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sábado, outubro 20, 2018

AR-DIÁRIO: "Supersônico pode estar de volta"

 
NASA quer avião supersônico silencioso voando em 2020   (Fonte: Revista AIRWAY)
Se as previsões de 40 ou 50 anos atrás tivessem se confirmado na aviação, hoje os voos ao redor do mundo durariam poucas horas e os céus seriam cruzados por aeronaves hiper-sônicas e…barulhentas. Como se sabe, esse cenário não só não se tornou realidade como mudou. Os aviões comerciais atuais continuam voando em velocidades próximas do som, mas fazem menos ruído do que antes.
A primeira era supersônica, aliás, acabou em novembro de 2003 com o último voo do Concorde, que juntamente com seu rival russo, o Tupolev TU-144, ousaram transportar passageiros a duas vezes a velocidade do som.
Pode estar aí o primeiro passo para uma segunda era supersônica, mas o outro grave problema também precisará de uma solução, o estrondo contínuo causado por um voo de cruzeiro supersônico. É aqui que entra um ambicioso projeto da NASA, a agência espacial americana, em conjunto com gigante aeroespacial Lockheed Martin, o Quite Supersonic Technology (QueSST), ou Tecnologia de Supersônico Silencioso.

Decibéis de uma conversa

Em fevereiro, a agência espacial anunciou o programa que pretende tornar viável o voo supersônico comercial. Ela assinou um primeiro contrato com a Lockheed para apresentar até o final de 2017 um design conceitual para uma aeronave de teste com cerca de metade do tamanho do futuro modelo de produção. Esse protótipo, que será tripulado, retomará a tradição dos aviões “X”, série de aparelhos de testes com os quais os americanos atingiram marcos importantes como a própria quebra da barreira do som pelo famoso piloto Charles “Chuck” Yeager em 1947.

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