NO PI
AUI, O MAIOR ACERVO DE PINTURAS RUPESTRES DO MUNDO
Infelizmente, abrimos a matéria com esta advertência: É que por falta de apoio e recursos está ruindo uma obra de milhares de anos: o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, o maior conjunto de pinturas rupestres do mundo, que já não consegue mais se manter e a administração ameaça encerrar suas atividades de preservação. Com isso, estão seriamente ameaçadas milhares de espécies animais, que ficarão sujeitas aos caçadores, e milhares de pinturas rupestres, preservadas e recuperadas em 30 anos de muito trabalho pela equipe chefiada pela arqueóloga dra. Niéde Guidón, diretora da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), que administra a preservação do Parque. Sítios arqueológicos
Um sítio arqueológico é um local no qual os homens que viveram antes do início de nossa civilização deixaram algum vestígio de suas atividades: uma ferramenta de pedra lascada, uma fogueira na qual assaram sua comida, uma pintura, uma sepultura, a simples marca de seus passos.
As pesquisas, na região do Parque Nacional, foram iniciadas em 1970 e desde então as descobertas se acumularam. Atualmente estão cadastrados 406 sítios , dos quais cerca de 360 apresentam pinturas rupestres. Os demais sítios são aldeias, cemitérios, com restos mortais (foto) e acampamentos. Estes números não são definitivos pois continuamente são descobertos novos sítios no Parque Nacional.
Este costume de se exprimir graficamente é uma manifestação do sistema de comunicação social. Como tal, a representação gráfica é portadora de uma mensagem cujo significado só pode ser compreendido no contexto social no qual foi formulado. Trata-se de uma verdadeira linguagem, na qual o suporte material é composto por elementos icônicos, cuja completa significação perdeu-se definitivamente no tempo por não conhecermos o código social dos grupos que o fizeram. Não podendo decifrar este código, resta uma possibilidade de se conhecer mais sobre os grupos étnicos da pré-história através da identificação dos componentes do sistema gráfico próprio de cada grupo e de suas regras de funcionamento. Efetivamente, cada grupo étnico possui um sistema de comunicação gráfico diferente, com características próprias. Assim, mesmo que não possamos decifrar a sua significação, será possível identificar cada um dos conjuntos gráficos utilizados por diferentes
grupos. Quando os conjuntos gráficos permitem o reconhecimento de figuras e de composições temáticas, existe também a possibilidade de identificar os elementos do mundo sensível que foram escolhidos para ser representados. Esta escolha é de fundo social sendo também caracterizadora de cada grupo, pois oferece indicadores sobre os elementos do entorno e as temáticas que são valorizadas por cada sociedade. 
Graças à abundância de sítios e à sua larga distribuição espacial e temporal pudemos classificá-la em sub-tradições e estilos. Atualmente conhecemos as sub-tradições Várzea Grande e Salitre, no sudeste do Piauí e a sub-tradição Seridó, no Rio Grande do Norte.
A sub-tradição Várzea Grande, a mais bem estudada e representada, está dividida em estilos que se sucedem no tempo: Serra da Capivara , o mais antigo, Complexo estilístico Serra Talhada e Serra Branca, estilo final na área de São Raimundo Nonato. O estilo Serra da Capivara apresenta grafismos cujos contornos são completamente fechados, desenhados por traços contínuos e uma boa técnica gráfica. Na maioria das vezes, sobretudo quando o tamanho o permite, as figuras são pintadas inteiramente com tinta lisa. As representações humanas são pequenas, geralmente menores que as figuras animais. Estas últimas são, em geral, colocadas em um local visível e dominam o conjunto das composições; a cor dominante é o vermelho.
O estilo Serra Branca apresenta figuras humanas com uma forma muito particular do corpo, o qual foi decorado por linhas verticais ou por traçados geométricos cuidadosamente executados. Geralmente os animais são desenhados por uma linha de contorno aberta; alguns têm o corpo preenchido por tinta lisa, mas a maioria apresenta um preenchimento geométrico semelhante àquele dos seres humanos.
