FOTOS DE ÁGUAS-VIVAS E SERES MARINHOS
A exposição reune fotografias, vídeos e imagens captadas
por uma equipe de biólogos do Centro de Biologia da USP
Fotos: (1) - Águas-vivas são alguns dos seres marinhos em destaque na exposição; (2) - Uma dose de veneno do polvo de anéis azuis é capaz de matar mais de um homem; (3) - (à esq.) Detalhe colorido de um dos do peixe choco; (4) - Seres microscópios podem ser vistos em fotos e vídeos na exposição; (5) - Sempre inspirado em Jacques Cousteau o fotógrafo Merrit ganhou a medalha International Print Exhibition por esta foto feita cara-a-cara com um tubarão-martelo.

Fotos: (1) - Águas-vivas são alguns dos seres marinhos em destaque na exposição; (2) - Uma dose de veneno do polvo de anéis azuis é capaz de matar mais de um homem; (3) - (à esq.) Detalhe colorido de um dos do peixe choco; (4) - Seres microscópios podem ser vistos em fotos e vídeos na exposição; (5) - Sempre inspirado em Jacques Cousteau o fotógrafo Merrit ganhou a medalha International Print Exhibition por esta foto feita cara-a-cara com um tubarão-martelo.
Corais, águas-vivas e outros seres pequenos e exóticos do fundo do mar poderão ser vistos de perto na exposição "Oceano: Vida Escondida", que foi aberta no início deste mês, na Estação Ciência, da Universidade de São Paulo (USP). A mostra reúne fotografias, vídeos e imagens captadas por uma equipe de bi
ólogos do Centro de Biologia Marinha da universidade, além de materiais manipuláveis, como esqueletos de bolachas-do-mar e de ouriço do mar. A idéia é exibir organismos minúsculos pouco fotografados e conhecidos pelo público e ressaltar a importância deles na biodiversidade marinha. Pequenas águas-vivas, crustáceos, microalgas são alguns dos animais da mostra. A exposição ficará aberta até o dia 11 de maio e disponibiliza mais informações sobre crustáceos, microalgas, que são alguns dos animais da mostra.
OCEANO: VIDA ESCONDIDA - Na Estação Ciência, Rua Guaicurus, 1394 - Lapa, São Paulo. De 8 de março a 11 de maio; de terça a sexta das 8h às 18h; finais de semanas e feriados das 9h às 18h. O ingresso custa R$2. (grátis para menores de 6 anos, maiores de 60, no primeiro sábado e terceiro domingo de cada mês).
ólogos do Centro de Biologia Marinha da universidade, além de materiais manipuláveis, como esqueletos de bolachas-do-mar e de ouriço do mar. A idéia é exibir organismos minúsculos pouco fotografados e conhecidos pelo público e ressaltar a importância deles na biodiversidade marinha. Pequenas águas-vivas, crustáceos, microalgas são alguns dos animais da mostra. A exposição ficará aberta até o dia 11 de maio e disponibiliza mais informações sobre crustáceos, microalgas, que são alguns dos animais da mostra.
















Uma pequena ilha, localizada a cerca 30 quilômetros do litoral sul do estado de São Paulo, é o lar de diferentes espécies de animais, e, abriga, em especial, serpentes. Isso mesmo! Muitas, muitas, mas muitas cobras mesmo povoam a Ilha da Queimada Grande, lugar que não é mais habitado pelo ser humano há, pelo menos, 83 anos. A jararaca-ilhoa é uma espécie endêmica dessa ilha, ou seja, ela não existe em outro lugar do planeta! A jararaca-ilhoa foi descoberta pelo herpetólogo Afrânio do Amaral, em 1921. Desde então, diversos estudos revelaram características curiosas que diferenciam a ilhoa de outras espécies de jararacas que vivem no continente. A jararaca-ilhoa, quando jovem, tem hábitos parecidos com os das jararacas do continente: ambas se alimentam à noite e comem, principalmente, pequenas pererecas, rãs, lagartos e centopéias. Porém, quando se tornam adultas, surgem as diferenças. As jararacas do continente continuam sendo noturnas, vivem quase exclusivamente no chão e passam a se alimentar, principalmente, de pequenos roedores. Como não há roedores em Queimada Grande, a jararaca-ilhoa adulta desenvolveu o hábito de se alimentar das aves que visitam a ilha, como o coleirinha, o sabiá-una e o tuque. Para capturar suas presas, a jararaca-ilhoa adulta trocou a caça noturna pela diurna e freqüentemente é vista subindo em árvores e arbustos. O veneno da jararaca-ilhoa é cinco vezes mais poderoso que o da jararaca comum. Ele age rapidamente, paralisando a presa, que ela devora na hora. Mas não pense que todas as aves da ilha são presas fáceis para a ilhoa. Algumas, como a corruíra, parecem reconhecer a serpente, de forma que quase sempre conseguem evitar seus ataques e podem morar também na ilha sem sustos. Hoje, a Ilha da Queimada Grande possui uma das maiores populações de serpentes por metro quadrado no mundo, mas, devido ao pequeno tamanho do local, as cobras que lá vivem estão criticamente ameaçadas de extinção. Mesmo não sendo habitada por pessoas, a Ilha ainda apresenta algumas alterações no ambiente da região da época em que foi povoada por humanos. A jararaca-ilhoa, assim como outras espécies de animais que possam ser exclusivas da Ilha da Queimada Grande, desaparecerá da natureza para sempre, se a região não for preservada.


























Dados do relatório sobre educação apresentado pelo Unicef e pela Unesco (organismos da Organização das Nações Unidas – ONU), apontam que 77 milhões de crianças no mundo estão fora da escola. O número é bastante inferior ao apresentado há cinco anos, mas ainda é “inaceitável”, de acordo com o documento. A maioria absoluta dessas crianças (três quartos) vive na África subsaariana (que abrange os países de população negra situados ao sul do deserto do Saara) e na Ásia meridional e ocidental. O diretor-geral da Unesco afirmou que “quatro em cada dez crianças nascidas no mundo em desenvolvimento crescem mergulhadas na pobreza, na desnutrição e sem poder ir à escola”. Segundo o levantamento, as meninas são as que correm maior risco de jamais freqüentarem uma escola ou abandoná-la prematuramente, especialmente as que vivem em zonas rurais ou muito pobres. Apesar dos tristes dados, o relatório mostra um grande progresso na escolarização infantil, considerando que, entre 1999 e 2004, o número de crianças que não freqüentava a escola caiu em 21 milhões, o que representa um avanço na direção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU. A região em desenvolvimento com maior nível de crianças na pré-escola é a América Latina e o Caribe. Porém, o Brasil aparece somente em 72º lugar num índice de desenvolvimento com 125 países, em um bloco intermediário com índice médio. O que mais prejudica o desempenho do País são as altas taxas de repetência e evasão no ensino fundamental, que refletem negativamente no cálculo da taxa de estudantes que iniciaram esse período escolar e conseguem ao menos chegar até o quinto ano. O problema da repetência no Brasil também já foi destacado em outro relatório da Unesco divulgado neste ano. O documento mostrou que o País tinha índices piores do que outros extremamente pobres, como Camboja, Haiti e Ruanda.