BEM PERTO DO CUME DO VULCÃO
Na primeira foto, o veterano explorador de vulcões, Frank Tessier já sente o risco da sua aventura. Na foto acima, ele já está a 45 metros da lava, e a temperatura já atinge 1.200 graus positivos. E tem mais, ele e sua mulher Irene Margaritz, foram mais fundo nessa cratera do que qualquer outra pessoa do planeta.
Uma
caldeira de cinzas envolta em gases venenosos de cloro e enxofre, o ar
adensado pela constante presença de fina cinza vulcânica. Nenhuma
vida resiste por muito tempo num ambiente como esse. Na borda da
caldeira, sempre ameaçando transformar a superfície da ilha num inferno,
encontram-se duas chaminés ativas – os montes Marum e Benbow –
sacudindo incessantemente a terra cuspindo grandes glóbulos de rocha
derretida em direção ao céu. Mesmo assim, um
grupo de nove pessoas esteve no solo enegrecido da caldeira –
exploradores, fotógrafos, técnicos de filmagem e um vulcanólogo. Após
serem abertas machetes, trilha em meio às densas florestas da ilha de
Ambrym – uma das cerca de 80 que formam o arquipélago e a nação de
Vanuatu, no Pacífico Sul – surge uma paisagem inóspita onde é necessário
ficar alguns dias, a fim de realizar
explorações. Na subida é necessário muito equilíbrio por quilômetros
para enfrentar estreitíssimas cristas, com profundas gargantas
despencando centenas de metros em ambos os lados, até se chegar à beira
da cratera de Benbow. A chaminé obscurecida por gases e uma saliência de
rocha vulcânica recente, a apenas algumas centenas de metros abaixo.
Esse
projeto foi financiado pela National Geographic. Fotógrafo: Carsten Peter; repórter: Donovan Webster;
vulcanólogo Franck Tessie e Irene Margarits.
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