 Definição das últimas três fotos: (1) - Esta pintura encontrada na Toca do Boqueirão foi transformada na logomarca do Parque Nacional; (2) - Nicho policrômico também situado na Toca do Boqueirão e (3) Outra pintura rupestre, também muito importante do Parque Nacional. 
Um sítio arqueológico é um local no qual os homens que viveram antes do início de nossa civilização deixaram algum vestígio de suas atividades: uma ferramenta de pedra lascada, uma fogueira na qual assaram sua comida, uma pintura, uma sepultura, a simples marca de seus passos.
As pesquisas, na região do Parque Nacional, foram iniciadas em 1970 e desde então as descobertas se acumularam. Atualmente estão cadastrados 406 sítios , dos quais cerca de 360 apresentam pinturas rupestres. Os demais sítios são aldeias, cemitérios, com restos mortais (foto) e acampamentos. Estes números não são definitivos pois continuamente são descobertos novos sítios no Parque Nacional.
Este costume de se exprimir graficamente é uma manifestação do sistema de comunicação social. Como tal, a representação gráfica é portadora de uma mensagem cujo significado só pode ser compreendido no contexto social no qual foi formulado. Trata-se de uma verdadeira linguagem, na qual o suporte material é composto por elementos icônicos, cuja completa significação perdeu-se definitivamente no tempo por não conhecermos o código social dos grupos que o fizeram. Não podendo decifrar este código, resta uma possibilidade de se conhecer mais sobre os grupos étnicos da pré-história através da identificação dos componentes do sistema gráfico próprio de cada grupo e de suas regras de funcionamento. Efetivamente, cada grupo étnico possui um sistema de comunicação gráfico diferente, com características próprias. Assim, mesmo que não possamos decifrar a sua significação, será possível identificar cada um dos conjuntos gráficos utilizados por diferentes
grupos. Quando os conjuntos gráficos permitem o reconhecimento de figuras e de composições temáticas, existe também a possibilidade de identificar os elementos do mundo sensível que foram escolhidos para ser representados. Esta escolha é de fundo social sendo também caracterizadora de cada grupo, pois oferece indicadores sobre os elementos do entorno e as temáticas que são valorizadas por cada sociedade. Graças à abundância de sítios e à sua larga distribuição espacial e temporal pudemos classificá-la em sub-tradições e estilos. Atualmente conhecemos as sub-tradições Várzea Grande e Salitre, no sudeste do Piauí e a sub-tradição Seridó, no Rio Grande do Norte.
A sub-tradição Várzea Grande, a mais bem estudada e representada, está dividida em estilos que se sucedem no tempo: Serra da Capivara , o mais antigo, Complexo estilístico Serra Talhada e Serra Branca, estilo final na área de São Raimundo Nonato. O estilo Serra da Capivara apresenta grafismos cujos contornos são completamente fechados, desenhados por traços contínuos e uma boa técnica gráfica. Na maioria das vezes, sobretudo quando o tamanho o permite, as figuras são pintadas inteiramente com tinta lisa. As representações humanas são pequenas, geralmente menores que as figuras animais. Estas últimas são, em geral, colocadas em um local visível e dominam o conjunto das composições; a cor dominante é o vermelho.O estilo Serra Branca apresenta figuras humanas com uma forma muito particular do corpo, o qual foi decorado por linhas verticais ou por traçados geométricos cuidadosamente executados. Geralmente os animais são desenhados por uma linha de contorno aberta; alguns têm o corpo preenchido por tinta lisa, mas a maioria apresenta um preenchimento geométrico semelhante àquele dos seres humanos.
