segunda-feira, outubro 27, 2008
sexta-feira, outubro 24, 2008
No lado esquerdo (desta foto), o Brasil; lado direito, a Argentina, no centro, A Garganta do Diabo. As cataratas têm cerca de 300 quedas, com altura superior a 70 metros ao longo de 2,7 km do Rio Iguaçu. A Garganta do Diabo (Garganta del Diablo), em forma de "U" com 150 metros de largura e 70 metros de altura é a maior de todas e marca os limites de Brasil e Argentina. A maioria das cataratas fica em território argentino, mas é do lado brasileiro que se tem a melhor vista.O nome Iguaçu vem das palavras da língua guarani y (água) e guaçu (grande). A lenda diz que a virgem Naipi havia sido escolhida para casar com o Deus M'Moy, mas apaixonou-se pelo índio Tarobá e este por ela. O casal apaixonado resolveu fugir antes que Naipi fosse entregue ao Deus e desceu o rio em uma canoa. Ao descobrir a fuga, o Deus M'Boy, na forma de uma cobra gigantesca, penetrou na terra e retorceu-se, criando um grande abismo onde precipitaram-se os fugitivos. Naipi foi transformada em uma pedra constantemente açoitada pelas águas e Tarobá em uma palmeira à beira do abismo, condenado a contemplar eternamente sua amada sem poder tocá-la.Curiosidades: A frase "Pobre Niágara" foi exclamada pela primeira-dama dos EUA, Eleanor Roosevelt, ao contemplar as Cataratas do Iguaçu fazendo uma comparação com as Cataratas do Niágara, em sua visita ao Brasil. Na época das cheias chegam a ser a 3ª maior do mundo em volume de água.
>>>De carro - Vindo do Norte ou do Sul, acesso pela BR-116 até Curitiba e BR-277
>>>De ônibus - As empresas São Geraldo (0800-704-3496), Pluma (0800-646-0300) e Nova Integração (http://novaintegracao.com.br) têm saídas das principais capitais do país.
sexta-feira, outubro 17, 2008
TRÊS, DAS QUATRO MONTANHAS: Aspen (à esq.) Highlands (centro) e Buttermilk
A famosa estação de esqui de Aspen, no Colorado, Estados Unidos, é conhecida no mundo todo por seu complexo de quatro montanhas de neve sempre fofa: Aspen Mountain, Highlands e Snowmass (que não aparece na foto). É para lá que vão milhares de americanos e estrangeiros durante a temporada de inverno, de dezembro a abril.
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quinta-feira, outubro 16, 2008
ONDE O PERU É MAIS PERU Fotos: (1)- A bandeira tremula na Praça das Armas; (2) - O claustro da Igreja de São Francisco; (3) - O romântico Bar La Rosa Náutica; (4) Machu Pichu, uma das sete maravilhas do mundo moderno. A cidade sagrada dos Incas.Charme colonial, sítios arqueológicos e ceviches incríveis em meio a um trânsito insuportável. Lima é bem mais que uma escala rumo a Machu Pichu. O Peru não é um país, mas vários países, disse certa vez o escritor local (e político frustrado) Mario Vargas Llosa. E, se o Peru são vários países, Lima são muitas capitais.A cidade de 8 milhões de habitantes - um terço da população do país - é pulverizada, dividida em distritos administrativos autônomos, como Miraflores, Barranco, San Isidro. A (tentar) uni-los, um trânsito caótico, como nem em São Paulo você terá visto. Fundada como "Cidade dos Reis" em 1535 pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, Lima foi capital do vice-reino do Peru, crucial no Novo Mundo. Hoje é habitada por um povo simpático e mestiço. A cidade, que tem um péssimo sistema de transporte público, é tomada por taxistas buzinando a qualquer hora do dia e da noite para seduzir o passante. Se assusta pelo sua infra-estrutura (e pelas muitas casas sem telhado, já que raras vezes chove), mesmo assim, exala um charme literário e boêmio nas ruelas da região de Barranco e é também digna de ser considerada Patrimônio da Humanidade pelas construções espanholas do centro colonial.
