Os jornalistas: Tim Lopes, da Rede Globo (1a. foto) foi sequestrado, torturado e morto por traficantes do Rio de Janeiro em 2002, No final de 2011, o cinegrafista da TV Bandeirantes morreu baleado durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) contra o tráfico de drogas na Favela Antares, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O trabalho do repórter que realiza coberturas em “áreas de risco” pode ser considerado um dos mais perigosos do jornalismo. Um dos casos mais notórios foi o do jornalista Tim Lopes, morto em 2002 quando realizava matéria sobre a exploração sexual de jovens por traficantes e o consumo de drogas nos bailes funks, no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. A mais recente vítima foi o repórter cinematográfico da TV Bandeirantes, Gelson Domingos da Silva, morto no final do ano passado durante confronto ocorrido na favela do Antares, na zona oeste carioca. E não estamos relacionando todos os casos ocorridos ao longo tempo, nem os assassinatos de correspondentes de guerra (que correm riscos mais ou menos previstos) e as execuções em países de regimes autoritários quando correspondentes ousam criticar o regime. Sobre o tema o jornal UNIDADE do Sindicato dos Jornalistas, entrevistou profissionais com história no jornalismo com o objetivo de estabelecer uma regra que possa minorar essa arriscada função de repórter. Entre eles o repórter Renato Lombardi que fez esta advertência “Jornalista deve saber que não é policial” e prosseguiu: “O jornalista deve estar presente nas grandes coberturas, nas grandes caçadas, mas deve ser protegido. E lembrar-se sempre que o ele não é Policial. Este sim desde que ingressa na carreira recebe toda a instrução de como atacar e se defender” Que nós jornalistas, nunca nos esqueçamos do conselho desse colega com 36 anos de profissão. E que as empresas de comunicação não nos incitem a enfrentar o Crime e a Guerra por mais um pontinho na audiência!
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