5 DICAS PARA EVITAR ATAQUE CARDÍACO
Entre outras medidas, este estudo britânico defende o consumo diário de maçã para prevenir problemas cardiovasculares
Qual
é o problema de saúde que mais mata no Brasil? Se você respondeu câncer
ou Aids errou. As doenças cardiovasculares são as que lideram a lista
de causa de óbitos no País. De acordo com dados do Ministério de Saúde,
cerca de 300 mil pessoas sofrem com esse mal e aproximadamente 80 mil
pacientes morrem por ano em decorrência de infartos ou derrames.No entanto, na visão de pesquisadores
britânicos, do Grupo de Pesquisa para a Promoção da Saúde da
Universidade de Oxford, esse cenário poderia ser facilmente revertido
caso as pessoas adotassem um hábito simples: o de comer uma maçã por
dia, principalmente quem tem mais de 50 anos.O objetivo dos cientistas era o de
comprovar que um antigo ditado inglês, o de que “uma maçã por dia mantém
o médico distante”, estava realmente certo. Para isso, eles utilizaram
um modelo matemático para comparar o uso de estatinas, o principal
medicamento no controle do colesterol, ao consumo diário da fruta, que
possui propriedades similares. De acordo com o estudo, se 70% da
população do Reino Unido com mais de 50 anos comesse uma maçã por dia,
8,5 mil mortes por problemas cardiovasculares poderiam ser evitadas. E o
melhor: sem os efeitos colaterais do medicamento comum.
Contudo, na visão do cardiologista José
Maria Sallovitz, ainda é cedo para afirmar que maçãs podem realmente
substituir a estatina. “O estudo é uma suposição com base nas
propriedades da maçã, mas ninguém de fato deu maçãs a uma população para
comparar com outra população que não comeu maçãs”, defende. “O que,
sim, continua sendo uma das maneiras mais eficazes de se combater esse
inimigo silencioso é ter além de uma alimentação balanceada, incluindo maçãs e
também outras frutas no cardápio”, recomenda o médico.Além disso, é preciso ficar de olho nos
fatores de risco. “Hoje sabemos que pessoas com altos níveis de
colesterol, pressão alta, diabéticos, tabagistas, obesos, sedentários e,
principalmente os que têm histórico familiar de infarto apresentam uma
chance maior de ter um. Mas cabe a cada pessoa minimizar o seu risco,
pelo menos, aqueles que dependem de nós”, orienta Sallovitz.
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