Lima se revela de mil jeitos. Na salsa, o tempero crioulo, e num pisco sour à beira do Pacífico - ou nas ruínas de um sítio arqueológico em plena zona urbana. Lima se revela no cheiro dos frutos do mar, do mar, das cevicherias, das chifas (restaurantes chineses), dos restaurantes sofisticados de San Isidro. Nas cores, várias, que pipocam nos mercados de artesanato, nos drinques dos cafés e bares moderninhos, na banquinha da senhora que vende doces típicos na praça. E em sua gente. Nos surfistas, pranchas nas picapes, que vão pegar onda nas praias de pedra de Miraflores; nas garotas, jeans justíssimos, gingado latino, a caminho das calientes baladas num sábado à noite.Chegar à capital do Peru é sempre um susto. O confuso aeroporto de Callao, cidade colada à capital, uma Guarulhos de Lima, anuncia o pior dos mundos. Mulheres berram em casas de câmbio improvisadas, homens em bando oferecem transporte. Primeira dica: tome cuidado com os taxistas. Como boa parte deles é ilegal, não deixe sua bagagem no porta-malas do carro. A probabilidade de vê-la ir embora em velocidade é grande. Hotéis de Miraflores e Barranco oferecem serviço de traslado desde o aeroporto.
quarta-feira, outubro 15, 2008
Fotografar nosso planeta é uma das atribuições dos astronautas da ISS, lançada em 2000. A estação gira em torno da Terra a 370 km de distância e serve como base para realização de experimentos que não podem ser feitos em terra firme. Muitos deles, buscam viabilizar a sobrevivência humana no espaço, em ambientes sem gravidade. O objetivo é um dia, é levar o homem ao planeta Marte e, quem sabe, mais longe.
terça-feira, outubro 14, 2008
O brasileiro Rodrigo Fuúza, de Minas Gerais, (na foto, a caminho do Canadá), fez a mais rápida volta ao mundo de moto. Se loucura valesse medalha de ouro, o aventureiro profissional, esse mineiro seria mais um dos brasileiros a emocionar o país subindo no pódio e cantando o hino. Mas, mesmo sem direito a desfile em carro aberto na volta ao país, chega ao Brasil com um recorde e a sensação do dever cumprido. Ele entra para o Livro dos Recordes e para os registros da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) pela mais rápida volta ao mundo pelo Hemisfério Norte de moto. Foram 89 dias em cima de sua moto 250 cilindradas. O percurso foi de 36 mil quilômetros, incluindo 11 mil quilômetros nas difíceis paisagens siberianas, de Moscou a Vladivostok (na Rússia), percorrendo os seguintes países: Depois de partir Lisboa (Portugal), no dia 4 de junho se 2008, passou por Madrid e Zaragoza (Espanha), Marselha e Mônaco, (França), Vaticano e Veneza (Itália), Viena (Áustria), Praga (República Tcheca), Lodz e Varsóvia, (Polônia), Minsk (Bielo Rússia), Moscou, Gorky, Kazam, Kapysky, Petropavlovsky, Omsk, Novasebirsk, Bysky e Kosagage, (Rússia), Olgu e Waan Baatos (Mongólia), Dalong e Pequim (China, durante as Olimpíadas), Seul (Coréia do Sul), Pyongyang e Pusan (Coréia do Norte), Nagazaki, Hiroshima, Osaka e Tóquio (Japão), Vancouver (Canadá) e Chigago e Nova York (Estados Unidos), onde chegou no último dia 31 de agosto (dia Brasilian Day) .
"A viagem superou todas as minhas expectativas de dificuldades. A paisagem é muito bonita, mas é a mesma coisa, monótona, cansativa para quem está pilotando", conta Fiúza,em entrevista a UOL. "Achei que já tinha conhecido lugares inóspitos, mas nada se compara à Sibéria. Dos 11 mil quilômetros na Sibéria, três mil quilômetros foram de estrada de terra, o que dificultou bastante a vida do motoqueiro. "Foi a região mais complicada de todo o percurso."Entre os perrengues, Fiúza cita as placas em russo, e teve de comprar um mapa em russo, procurava o o próximo destino e desenhava o nome em um papel e colava no tanque da moto, para comparar os caracteres com os das placas (foto acima). Um destaque foi a receptividade do povo russo. "Tinham me dito para tomar cuidado com gangues, mas não tive problemas. Eles foram todos muito gente boa e ficavam curiosos com a minha passagem. "Mesmo com a barreira das línguas, já que ninguém por ali falava inglês, o mineiro até que conseguiu se comunicar, graças à vontade dos locais de quererem entender o forasteiro. Depois de ficar um dia em meio na estrada sem comer, até descobrir que casas sem qualquer identificação serviam refeições na estrada, Fiúza teve que se virar para explicar sua vontade. Depois de um tempo por ali, ele já entrava nas cozinhas para apontar exatamente o que queria. Desgaste psicológico e o cansaço foram os maiores perigos que eu enfrentei. "Quando você viaja de moto, você é o próprio carro. Quando eu parava à noite, depois de viajar das 7h às 23h, tinha que montar a barraca e dormir sujo, com terra no rosto", descreve. "Você só consegue se adaptar depois do momento que passa a não ligar pra mais nada. "Uma noite, ele teve que dormir na estrada, já que ficou sem gasolina a cerca de 40 km do posto. "Posto é modo de dizer. São bombas de gasolina nos quintais das pessoas. Você passa o dinheiro por um gavetinha e a pessoa libera a bomba. Por causa do frio, eles dão um jeito de não sair de casa. O diário de bordo de Fiúza e futuras informações sobre o lançamento do DVD da viagem estão no site do mineiro (http://www.rodrigofiuza.com.br/).
