LUG ARES QUE PODEM SUMIR DO MAPA
Ao longo dos últimos 20 anos, o nível
dos mares subiu em média 8 centímetros como resultado do aquecimento das águas e
do derretimento das geleiras. Até o final deste século, ele pode aumentar
em um metro ou mais, segundo previsões do último Painel Intergovernamental
sobre Mudanças Climáticas (IPCC), principal referência científica no assunto. Essa alta
reserva um futuro sombrio para muitas cidades costeiras e nações insulares no
mundo e coloca mais de 40 milhões de pessoas em situação de risco.
A sentença
severa já ameaça a existência de micronações, como as Maldivas (foto) , o país mais
baixo e plano da Terra, e Kiribati, um pequeno país no Pacífico que estuda a
ideia radical de mudar toda a sua população para uma nova ilha. Não por acaso
os líderes destes pequenos Estados insulares representam algumas das vozes mais
apaixonadas, firmes e exigentes nas discussões da COP 21,
a conferência mais importante sobre clima da ONU, que aconteceu ano passado em Paris.
Afinal, se o mundo não chegar a um acordo capaz de frear o ritmo das mudanças climáticas, estes micropaíses serão os primeiros a
sofrer as piores consequências.
Além das Maldivas, as Ilhas Salomão, Marshall, Kiribati e Tuvalu (no Pacífico); Seicheles (no Índico) ; e os deltas de Mekong e Ganges (na Ásia).
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