VOCÊ SE LEMBRA DESTE ROSTO?
Certamente sim. Ele é do jovem Kevin Beltràn Espada, de 14 anos, que na última quinta-feira. completou um ano da sua trágica morte. Como todo adolescente gostava de futebol e por isso quis assistir a estreia da equipe pela qual torcia, o San José, no jogo contra o Corinthians pela Libertadores, no Estádio Jesús Bermúdez, na cidade boliviana de Oruro, acabou perdendo a vida ao ser atingido por um rojão lançado pela torcida do Corinthians.Até hoje SEM NENHUMA RESPOSTA PARA A TRAGÉDIA, enquanto o responsável pela morte de Kevin, continua sem ser punido e os 12 corintianos presos na Bolívia já voltaram ao Brasil e alguns, já puseram em prática à antiga rotina. Alguns, voltaram a praticar atos semelhantes, promovendo brigas contra a torcida do Vasco em Brasília. Os três são: Fábio Domingues, Cleuter Barros e Hugo Nonato, Os outros também chorados por muitos brasileiros, são: Rafael Araújo, preso na Bahia, Danilo Oliveira, provocador de torcidas; Thiago Aurélio, um dos invasores do CT do Corinthians; Leandro Oliveira, proibido de ir aos estádios; Cleber Souza; Tadeu Macedo, Reginaldo Coelho e Marcos Aurélio Freire (cujo filho já nasceu). Mas Nenhum destes você queria como amigo do seu filho. Até um menor de idade se apresentou à Justiça Brasileira, como autor do disparo que causou a morte de Kevin. Mas até o momento nada foi feito por aqui. A justiça boliviana, no entanto, ainda não deu o processo por encerrado. Leia o depoimento de Limbert Beltrán, pai de Kevin (foto).
"Não preciso de dinheiro. Quero expiações":
"O pior ainda é saber que ninguém está preso. A Justiça não conseguiu ou não quis identificar os responsáveis pela morte do meu filho. Há entraves nesse processo. Ocorreram muitas interferências no caso. É doloroso saber que muitas pessoas tentaram se aproveitar da tragédia da minha família. Depois da morte do Kevin, a única coisa que recebi da Conmebol foi uma cópia determinando que nas partidas da Libertadores fosse respeitado um minuto de silêncio." Agora tome bastante fôlego para ouvir estes depoimentos de um pai que perdeu um filho de 14 anos. "A mídia sempre me consulta sobre a morte do Kevin, mas tem de perguntar para o José Maria Marin, por que ele não cumpriu a sua promessa de doar à minha família a renda do amistoso entre Bolívia e Brasil. No final, repassaram apenas 3% do valor arrecadado. E Mário Gobbi presidente do Corinthians) também precisa se explicar melhor: ofereceu US$ 200 mil d depois reduziu a oferta para US$ 50 mil" Ao concluir disse: "Não preciso de dinheiro, mas de explicações."
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