2019
NO RIO, O MAIOR CARNAVAL DO PLANETA
A HISTÓRIA DO CARNAVAL CARIOCA
Em finais do século XVIII, o entrudo (como era inicialmente chamado) era praticado por todo o país, e consistia em brincadeiras e folguedos, variando conforme os locais e os grupos sociais envolvidos. As primeiras tentativas de civilizar a festa carnavalesca brasileira foram através da importação dos bailes e dos passeios mascarados de Paris. Em finais do século XIX, toda uma série e grupos carnavalescos ocupavam as ruas do Rio de Janeiro, servindo de modelo para as diferentes folias. Nessa época, esses grupos eram chamados indiscriminadamente de cordões, ranchos e blocos. Em 1899 Chiquinha Gonzaga compôs a primeira música especificamente para o Carnaval, "Ô Abre Alas!". A música havia sido composta para o cordão Rosas de Ouro que desfilava pelas ruas do Rio de Janeiro durante o carnaval. Os foliões costumavam frequentar os bailes fantasiados, usando máscaras e disfarces inspirados nos "balls masqués" parisienses. As fantasias mais tradicionais e usadas até hoje são as de Pierrot, Arlequim e Colombina, originárias da Comédia Dell’arte italiana. Em 1890, e por algumas vezes antes, foi tentada uma modificação na data do Carnaval, deslocando-o para os meses do inverno, "para evitar os malefícios do verão escaldante". Contudo, nenhuma tentativa teve sucesso
No Rio de Janeiro o carnaval moderno surgiu a partir da primeira metade do século XIX com a importação, pela elite carioca, da moda dos bailes parisienses. A absorção do carnaval burguês pela festa desorganizada das ruas da cidade acabaria por fazer surgir uma folia de feições próprias que, a partir das primeiras décadas do século XX se tornaria um dos elementos da identidade nacional.
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