A TERRÍVEL FERIDA DA CALIFÓRNIA Esta rara imagem da península de S. Francisco, com a cidade e a baía à direita, foi obtida por radar no ano de 1970, e mostra claramente a falha chamada de Santo André, uma linha negra reta. A falha prolonga-se por 1.290 km, através da Califórnia, paralela à costa do Pacífico.
No dia 18 de abril de 1906, um pouco antes do nascer do sol, a cidade de S.Francisco, no estado da Califórnia (EUA), foi sacudida por fortes terremotos, que causaram desmoronamentos e condutores de água foram arrebentados para debelar os incêndios que aconteceram pelos quatro cantos da cidade, causando a devastação em uma área de 10 km2. Morreram na catástrofe cerca de 700 pessoas. Número elevado para época. Aos poucos a cidade foi reconstruída, e hoje, passados mais de um século, sua população é de quase 1.200.000 milhão de habitantes. S.Francisco, é considerada a cidade número um dos Estados Unidos!
Todavia, a cidade nunca se livrou de ver se repetir a tragédia de 1906, quando foi destruída, mas que desta feita seria de enormes proporções. Isto, porque ainda não se encontrou uma forma eficaz de por fim a esses sismos (tsunamis). São Francisco está assentada exatamente sobre a falha de Santo André (foto ao lado), local de encontro de placas do Pacífico e americana. A falha dirige-se de sudeste para noroeste, a alguns quilômetros da costa. A placa pacífica passa pela placa americana cerca de 25mm por ano, afastando uma grande área da Califórnia, do continente para o Pacífico. Mas o que ameniza o prognóstico sombrio dos cientistas é que o movimento das placas não é regular. Por vezes, os grandes blocos prendem-se uns aos outros, embora as enormes pressões que os impelem, acabam se mantendo, sem o que acabaria eventualmente provocar uma convulsão que resultaria num sismo, como o que aconteceu em 1906. A partir de então, a terra não voltou a ser abalada nesse local com tanta intensidade, como os tsunamis que abalaram vários países asiáticos, como, a China, antes dos Jogos Olímpicos.
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