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quarta-feira, agosto 20, 2014

O GRANDE ACIDENTE- (1a.parte)

        A HISTÓRIA REAL  DO TITANIC, SOBRE A MAIOR TRAGÉDIA DO SÉCULO PASSADO!
Nota: Como de hábito, a cada dia, nosso blog apresenta uma nova e sugestiva matéria. Porém, em virtude do sucesso desta trágica e verdadeira história, excepcionalmente hoje, ela continuará  mantida até as 24h.  

O  momento em que o Titanic iniciava sua primeira e última viagem no dia 10 de abril de 1912, deixando para trás, o cais de Southampton, na Inglaterra, e seguindo para Nova York.
Neste mapa, o roteiro do Titanic previsto para ser coberto em uma semana de navegação. Antes, o gigante aportou em Cherburg na França e Queenstown na Irlanda. Durante os quatro primeiros dias, a viagem transcorreu tranquila, até que na noite de 14 abril aconteceu o que ninguém previa: um iceberg (a cruz no mapa), interrompeu o seu destino. Ao invés de recepção festiva em Nova York, um choque com um iceberg, encerrando sua marcha e provocando-lhe um mergulho profundo nas águas do Atlântico Norte.
Neste tela, o artista plástico Willy Stöwer, procura se aproximar ao máximo possível da tragédia. no qual alguns passageiros aparecem em seus botes, enquanto o Titanic começa a mergulhar a partir da popa. O filme Titanic, produzido em 1997, procurou mostrar ao mundo (mesmo estourando orçamentos), uma imagem mais próxima da realidade, conseguindo com isso conquistar 11 Oscar e o recorde de bilheteria.
Majestoso como os Titãs da mitologia grega e insubmergível como diziam os jornais da época, em 10 de abril de 1912, foi lançado o navio do Titanic, navio da companhia White Star Line para realizar sua viagem inaugural de Southampton (Inglaterra) rumo a Nova Iorque. A previsão para alcançar a cidade americana era uma semana, ou seja no dia 17. Antes de rumar definitivamente para o outro lado do Atlântico, o Titanic aportou em Cherbourg, na França, e Queenstown, Irlanda, onde ainda embarcaram mais passageiros. Considerado símbolo da tecnologia do século XX, o Titanic batia todos os outros grandes barcos dos anos 20 com seu luxo e estrutura. Com 270 metros de comprimento, entre outras coisas, ele tinha campos de squash, piscina, sala escura para fotógrafos e elevadores. O famoso restaurante, chamado de 'Café Parisiense', era decorado ao estilo jacobino, com colunas douradas e objetos de prata finamente fabricados. O barco estava equipado, também, com o sistema Marconi, a mais nova forma de comunicação sem-fios da época. O navio zarpou com 2.227 pessoas a bordo entre homens, mulheres e crianças, sob o comando do experiente capitão Edward Smith (foto), que realizaria sua última viagem antes de se reformar. Os passageiros da terceira classe eram, na maioria, imigrantes que iam para a América em busca de uma chance de trabalho ou fugindo de um passado difícil em seus países. Após a última parada em Queenstown, o navio seguiu viagem pelo Atlântico. Para passar o tempo, alguns passageiros se divertiam dançando ao som da banda, outros faziam apostas sobre a data de chegada a Nova Iorque. A viagem transcorreu calma durante os quatro dias. Mesmo recebendo avisos de outros navios sobre a existência de icebergs pelo caminho, o capitão Smith não se importou e dizia que o navio era grande demais para ser abatido por um iceberg. Ao contrário, a embarcação continuou navegando em sua velocidade máxima (40km/h) porque, além de ser chamado o mais luxuoso e indestrutível, os construtores queriam também que ele fosse considerado o mais rápido. Para tanto, deveria alcançar Nova Iorque em menos de uma semana, tempo previsto. Na noite do dia 14 de abril, o comandante Smith já tinha ido dormir e pedira ao 1º oficial, William Murdock, que assumisse o seu posto e o avisasse de qualquer imprevisto. Por volta de 23h40, o sino do cesto dos vigias tocou três vezes, indicando que algo estava no caminho do Titanic. Murdock conseguiu ver que surgia à frente do navio uma massa escura de gelo. A ordem foi que se virasse ao máximo a estibordo e se fizesse marcha à ré a toda potência. Entretanto, a medida não foi suficiente para evitar o encontro entre o barco e o iceberg. Parte da massa de gelo arranhou o casco da embarcação sob a linha de água, abrindo pequenos cortes e buracos em seis compartimentos estaques da proa, que foram invadidos pela água. Um dos construtores do Titanic, Thomas Andrews, que estava à bordo, calculou os estragos causados pelo choque e constatou que o navio tinha duas horas antes de afundar totalmente. Com a inclinação do navio, todos os compartimentos foram tomados pela água, tornando o naufrágio uma certeza matemática e inevitável. O capitão Smith ordenou aos radiotelegrafistas o envio mensagens de socorro e iniciou os preparativos para que os passageiros abandonassem o navio nos barcos de salvamento. Entretanto, haviam apenas 20 botes que, em sua capacidade máxima, poderiam levar 1.178 pessoas. O número de barcos não foi maior que o de pessoas, porque os donos julgavam que colocar mais deles comprometeria a beleza  e o
conforto do Titanic. O desespero de tentar se salvar fez com que os primeiros botes saíssem sem a sua capacidade total. Apenas 706 passageiros, alguns nesta foto do momento (acima) conseguiram se salvar. Às 2h20 da manhã já no dia 15 de abril, o Titanic submergiu completamente. Os sobreviventes foram resgatados pelo navio Carpathia, da Cunard (que se transformaria na maior rival da White Star Line e a absorveria, tempos depois). (continua...)

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