ORADOUR-SUR-GLANE (FRANÇA), UMA HISTÓRIA TRISTE !
Oradour-sur-Glane é uma pequena cidade, localizada na região de
Limousin, na França. Até o ano de 1944 muitas pessoas viviam
normalmente, porém no dia 10 de junho, quatro dias após o famoso “Dia D”
da Segunda Guerra Mundial, ela deixou de ser apenas uma pequena aldeia
do interior, para se tornar um símbolo da crueldade Nazista.
Logo após a invasão dos Aliados na costa da Normandia, as tropas
Nazistas começaram um avanço desesperado para tentar manter suas
posições, que lhe davam o domínio da França. Uma das unidades enviadas
para luta foi a 2ª Divisão Panzer SS do Reich, da Waffen-SS, uma tropa
de elite do Exército Alemão.
No meio do seu caminho para a costa, o comandante dessa unidade
recebeu a informação de dois franceses traidores, que na aldeia de
Oradour-sur-Glane, havia um oficial alemão preso e que ele seria queimado
em público. Por esse motivo, as tropas germânicas cercaram o local e
forçaram todos os moradores a irem para a praça local, onde os homens
foram separados das mulheres e crianças.
Os
prisioneiros foram colocados em um celeiro e as mulheres em uma igreja.
Com todos presos, os alemães iniciaram seu plano macabro. Primeiro eles
mataram os homens fuzilados e atearam fogo no local, de todos os 195
homens que lá viviam, apenas 5 conseguiram escapar desse inferno com
vida.
Já as mulheres e crianças que estavam presas na Igreja, foram
queimadas vivas lá dentro, e quem tentava fugir era metralhado sem piedade, de todas as 452 pessoas que foram trancadas na igreja,
apenas uma sobreviveu: Marguerite Rouffanche, que conseguiu pular uma
janela sem ser notada pelos Nazistas.
Essa atrocidade foi tão grande que o próprio general das forças
alemãs quis enviar o comandante dessa divisão a julgamento, algo pouco
comum, pois os Nazistas não eram de se preocupar com atrocidades.
Felizmente a própria guerra cuidou desse monstro, que morreu poucos dias
depois de ter ordenado o ataque aos civis, assim como seus comandados,
que foram massacrados pelos Aliados.
Alguns garotos curiosos, de vez em quando povoam o que restou da cidade arrasada pelos nazistas.
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