>>Acesse (à dir.) photolink
sexta-feira, outubro 10, 2008
Diretamente de Marte para você Há novidades sobre o planeta vermelho. Vamos conhecê-las?
Em Marte, existe água, assim como uma substância que, na Terra, é consumida por plantas e microrganismos (foto: Wikipedia)
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terça-feira, setembro 30, 2008
Paleontologia
Representação artística de vários espécimes de Uberabatitan ribeiroi. Esses dinossauros habitavam a região do atual Triângulo Mineiro, mediam entre 15 e 20 metros de comprimento e pesavam cerca de 14 toneladas (arte: Rodolfo Nogueira). Fonte: "Ciência-Hoje"
A réplica do esqueleto Uberabatitan ribeiroi estará exposta ao público, 24 de outubro na Casa da Ciência da UFRJ, na Rua Lauro Muller, 3, Botafogo, Rio de Janeiro, com entrada gratuita. A Casa da Ciência fica aberta de terça a sexta, de 9h até 20h, e sábado e domingo, de 10h até 20h.
quinta-feira, setembro 18, 2008
Segundo a Funai, eles podem ter fugido da selva amazônica peruana, onde o avanço da exploração ilegal de madeira ameaça seu território. A atitude agressiva deles pode significar que tenham sido atacados por madeireiros ilegais.
sexta-feira, setembro 12, 2008
Histórias do trem que ligava o Brasil à BolíviaO nome assusta, mas não é bem o que parece. Não significa que aqueles que embarcaram no tal trem - que ligava o Brasil à cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia – morriam durante a viagem. Mas a história também não é tão clara assim...existem muitas vertentes criadas e alimentadas de boca em boca. Uma é sobre a epidemia de febre amarela que atingiu a Bolívia há muitos anos e o trem era usado para transportar doentes. A epidemia passou, mas a fama ficou.
No passado, o trem ligava Bauru - no estado de SP a Santa Cruz na Bolívia. Hoje, apenas o trajeto no mapa. Outra hipótese é a de que, durante as décadas de 70 e 80, a Bolívia passava por uma grave crise econômica e ocorriam muitas brigas e assaltos nos trens. Há quem diga que, como no Rio de Janeiro, muitos passageiros viajavam em cima dos vagões por falta de dinheiro e no trajeto corriam o risco de cair e morrer ou algum vagão de carga poderia descarrilar ao longo do percurso. Outros dizem que o perigo estava apenas nas classes mais econômicas, hoje proibidas aos turistas. Um novo apelido é somado à lista nos anos 90, o “Trem do Pó”, referência aos traficantes que transportavam a cocaína da Bolívia para a fronteira brasileira e para a Europa. Até a década de 80, Bauru estava no roteiro da viagem. O trecho foi sendo abandonado nos anos 90 e até hoje está desativado. No ano passado, a linha foi retomada apenas para cargas, apesar das más condições das linhas férreas e da baixa velocidade.
Philipe Karat, estudante de Engenharia Aeronáutica, fez a viagem no “Trem da Morte” em 2005. Ele conta que escolheu o trem pela sua história, além de ser a melhor maneira de se fazer o trajeto devido às condições precárias das estradas bolivianas. “Uma viagem semelhante à de trem, que dura dezessete horas, de carro levaria três dias”. Para Philipe o ponto negativo é a impossibilidade de parar no caminho para conhecer alguma coisa interessante.
O jornalista Ricardo Torres também se aventurou no Trem da Morte. “Acho que é o melhor transporte coletivo para quem não tem pressa e sabe que viajar é muito mais do que chegar ao destino pretendido, além de ser uma maneira de cumprir com a tradição mística desta viagem. Fui numa classe do trem que não tem tanto conforto como a primeira classe, mas é bem razoável. Dá para deitar um pouco e relaxar, enquanto se assiste a um filme pirata no teto do vagão. Há muitas pessoas dormindo nos corredores, algumas ficam perambulando à noite, por isso deve-se ficar atento aos pertences”.
