Sérgio Amadeu, autor do livro “Exclusão Digital: a miséria na era da informação”, eslarece com justiça:
“Não é a internet que gera a prática antissemita. Ela reproduz a diversidade cultural do planeta. E, no momento em que há confrontos mundiais importantes, o uso da rede é mais intenso e rápido".
O especialista não acredita no predomínio destes grupos na rede. “A maioria das pessoas não é favorável a esse tipo de ação, que, no Brasil, se enquadra como crime no código penal”, finaliza. (Fonte FU)
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