Muitas mortes de somam a partir do Século XIX, em acidentes ferroviários que entrararam para as estatísticas das grandes tragédias da humanidade. Desde o surgimento do primeiro trem até hoje, jamais se poderia se imaginar que aparecessse uma onda chamada: "surfistas" de trem, (foto acima) que volta e meia, acabam morrendo eletrocutados (como mostra a foto abaixo) nas linhas suburbanas do Rio de Janeiro e São Paulo, e o pior sem nenhum motivo que se justifique, por culpa única e exclusiva deles mesmos, ao arriscarem suas vidas preciosas e criarem profundas lacunas nos seios de suas sofridas famílias.Quem se espanta com o malabarismo desnecessário dos nossos surfistas ferroviários, que viajam no teto das composições dos trens brasileiros, certamente nunca chegou a imaginar que existe loucura ainda maior na República Popular de Bangladesh, um pais asiático que já pertenceu a India, especialmente na época do festival muçulmano Eid-al-Adha, nas (inacreditáveis fotos abaixo). Neste caso, mais por força da explosão demográfica e por um transporte mas ineficiente do que o nosso.Você já tinha visto imagens como estas?Um pouco da história das ferrovias: As ferrovias multiplicaram-se extraordinariamente em vários países durante o século XIX. Em 1880 havia em todo o mundo aproximadamente 150 mil milhas de linhas férreas. Dez anos mais tarde já eram 250 mil milhas. No século XX a malha ferroviária continuou aumentando no mundo, e conseqüentemente também o número de trens em circulação. Por essa razão, não é possível constatar o provável aumento, em termos relativos, do número de acidentes ferroviários no século XX em relação ao século anterior, e também ao longo das décadas. No século XIX ocorreram seis grandes acidentes ferroviários, que deixaram um saldo de 428 mortos. No século XX, haviam ocorrido 123 grandes acidentes ferroviários, que mataram perto de doze mil pessoas, apenas nos primeiros 40 anos do século, ou seja de (1900 a 1939). Nos 40 anos seguintes (de 1940 a 1979), houve 52 grandes acidentes, com 5.149 mortes.
Se em termos relativos não podemos afirmar categoricamente que tenha havido um aumento do número de acidentes e de mortes, em termos absolutos. Muitas pessoas morreram também, ou ficaram feridas, em numerosos outros acidentes ferroviários considerados pequenos, e que por essa razão não aparecem nas estatísticas, como as vitimas da nova onda chamada de surfistas de trem. Nos grandes centros urbanos do Brasil, já se observa à diminuição da figura do “Surfista de trem”. Isso não acontece por acaso, mas, em parte, é o resultado de algumas medidas que estão sendo tomadas pelos poderes públicos, como a estadualização do serviço suburbano de trens, e a sua integração com o metrô. Há que se reconhecer que também a frota ferroviária hoje inclui trens mais seguros e rápidos. Então podemos comemorar que o surfista de trem é uma espécie totalmente erradicada? Infelizmente, não! Para isso, ainda há muito a ser feito, como ampliar a malha ferroviária de trens e metrôs nos grandes centros urbanos, cujas populações aumentam em escala geométrica a cada ano. Além da melhoria dos transportes, há que se melhorar também, a qualidade de vida de nossa população, estimulando a sua alta-estima, oferecendo mais empregos, melhorando nossas escolas e uma série providências que poderiam aumentar o nível cultural das pessoas, especialmente a da grande maioria, que vive abaixo da linha da pobresa.