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quinta-feira, março 14, 2019

AR-DIÁRIO: "UM HOTEL VOADOR"


VEM AI O NOVO ZEPPELIN:  MODERNO, ROMÂNTICO  E INTEIRAMENTE SEGURO
A família acaba de almoçar, levanta-se da mesa e caminha até uma imensa janela de vidro. As crianças vibram e apontam para zebras e girafas. O pai avista um grupo de leoas que se aproxima da manada. Calma, não há perigo. A família não está em casa, mas flutuando lenta e confortavelmente sobre uma reserva na África, a cerca de 30 metros de altura. Ela está a bordo de um dirigível modelo 1997. Sonho? Sim, mas também realidade.
O charuto voador desapareceu dos céus há sessenta anos. Mais exatamente, no dia 6 de maio de 1937, quando o maior de todos os dirigíveis, o Hindenburg, incendiou-se em Nova Jersey, nos Estados Unidos, matando 36 dos 97 passageiros. Contrariando todas as normas de segurança, o Hindenburg não usou hélio, mas hidrogênio, um gás inflamável, para ficar mais leve que o ar. Essa falta de cuidado resultou numa tragédia que chocou o mundo. O trauma do acidente foi tamanho que ninguém podia mais ouvir falar em dirigíveis. Eles foram praticamente aposentados.
Agora, o choque já vai longe. E o velho risco não existe mais. O novo dirigível, o Zeppelin NT (de new technology), que fará seu vôo inaugural até o final de agosto na Alemanha, tem o seu balão cheio de hélio. Não pega fogo de jeito nenhum. Tem ainda computador de bordo e um sistema de navegação comparável aos dos aviões mais modernos. Não que ele vá competir com aviões. Sua velocidade máxima é de apenas 140 quilômetros por hora e a passagem não será barata (afinal, esse primeiro modelo transportará apenas doze passageiros em primeiríssima classe).
O Zeppelin NT é silencioso, não polui a atmosfera e parece mesmo um sonho. Embora possa atingir uma altitude de 2 500 metros, ele é ideal para os rasantes em câmera lenta. Assim, numa ponte aérea entre o Rio de Janeiro e São Paulo, você vai ver as praias do ponto de vista das gaivotas.
Planando no céu.
Estão sendo  construídas cinco unidades (todas para doze passageiros) destinadas a voos turísticos e científicos na Alemanha. A reestreia do dirigível acontecerá em Friedrichshafen, a cidadezinha do sul da Alemanha onde nasceu o LZ-1. Depois, virão modelos bem maiores

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