Trânsito no Brasil mata mais do que as guerras Entre 50 e 60 mil brasileiros perdem a vida todos os anos em acidentes
de trânsito nas ruas e estradas nacionais. O número é apavorante e o
grande culpado é o governo, em seus 3 níveis.
O brasileiro dirige mal, não respeita as regras de trânsito, faz tudo
que não pode. Ele é culpado, sim. Mas mais culpado que ele é o governo,
em seus 3 níveis, que, diretamente, não cuida da malha de ruas e
estradas, permite a corrupção nos órgãos encarregados de habilitar os
motoristas, constrói mal, planeja pior ainda, e, para completar, acaba
de reduzir o preço do seguro obrigatório em vez de aumentar a
indenização.
UMA TRAGÉDIA CHAMADA TRÂNSITO
O trânsito mata no Brasil entre 50 e 60 mil pessoas por ano. Além
disso, deixa permanentemente inválidas outras 630 mil. Qual o custo
destes números aterradores? Apenas o seguro DPVAT (seguro obrigatório de
veículos automotores terrestres) pagou em 2015 mais de 3 bilhões e 300
milhões de reais em indenizações.
Mas o seguro obrigatório é apenas um canal de redução dos danos. Ele
não atua na prevenção dos acidentes, mas apenas na minimização dos
prejuízos sociais, representados pelos mortos e inválidos que deixam
suas famílias, muitas vezes, em situação de absoluta miséria.
A função do seguro é diminuir o sofrimento das pessoas, permitindo
que com a indenização possam se manter pelo tempo necessário para
substituir a fonte de renda perdida com a morte ou invalidez da vítima
do acidente.
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