POROROCA: A GRANDE ONDA DO AMAZONASPororoca (do tupi "poro'roka", que significa estrondar) é um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais com as águas oceânicas.
É melhor percebido quando da mudança das fases da Lua, ou seja, desde dois dias antes até três dias após, particularmente nos equinócios em cada hemisfério, e com maior intensidade quando das ocorrências de maré viva (sizígia), nas Lua Cheia e Nova. O fenômeno das marés, ao elevar o nível das águas oceânicas, faz com que as mesmas invadam a desembocadoura dos rios, podendo formar ondas de até dezenas de metros de largura, com até três a cinco metros de altura, e velocidades de até 10 a 15 milhas por hora (30 a 50 quilômetros por hora).O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, rio Capim, rio Moju), e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios. Outros rios no mundo apresentam, em diferentes escalas, o mesmo fenômeno, com outras designações: Na França, na foz dos rios Gironda, Charante, e Sena, é conhecido como mascaret e barre; na Inglaterra, na foz dos Tâmisa, Severn, Trent e Hughly, com o nome de bore; em Bangladesh, na foz do rio Megma, no delta do Bramaputra, como macaréu; na China, na foz do Iang-tsé, denominado como trovão nos rios: Bornéu e Sumatra, no Extremo Oriente; nos Estados Unidos, na foz dos rios Columbia e Colorado.
É melhor percebido quando da mudança das fases da Lua, ou seja, desde dois dias antes até três dias após, particularmente nos equinócios em cada hemisfério, e com maior intensidade quando das ocorrências de maré viva (sizígia), nas Lua Cheia e Nova. O fenômeno das marés, ao elevar o nível das águas oceânicas, faz com que as mesmas invadam a desembocadoura dos rios, podendo formar ondas de até dezenas de metros de largura, com até três a cinco metros de altura, e velocidades de até 10 a 15 milhas por hora (30 a 50 quilômetros por hora).O fenômeno manifesta-se, no Brasil, na foz do rio Amazonas e afluentes do litoral paraense e amapaense (rio Araguari, rio Maiacaré, rio Guamá, rio Capim, rio Moju), e na foz do rio Mearim, no Maranhão. Esse choque das águas derruba árvores de grande porte e modifica o leito dos rios. Outros rios no mundo apresentam, em diferentes escalas, o mesmo fenômeno, com outras designações: Na França, na foz dos rios Gironda, Charante, e Sena, é conhecido como mascaret e barre; na Inglaterra, na foz dos Tâmisa, Severn, Trent e Hughly, com o nome de bore; em Bangladesh, na foz do rio Megma, no delta do Bramaputra, como macaréu; na China, na foz do Iang-tsé, denominado como trovão nos rios: Bornéu e Sumatra, no Extremo Oriente; nos Estados Unidos, na foz dos rios Columbia e Colorado.
Recentemente, no Brasil, o fenômeno tem atraído praticantes do surfe, transformando-se numa atração turística regional amazônica.