Ricardo completa: “O nome ‘Trem da Morte’ não foi nem um pouco justificado, mas também não é o ‘Trem da Alegria’. Ele é meio decadente, feio e sujo, mas como escreve Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena".
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quarta-feira, setembro 10, 2008
Em meio à crise mundial, o Brasil é uma rara excessão, podendo se considerar a "última grande fronteira de produção agrícola", aposta Antonio Márcio Buainain, especialista em Econômia Agrícola. O País é um dos maiores produtores e tem ainda potencial para expandir. "Isso nos permite contribuir para reduzir essa distorção. Mas é preciso infra-estrutura", alerta ele. O fato do Brasil ter a maior área agrícola do mundo pode nos deixar longe do risco de passar fome por falta de comida e ainda aumentar nossa relevância no cenário internacional. Por outro lado, especialistas garantem que o Brasil é o único país tropical com tecnologia avançada e estrutura de pesquisa agrônoma ampla e de qualidade. Ademar Ribeiro Romeiro, chefe do departamento de Agroeconomia da Universidade de Campinas (Unicamp),cita a Europa para dar a dimensão exata da imporrtância brasileira nessa crise. Ele diz que, naquele continente, além de não haver mais espaço físico livre para o cultivo, o custo de produção é alto e os agricultores precisam de muita ajuda do governo para trabalhar (os chamados subsídios). Isso não acontece por aquí. "O Brasil pode dar respostas muito rápidas, de um ano para outro. E pode ser o produtor mundial, tanto de alimentos quanto de biocombustíveis. Ocupamos 16% de nossa área disponível para plantio, sem contar a Amazônia. Falo só das áreas abertas, para gerar comida e energia. E a produção de álcool ocupa menos de 3% do espaço disponível para isso", esclarece Romeiro, que chama de rídiculo o temor de faltar comida por causa dos biocombustíveis.
sexta-feira, setembro 05, 2008
terça-feira, setembro 02, 2008
segunda-feira, setembro 01, 2008
O degelo das próximas semanas pode superar o nível recorde de 16 de setembro de 2007, segundo o Centro Nacional de Dados da Neve e do Gelo dos EUA. Mesmo que o recorde não seja batido, há uma clara tendência de que o verão no Ártico tenha cada vez menos gelo.
"Não importa onde estejamos ao final da temporada do degelo, [a notícia] só reforça esta noção de que o gelo ártico está em sua espiral de morte", disse Mark Serreze, cientista do Centro.
Em entrevista por telefone, ele disse que até 2030 o Ártico pode ter um verão totalmente sem gelo.
O mar de Chukchi, onde o degelo foi mais intenso neste ano, tem uma das maiores populações de ursos polares (foto), e inclui também uma vasta área onde no ano passado os EUA venderam direitos de exploração de petróleo e gás numa transação de 2,66 bilhões de dólares.
Na semana passado, o Ártico estava coberto por 5,26 milhões de quilômetros quadrados de gelo, ultrapassando a segunda menor extensão, 5,32 milhões de quilômetros quadrados, anotados em 21 de setembro de 2005.
Em 2007, o mínimo foi de 4,1 milhões de quilômetros quadrados. Pela primeira vez desde que se tem lembrança, a mítica Passagem do Noroeste se abriu.
Cientistas do governo norte-americano disseram ter visto pelo menos nove ursos polares nadando em mar aberto ao longo de seis horas em 16 de agosto. Um deles estava a 80 quilômetros da costa, segundo a entidade WWF.
Entre 1987 e 2003, 12 ursos polares foram observados em alto mar. Em 2004, quatro foram encontrados afogados.
"Infelizmente, é isso que devemos esperar ver se os ursos são forçados a nadar distâncias maiores. O Ártico é gigante. Quando você tem nove ursos avistados numa rota, pode-se imaginar que deva haver muito mais ursos nadando em mar aberto".
sexta-feira, agosto 29, 2008
Todos os dias, saindo às 17:16 da Gare de l'Est, o Orient Express parte de Paris para Viena, chegando às 08:30 do dia seguinte. Administrado (mas ainda com funcionários da Wagon-Lits) pelas operadoras SNCF (França), DB (Alemanha) e OBB (Áustria), o atual Expresso do Oriente pode ter perdido muito de sua pompa, mas ainda é considerado como uma das formas mais convenientes de se chegar à Áustria.
