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sábado, novembro 06, 2010

---FS---"Arquivos de um Repórter"

UM CRUZEIRO À PATAGÔNIA O "FIM DO MUNDO"
No centro da praça principal da cidade chilena de Punta Arenas, a última cidade do país sentido sul, há um monumento em homenagem ao navegador Fernão de Magalhães, onde os turistas costumam praticar um ritual para garantir sua volta à cidade: tocar no pé da estátua do índio. Visitar o local antes de embarcar no cruzeiro Australis pode ajudar os viajantes mais temerosos (e supersticiosos). Vale tudo para garantir sua volta à terra firme, principalmente para quem vai navegar por geleiras rumo ao Fim do Mundo.
VEJA O PERCURSO DO CRUZEIRO PELA TERRA DO FOGO
Fim do mundo mesmo: depois de quase quatro horas de São Paulo a Santiago (sem escalas), chegada a 1h da madrugada na capital chilena, para um pequeno descanso em um hotel até às 6h para voltar ao aeroporto e seguir viagem a Punta Arenas, ou seja, mais quatro horas de voo. Não é uma viagem tão longa quanto ir do Brasil ao Japão, mas chegando em Punta Arenas, o vento patagônico cortante e as ruas vazias já anunciam o “fim da linha”.O navio percorre a região da Terra do Fogo (apesar de que de fogo ali não tem nada), saindo de Punta Arenas, no Chile, com parada em Ushuaia, na Argentina, onde alguns turistas encerram a viagem, e volta para o município chileno (há também a opção de iniciar a viagem na Argentina. Ambas as cidades se declaram como a mais austral do continente (o que significa “a que está mais ao sul”) – o título é uma briga antiga entre os dois países. Olhando no mapa, o ponto que está mais ao sul fica no território chileno, o Cabo Horn – por isso é uma das paradas mais cobiçadas para os que embarcam no cruzeiro.
O Cruzeiro Australis, é realizado por um Antes navio, que é diferente do estereótipo de cruzeiros. Não tem piscina, cassino, quadra de tênis nem jantar de gala com o capitão. É um navio pequeno, com quatro andares disponíveis para hospedagem, que abrigam também duas salas com bar, um restaurante, a recepção e áreas externas para os corajosos que se dispõem a enfrentar o vento gelado e a temperatura negativa para observar a paisagem, ou para quem deseja sobrevoar a Patagônia (foto abaixo).A programação conta com dois passeios por dia, um na parte da manhã e outro à tarde. Entre uma saída e outra, os guias de turismo oferecem palestras em inglês, espanhol e francês sobre a vegetação típica da Patagônica, as diferentes espécies de aves que habitam a região, a história do naturalista Charles Darwin (com ênfase no período em que visitou a Patagônia e o que isso influenciou na teoria da 'Origem das Espécies') e até workshops que ensinam a preparar drinks e a degustar vinhos.
As saídas mais tranqüilas são para a Baía Ainsworth, Isla Tucker e Isla Magdalena. Já outros passeios exigem um pouco mais de coragem e disposição, como a ida aos glaciares Pía, Nena e Piloto. Não há perigo de cair do bote, mas o balanço agressivo do mar pode assustar, e a caminhada pela montanha vizinha ao Glaciar Pía, pode ser exaustiva, principalmente se estiver nevando e o chão estiver escorregadio.
DICAS IMPORTANTES PARA QUEM DESEJAR REALIZAR ESTE CRUZEIRO
A temporada do Cruzeiro Australis tem início em setembro e vai até abril. O período entre outubro e março é o mais recomendado para quem se interessa em ver pinguins e outros animais da região. Já os meses de setembro e abril também são interessantes, pois marcam a transição entre as estações do ano e o turista pode apreciar montanhas cobertas de neve ao mesmo tempo que encontra vegetação bem vermelha e não tão seca
>>>Acesse o Blog: www.mundosantista.com

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