 Definição das últimas três fotos: (1) - Esta pintura encontrada na Toca do Boqueirão foi transformada na logomarca do Parque Nacional; (2) - Nicho policrômico também situado na Toca do Boqueirão e (3) Outra pintura rupestre, também muito importante do Parque Nacional. .jpg)
Baya Bakari (foto) teve a sorte de escapar do acidente com o vôo da Yemenia. Enquanto equipes de resgate buscavam pela caixa-preta e por corpos de pessoas que estavam a bordo do avião, que caiu no Oceano Índico no mês de julho deste ano, a adolescente Bahia Bakari, foi a única a sair com vida da tragédia, e trouxe à tona, outras histórias de quem viveu proeza semelhante.

 









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No Brasil conectado, os internautas com mais de 70 anos já compõem o grupo etário que mais cresce na rede. Eles usam programas de trocas de mensagens, e-mail e redes sociais. Rosana de Martino é professora na oficina “Internet para a terceira idade”, do SESC/SP. Em duas horas de aula, a classe dela havia criado um perfil e tirado fotos para publicá-las em um site. “Para eles chegarem a esse nível, a gente suou muito. Quando chegam aqui, não sabem nem mexer no mouse”, conta. A aluna Graça Maria, de 60 anos, confirma. Ela já teve computador em casa, mas não o usava com medo de estragá-lo. Depois de 1 mês de aula, ela já se comunica com parentes e amigos que vivem em Salvador (BA). “Estou resgatando amigos. É maravilhoso”, diz. Fazer com que os alunos na casa dos 60 anos percam o medo da máquina é um dos desafios, conta o professor Rafael Fernandes, de 26 anos: “Digo para eles que o computador é um eletrodoméstico, que pode quebrar, mas depois é consertado.” Segundo os professores, a diferença das aulas para os alunos mais velhos é a forma. “Temos que falar de maneira menos formal. Não dá para falar sobre duplo clique”, diz Rosana. Valter de Vita se dizia “um desastre” no computador, mas depois de algumas aulas está à vontade. “Eu não sabia nem ligar. Agora, aos 70 anos, sou obrigado para falar com meus filhos.”.jpg)
 
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O movimento para coibir a venda de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol de todo o País, que começou há alguns anos, pode sofrer um retrocesso. Com a escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, as medidas para diminuir a violência durante os jogos deverão ser modificadas. Isso porque, há dois  mêses, o Comitê Organizador do Mundial comunicou que as cidades-sedes terão de liberar a venda de álcool durante o evento esportivo. A mudança visa atender à Fifa, que assinou um contrato milionário com uma fabricante internacional de cerveja, que prevê a venda de bebidas durante a competição. “A maioria das brigas de torcidas e dos homicídios envolve alguém alcoolizado. E existe uma tendência ao consumo excessivo durante as partidas. Não posso acreditar que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tenha voltado atrás da decisão porque ela ache bom para a população e benéfico para a saúde do torcedor brasileiro. Também duvido que o torcedor deixe de torcer porque não pode beber nos estádios”, afirma Analice Gigliotti, presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas. Assim como ela, outros especialistas acreditam que a decisão vai na contramão de uma tendência mundial sobre segurança no futebol. A Uefa, entidade que dirige o futebol europeu, proíbe a venda de bebidas em dias de jogos. No Brasil, o veto ao álcool em estádios de futebol está em vigor desde abril de 2.008,  por uma decisão da CBF, que assinou protocolo de intenções com o Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais do Ministério Público, válido para as competições organizadas pela confederação. É uma questão polêmica, mas sabe-se que produziu bons resultados por aqui. “O resultado foi ótimo no Paraná, São Paulo e Minas Gerais, estados que cumpriram mais à risca a medida. Brigas e homicídios realmente diminuíram. Por isso, essa medida do Comitê Organizador da Copa é puramente comercial. Visa exclusivamente o lucro, se sobrepondo a qualquer ética, medida de segurança pública e bom senso. Não sei como a CBF e o Governo Federal acham isso razoável”, diz Maurício Murad, sociólogo da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e pesquisador de violência e futebol. 
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