O Expresso do Oriente, devido à sua fama, já foi citado em alguns livros e filmes. Uma das referências mais conhecidas está no livro Assassinato no Expresso do Oriente, escrito por Agatha Christie. Nesta história, o detetive Hercule Poirot desvenda um crime cometido a bordo Orient Express. Outra referência é encontrada no livro O Expresso do Oriente, escrito por Graham Greene.O Expresso do Oriente também é citado nos filmes: From Russia with love, de Fleming, assim como na versão de 2004 do filme A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, entre outros.
quinta-feira, agosto 28, 2008
Concepção artística mostra o satélite GOCE a 260 quilômetros de altitude, onde se vê o conjunto de painéis solares montados sobre o corpo e em forma de asa. Quando olhamos o vasto oceano que desponta frente aos nossos olhos, temos a impressão de que superfície da água é plana. No entanto, se utilizarmos instrumentos adequados veremos que a lâmina de água do oceano é na realidade um conjunto irregular, formado por vales e lombadas suaves. O motivo dessa irregularidade, imperceptível aos nossos olhos, é a força da gravidade, que não age de modo igual em todos os pontos da Terra.
Esclarecida por Isaac Newton no século 17, a gravidade é um das forças fundamentais da natureza, que faz com que tudo que possua massa seja atraída por ela em direção ao centro do planeta. Como a Terra não é uma esfera perfeita e em seu interior existem diversas zonas e camadas de diferentes densidades, a força gravitacional não atua de forma homogênea.
A atuação da gravidade e sua variação no espaço é fundamental para toda a dinâmica de processos que ocorrem na Terra e em seu interior. Sendo assim, quanto mais aprimorarmos nosso conhecimento de como a gravidade interage entre esses processos, mais aptos estaremos para compreender as transformações de nosso planeta.
GOCE - Para que possamos ter um panorama da atuação da força gravitacional na Terra e estudar suas implicações, é necessário lançarmos mão de um mapa do globo, um geoide, capaz de mostrar com bastante precisão as diferentes interações da gravidade nos diversos lugares da Terra.
Com a missão de mapear o campo gravitacional da Terra, a Agência Espacial Européia, ESA, lançará no dia 10 de setembro de 2008 o satélite GOCE, dotado de um conjunto de seis acelerômetros montados em forma de diamante. Segundo a ESA, o instrumento, chamado EGG será 100 vezes mais sensível do que qualquer sensor de gravidade atualmente em órbita.A disposição dos acelerômetros permitirá ao EGG (Electrostatic Gravity Gradiometer) medir pela primeira vez as anomalias do campo gravitacional em todas as direções e não apenas na vertical, como tem sido feito até agora.
LANÇAMENTO - 90 minutos após ser lançado, O satélite GOCE (Gravity field and steady-state Ocean Circulation Explorer) será liberado no espaço a uma altitude de 280 quilômetros. Durante 45 dias o arrasto atmosférico fará o satélite cair naturalmente até atingir a altitude nominal a 260 quilômetros, onde permanecerá pelos próximos 20 meses. Quando em operação, GOCE terá uma de suas faces sempre apontando para o Sol. Essa face carrega quatro painéis solares montados na estrutura externa e mais dois painéis abertos em forma de asa. Todo o conjunto pesa 1100 quilos e suportará variações extremas de temperatura entre 160ºC e -170ºC.
Os painéis solares fornecerão toda a energia necessária aos instrumentos do satélite. Quando os painéis não receberem a luz solar a energia será suprida por um conjunto de baterias de lithium-ion.
terça-feira, agosto 19, 2008
O escalador Wilco van Rooijen, descreveu o caos. Falando do leito de um hospital, na cidade de de Skardu, no norte do Paquistão, ele disse à Reuters: "Todo mundo lutava para slavar a própria pele e eu ainda não entendo porque todos estavam abandonando os outros. As pessoas correram para baixo, mas não sabiam para onde ir, então, muitos se perderam do lado errado da montanha." Nicholas Rice, alpinista de Los Angeles, explica: "o bloco de gelo carregou consigo as cordas e quando a noite caiu e a temperatura despencou, os alpinistas enfrentaram uma escolha terrível: esperar por socorro nessa zona de morte ou descer sem cordas fixadas. As temperaturas no topo do K-2 durante a noite podem chegar a 40 graus negativos."concluiu.
O italiano Marco Confortola, foi o último a chegar ao campo-base: cambaleando, com os pés congelados e já enegrecidos, ainda conseguiu dar um depoimento: "Ouvi falar que muitos morreram e só alguns conseguriam chegar em baixo. Estou feliz por ser um deles."