Apenas três tipos de ocorrências causam quase 70% dos acidentes aéreos no Brasil
Tais fatores respondem por 2 em cada 3 acidentes investigados pela Aeronáutica
Antes de nos atermos aos dados do Cenipa, recentemente no acidente ocorrido em Santos em que perderam a vida o presidenciável Eduardo Campos e mais os seis ocupantes do Cessna Citation. Alguns dias depois do acidente surgiu a foto (acima), que tem intrigado as autoridades aeronáuticas do Brasil, dos EUA e do Canadá, na qual é visível a posição incomum da aeronave no momento de queda, e sem estar pegando fogo, como afirmaram alguns populares da região.
Com base nos dados do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), 70% dos acidentes aéreos verificados desde o ano 2000, que tiveram investigação concluída, ocorreram por apenas três causas.
Os principais motivos apontados em relatórios do Cenipa são: 1º- perda de controle da aeronave, 2º- falha do motor e 3º- colisão em voo.
A
perda de controle, seja em voo ou em solo, é apontada como a ocorrência
mais frequente, representando 33% do total. Este percentual corresponde
a 204 casos no total de 617 acidentes que tiveram causas apuradas pela
Aeronáutica.
Já a falha do motor em voo representa 24% do total, número correspondente a 147 casos.
E por
fim, os acidentes provocados por colisão em voo são responsáveis por
10% do total, com 63 casos. As colisões em voo, entretanto, parecem bem
mais frequentes, pois em relatório específico sobre colisões com
animais, o Cenipa aponta 1.739 ocorrências do tipo. Mais de 90% são de
choques com aves, como o quero-quero e o carcará.
Além destas
três principais causas, que juntas correspondem a 67% do total, a
Aeronáutica lista mais outros 50 tipos de ocorrências, que respondem por
33% do percentual restante.
Outra causa também frequente é a pane seca, ou seja, a falta de combustível nas aeronaves, falha humana, condições de tempo e do aeroporto.
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