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quinta-feira, dezembro 15, 2016

AR-DIÁRIO- "Por que o Mundo está se armando ?"

 
No próximo decênio, a Força Aérea da Rússia deverá receber um novo bombardeiro estratégico. Entretanto, há quem critique a necessidade deste avião. Acontece que os modernos sistemas de defesa antiaérea e defesa antimíssil podem tornar impossível a utilização deste aparelho que, contudo, não está excluído da lista de encomendas. Hoje, a aviação de longo alcance da Força Aérea da Rússia inclui três tipos de bombardeiros: os supersônicos estratégicos de longo alcance Tu-22M3, os pesados Tu-95 e os super pesados de longo alcance Tu-160. O raio de alcance do Tu-22M3 atinge 1500-3500 quilômetros. Os seus congêneres mais pesados podem voar 6-7 mil km sem reabastecimento. Levando em consideração o raio de ação das suas armas principais (mísseis de cruzeiro) esta característica permite atingir alvos no território da América do Norte. Em média, o parque russo de aviões estratégicos é mais jovem do que o americano. O principal bombardeiro americano, o B-52, tal como o Tu-95 russo, levantou voo pela primeira vez em 1952. Os B-52H, ainda em dotação da Força Aérea dos EUA, foram construídos em 1960-1962. Os B-1B, construídos em 1984-1988, e os B-2, construídos em 1989-1997 são da mesma idade que os aviões russos. Entre 2025 e 2040, estas máquinas devem ser substituídas por aviões de nova geração, desenvolvidos no quadro do programa NGB (Next Generation Bomber – Bombardeiro de Nova Geração). Este novo avião deve substituir também os B-1B, cuja retirada de dotação começará já nos anos 2030, e será utilizado paralelamente com os B-2 que terão de servir até o fim dos anos de 2040. Segundo aquilo que se conhece sobre o NGB, o novo avião será diferente do B-2 no que se refere ao peso de decolagem (menor, cerca de 100 toneladas contra 170), ao armamento (bombas com 13 toneladas ao todo, contra 23) e ao raio de alcance (3800 km contra 5000). A ideia é diminuir o preço da nova máquina para 500-600 milhões de dólares por unidade contra mais de um bilhão de dólares por um B-2. 
Atualmente, há 103 blindados CV90; o objetivo é atingir 146 unidades totalmente adaptadas ao campo de batalha moderno. O próximo alvo é a Força Aérea, que deverá receber 52 aviões F-35 Lightning II, além de inúmeras melhorias nos sistemas existentes.

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