

Mas o pior poderia ter acontecido dias depois. Na madrugada do dia 2 de abril de 1982, o almirante Sandy Woodward, da Inglaterra avistou um 707, e resolveu codificar o “intruso” para efeito da comunicação dentro da frota. Um Harrier, caça inglês que decola na vertical, foi mandado para interceptar a aeronave detectada.
Preparando-se para incursões de interceptação desse avião de reconhecimento, Woodward pede a sua base em Northwood, na Inglaterra, permissão para abate-lo caso se aproximasse de novo.
Logo após o pôr-do-sol do mesmo dia, surge novamente o Boeing 707, direto na direção da frota. A aeronave, a 630 quilômetros por hora, está agora a dois minutos do limite em que pode ser atacada. Nesse momento, passa pela cabeça do comandante a hipótese de que aquele aparelho poderia não ser um espião e a pergunta: “Existe algum voo comercial que passa por aqui, no Atlântico Sul?”. A resposta confiante foi: "NÃO!" Então chegou a hora”, pensou Woodward, quando faltava apenas um minuto para lançar o míssil contra o “invasor”, que a cada dez segundos estava a uma milha mais próximo. Restando apenas 20 segundos para o disparo, uma voz pausada entra no ar, do controle da frota. Esta informação, mudou a história e salvou vidas: “Parece ser uma aeronave na rota Durban - Rio de Janeiro.
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