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sexta-feira, junho 08, 2012

CONGO, TRISTE CONGO

EXCESSO DE ABUSO NO CONGO
Organização internacional denuncia soldados por constantes violênciassexuais contra mulheres e crianças na região leste do país
Fotos: (1) Trauma: Garota de 10 anos é ajudada após ter sido estuprada duas vezes em 10 dias. Na primeira, soldados a atacaram; (2) - Localização e a bandeira da República do Congo.
Em 2009, a Human Rights Watch, organização internacional que monitora violações de direitos humanos em todo o mundo, apresentou relatório denunciando um cenário aterrador na região leste da República Democrática do Congo, no coração da África, este documento, intitulado “Soldados que estupram, comandantes que são condescendentes”, ainda ainda não representa uma trégua, e em 2012 continua sendo o drama de milhares de civis em uma região duramente marcada por conflitos militares. São casos e mais casos de garotos e garotas abusados por soldados, relatos de mulheres abandonadas pelas famílias após ataques de grupos uniformizados e até histórias de homens que, com vergonha, relutaram em pedir ajuda e morrem sangrando após terem sido violentados. A estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU) é de que, nos últimos 12 anos, cerca de 200 mil mulheres e crianças foram estupradas em meio aos constantes conflitos que marcam a história recente do país. Só no ano passado, foram registrados pela ONU 15.996 casos, sendo que 7.703 deles aconteceram no leste do país, nas províncias conhecidas como Kivu do Norte e Kivu do Sul. Das vítimas, 65% tinham menos de 18 anos e 10% menos de 10 anos. Justamente pelos estupros constantes, Kivu é considerado um dos piores lugares do mundo para se ser mulher. A concentração dos ataques na região leste do país está diretamente ligada aos conflitos militares. Em meio a guerras civis, a área foi ocupada pelos países vizinhos Ruanda e Uganda e, segundo o relatório da Human Rights, os estupros passaram a ser utilizados como arma para desestabilizar territórios civis e punir quem colaborou com soldados inimigos. Recentemente, o número de ataques aumentou, o que, para os observadores internacionais, está relacionado à volta à sociedade de ex-combatentes que se acostumaram a conflitos sangrentos e violações de direitos humanos, e também à fragilidade e desordem das tropas oficiais. Os problemas do Exército vão desde desrespeito à hierarquia até salários precários. Há soldados que recebem o equivalente a R$ 80 por mês e há os que simplesmente não ganham nada. Muitos recorrem à população civil para sobreviver.
Com as tropas acostumadas a abusos, não é à toa que a estimativa é de que mais de 50% dos estupros são cometidos por militares. A impunidade fecha o ciclo de covardia no leste do Congo. Em 2010, mesmo havendo 15.996 registros de abusos, apenas 27 soldados foram condenados por crimes de violência sexual. Nenhum dos comandantes, considerados complacentes, foi punido.
>>> Amanhã no ---FS---mais um dos nove principais Esquadrões Aéreos do Mundo!

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