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terça-feira, junho 05, 2012

VOAR É SEGURO ?

Saiba porque o avião é o meio de tranporte mais seguro que existe.
Os dois maiores acidentes aéreos ocorridos no Brasil, não só pelo número de vítimas fatais, mas, também, pela dramaticidade e polêmica que envolveram. Podemos incluir nesta matéria os dois acidentes de maior repercussão: O do Boeing-737-da Gol em 2006, com 154 vítimas fatais. (A posição das aeronaves em choque na 1a. foto) e o do Airbus da Tam, em 2007, com 199 vítimas, o maior acidente já ocorrido no Brasil (na 2a. foto). Como se recorda, a midia mostrou as cenas mais pungentes que traumatizaram, não só a nós brasileiros, mas ao povos da maioria dos países do mundo. Quem precisa voar vai continuar voando. Quem já voou, mas rezou durante todo o tempo do vôo, talvez ingresse no grupo daqueles que se recusam terminantemente a embarcar num avião. Tenho certeza que a maioria vai se surpreender ao ler esta estatística séria, que mostra, que apesar da repercusão das citadas tragédias aéreas, o avião é o meio de tranporte mais seguro que existe. Se você não acredita nessa informação, pelo menos não deixe de considerar as estatísticas que são dados matemáticos: Procuramos colocar as perguntas que você certamente faria:
1- Quão seguro é viajar de avião? Voar é um dos meios de transporte mais seguros que existem. Diariamente, mais de três milhões de pessoas utilizam-no para se locomover daqui para lá. Com base em 1998, quando 1,3 bilhões de pessoas viajaram de avião, houve dez acidentes fatais para um total de 18 milhões de vôos. 2- Com que freqüência acidentes ocorrem? Eles são extremamente raros. O risco de envolvimento de um avião num acidente, onde podem ocorrer diversas fatalidades e já calculando-as, é de um em três milhões. Colocando-se este dado numa perspectiva, para ser possível ter uma idéia, seria necessário uma pessoa voar pelo uma vez por dia durante 8,1 mil anos para se atingir este total de três milhões de vôos. Apesar de ser raro ocorrer um acidente, a comunidade de aviação do mundo todo está trabalhando freneticamente para abaixar ainda mais esta probabilidade. Há 30 anos, a probabilidade de ocorrer um acidente era uma para cada 140 milhões de milhas voadas; hoje, a cada 1,4 bilhão. O fator de segurança está dez vezes melhor nas últimas três décadas. 3- O que provoca um acidente? Não é uma simples causa que o determina, mas uma combinação de fatos. Um dos fatores que faz com que os acidentes sejam tão raros é o sistema de checagem de problemas antes que se tornem sérios. Tipicamente, isso significa que antes de um problema progredir e poder se tornar uma ameaça à segurança, uma série de outros eventos, em cadeia, devem também dar errado. O fator segurança está dez vezes melhor em três décadas. A decolagem e a subida imediata para a altitude de segurança e a descida para o pouso são os períodos mais propensos ao acidente. Em termos mais simplistas, a decolagem e o pouso exigem demais do avião em termos físicos, bem como exigem as respostas mais rápidas e precisas da tripulação. Atenção: Três quartos dos acidentes ocorrem durante essas duas curtas fases de um vôo, como demonstra este quadro estatístico:4- Onde fica a poltrona mais segura em caso de colisão? Há aqueles que crêem que as poltronas próximas às asas ou nos fundos do avião são as mais seguras. Entretanto não há fundamento científico que valide o conceito de que um lugar seria mais seguro que outro. O melhor conselho é que as explicações de precaução antes da decolagem sejam ouvidas a cada vôo, bem como as solicitações durante este. 5- Há aviões mais seguros do que outros? Não. Independentemente do fabricante, os padrões básicos de segurança exigidos por lei são seguidos e, muitas vezes, superados. Além disso, antes de serem colocados à disposição comercial todos os equipamentos são exaustivamente testados e analisados. De acordo com as estatísticas da aviação, defeitos na aeronave foram responsáveis por apenas 10% dos acidentes. acidentes. 6-Os aviões mais antigos oferecem mais riscos do que os mais novos? A idade da aeronave não é tão importante quanto a manutenção e operação. É como dirigir um carro velho. Se todos os componentes básicos estiverem em ordem: pneu, breque, direção, luz, buzina etc., os riscos são semelhantes aos oferecidos por um novo. O mesmo é aplicável aos aviões comerciais. É óbvio que a cada nova geração, os benefícios adquiridos em lições do passado são aplicados. Isto, entretanto, não significa que os jatos mais velhos não estão beneficiados pelas novas tecnologias. As inovações mais importantes são frequentemente incorporadas às aeronaves mais antigas. 7- Como os usuários sabem se os aviões estão sendo devidamente mantidos? A natureza da aviação exige uma enfática manutenção preventiva. Por isso, companhias, fabricantes e o próprio governo realizam operações de checagem metódicas para detectar problemas e evitá-los. Além disso, a tripulação é exaustivamente treinada para superar eventuais problemas. Aliado aos mecanismos de prevenção, as companhias aéreas e os fabricantes estão sujeitos a pesadas multas ou até mesmo suspensão das atividades por descumprimento da legislação de segurança. 8- Qual o risco de voar comparado ao de guiar um automóvel? Nos EUA, é 11 vezes mais seguro viajar de avião do que de carro, de acordo com um estudo realizado entre 1993-95 pelo Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos, que comparou o número de fatalidades com o número de milhas percorridas. Em média, morrem nas rodovias norte-americanas 11 mil pessoas a cada seis meses. Isso equivale ao total de mortos em acidentes aéreos no mundo todo desde a primeira queda de um avião comercial há 40 anos. De fato, menos gente faleceu em acidentes com avião comercial nos EUA nos últimos 60 anos do que a média de mortes em rodovias a cada três meses.

Um comentário:

  1. Acidentes de aviao causam grande exposicao na midia normalmente pela sua dramaticidade. No entanto, milhoes de passageiros viajam diariamente no mundo todo sem nenhum arranhao ou sem correr nenhum tipo de risco. Avioes hoje em dia sao tao seguros que se fazem necessarias varias falhas combinadas para derrubar um equipamento. O acidente da Gol foi uma fatalidade triste e muito rara de acontecer.

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