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quinta-feira, setembro 01, 2016

AR-DIÁRIO:- "BRASIIL PERDEU DUAS COPAS EM CASA" (1)

AS FATÍDICAS COPAS REALIZADAS NO BRASIL: Em 1950 e 2014 (Parte 1)
Em 16 de julho de1950, com o Maracanã, ainda inacabado (foto), como aconteceu com as arenas de 2014, fomos derrotados pela Seleção do  Uruguai por 2 a 1. Mesmo o Brasil jogando com a vantagem por um simples empate, e voltado para o 2º tempo com 1x0 a seu favor, gol de  Friaça, não foi suficiente para satisfazer os brasileiros, e os 200 mil torcedores presentes no estádio, que sofreram a  maior decepção, a maioria chegando as lágrimas. Nessa data fatídica,nasceu o termo MARACANAÇO. Esta foi a nossa primeira decepção. Mas em 2014 também em nosso país, aconteceria o maior vexame da história  do nosso futebol: derrota de 7X1 para Alemanha
URUGUAI CAMPEÃO MUNDIAL - Com estes heróis: Máspoli; Matias González e Tejera; Gambetta, Obdulio Varela e Rodríguez Andrade; Ghiggia, Julio Perez, Míguez, Schiaffino e Vidal (Morán). Técnico: Juan Lopez. Este aguerrido  time do Uruguai, no dia 16 de julho de 1950 (um domingo),surpreendia o mundo, ao conquistar o seu bicampeonato. Com destaque para Gighia(na foto pequena) foi o autor do segundo gol da celeste Olímpica
BRASIL -VICE-CAMPEÃO: Pela ordem? Barbosa, Augusto, Danilo, Juvenal, Bauer, Ademir, Zizinho, Jair, Chico, Friaca e Bigode. Técnico Flavio Costa. Abaixo, o time do Uruguai que no dia 16 de julho de 1950, conquistava o seu bicampeonato. Com destaque para Gighia(no detalhe) autor do segundo gol da celeste Olímpica, (e a foto do gol)
 
RESUMO COPA DE 50: “Uruguaios, os maiores carrascos da história do futebol”     Eles eram apenas 11 contra mais 11 do outro lado e outras 200 mil vozes no maior estádio do mundo. Eles levaram um gol. E precisavam de mais dois para ficar com a sonhada taça Jules Rimet. Eles não se abateram. Foram valentes, fortes, ousados, frios. Empataram. E, faltando pouco para o término da partida, viraram o placar. O maior estádio do mundo calou-se. Mais de 200 mil vozes fizeram do Maracanã um enorme velório. Por que o silêncio fúnebre? Alguém tinha morrido?  Sim. A seleção brasileira tinha acabado de ser assassinada por um esquadrão vestido de azul celeste e negro de luto. O Uruguai, contra tudo e todos, conquistava o bicampeonato mundial e protagonizava naquele dia 16 de julho de 1950 a maior derrota da história do futebol canarinho (que, na época, ainda era branco, como os lenços da multidão que no início da partida tremulavam e, no final, enxugaram as lágrimas da tristeza). Embora o Brasil tivesse um esquadrão mágico, baseado no Expresso da Vitória do Vasco multicampeão naqueles anos, o Uruguai tinha mais fibra, mais força, menos oba-oba. Máspoli, Tejera, Andrade, Ghiggia, Schiaffino e, sobretudo, Obdulio Varela, jogavam um futebol competitivo, vencedor, imponente. De seleção desacreditada e sem preparação adequada, aquele Uruguai virou o melhor do planeta. Relembrar uma das façanhas mais míticas do futebol mundial.
 
Num velho e histórico DC-3 da PLUNA, a delegação uruguaia depois de cinco horas de voo desembarca no aeroporto de Montevidéu (Uruguai), conduzindo a Taça Jules Rimet.

Amanhã no ARQUIVOS, a 2a. e última parte deste documentário, que mostra os dois vexames das Copas que foram realizadas no Brasil em 1950 e 2014.





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