Fotos: 1: Cometa Enke, 2: Cometa Halley e 3 Diagrama de um Cometa.
Um cometa é um corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para lá da órbita de Plutão. Entre os primitivos e silvícolas inspiravam superstições e temores, associados à anjos, demônios ou entidades espirituais providas de poder sobre os povos.
Diagrama de um Cometa: Dos cometas que entram no sistema solar interior, a maioria possui órbitas altamente elípticas. Basicamente, existe uma classificação quanto à periodicidade dos cometas, ou seja, cometas com aparições de menos de 200 anos são classificados de período curto, acima disto são classificados de período longo, ou ciclo superior a duzentos anos. Estes são por isso chamados vagabundos do espaço.
Composição: Descritos com freqüência como "bolas de neve suja", os cometas são compostos em grande medida por gelos de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), amônia (NH3) e água (H2O), misturados com poeira e vários agregados minerais. Pensa-se que os cometas são detritos remanescentes da condensação da nébula solar.
Teoria da origem dos Cometas: A teoria vigente diz que as regiões exteriores de tais nébulas são suficientemente frias para permitir a existência de água no estado sólido (em vez de gasoso). É errado descrever os cometas como asteróides rodeados de gelo. O limite exterior do disco de acreção de uma nébula é suficientemente frio para que os corpos em formação não passem pela diferenciação experimentada por objetos no interior das órbitas planetárias.
A constituição básica de um cometa aparentemente é um núcleo de dimensões relativamente pequenas que em princípio mostra estar envolto por uma névoa brilhante e uma coma, ou cabeleira, cuja forma é aparentemente esférica. À medida que se aproxima do Sol, seu brilho aumenta em proporção direta; normalmente começa aparecer uma cauda que pode chegar a alcançar até centenas de milhares de quilômetros de extensão.
Listagem de Cometas Periódicos: Halley, Encke, d'Arrest, Tempel, Pons-Brooks, Borelly,Giacobini-Zinner, Kopff, Brorsen-Metcalf, Schaumasse, Schwassmann-Wachmann, Harrington-Abell, Van-Biesbroeck, Gunn, Schwassmann-Wachmann, Smirnova-Chernykh, Kohoutek, Howell, Lovas, Schuster, Swift-Tuttle, Hartley, Wiseman-Skiff, Wild, de Vico, Machholz, Ikeya-Zhang = C/2002C1, Brewington, U3 Jäger, Q2 Petriew e MD7 LINEAR.
terça-feira, dezembro 12, 2006
ASTRONOMIA (Cometas)
segunda-feira, dezembro 11, 2006
OS NOSSOS CINCO MUNDIAIS (58)
SELEÇÃO TRANSFORMA O DIA DE SÃO PEDRO EM CARNAVAL
Antes de uma final, como o próprio nome diz, sempre houve um determinado jogo que exigiu muito empenho para obtermos os nossos cinco mundiais. Todas as Copas que acompanhamos sempre teve um momento inesperado; esse tal jogo “pré-decisivo”, que quase frustrou o nosso sonho dourado. Foi essa observação que motivou esta matéria, que procurou não ser simplista, e nem comentar o óbvio, mas mostrar que toda a nossa caminhada vitoriosa, sempre encontrou pela frente um adversário sorrateiro que resolveu jogar o que sabia e o que não sabia para nos eliminar da competição. Diante dessas adversidades, surgiram decisões inteligentes, as vezes às vésperas, e outras, durante o desenrolar do próprio jogo, quando o técnico com ousadia e risco acabava mudando tudo, contando com a percepção e a cumplicidade de seus jogadores, tudo em nome de uma grande conquista esportiva. Na última Copa vimos o inverso, enquanto o treinador Carlos Alberto Parreira se mantinha impassível, o time que ia se desmanchando em campo, sem que ele tomasse qualquer atitude, e quando a tomava era de maneira pífia e tardia demais. Faltou coragem! Os jogos inesperados que estamos comentando nesta série, sempre exigiram ousadia e muita determinação. Como perdemos a Copa para o Uruguai em 1950, diante de 200 mil incrédulos torcedores que superlotaram o Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, esse trabalho, só poderia acontecer a partir de 1958., quando conquistamos o nosso primeiro título, disputado na Suécia.
O jogo pré-decisivo que nos levou a final e ao título
É por este país nórdico que começamps a nossa pesquisa, objetivo desta reportagem. No dia 29 de junho (dia de São Pedro), ao derrotarmos os suecos por 5 a 2 conquistamos o nosso primeiro titulo mundial. Para chegarmos a essa final, tivemos de percorrer um longo caminho que na verdade começou 14 dias antes, em Gotemburgo. Vicente Feola, que felizmente nada tinha de parecido com Parreira, mostrou coragem e determinação e fez de uma só vez, três alterações no time que havia viajado como titular. Isso aconteceu depois do fraco rendimen-to do nosso ataque no jogo de 0 a 0 contra a Inglaterra. Tirou Joel (Flamengo), Mazzola (Palmeiras) e Dida (outro ídolo do Flamengo) e colocou em seus lugares: Garrincha (Botafogo), Vavá (Vasco da Gama) e Pelé do(Santos) com 16 anos apenas. É bom lembrar que os três novos titulares quando estrearam não tinham nem 20% da fama dos “Ronaldos.” Depois de uma atuação soberba, o Brasil derrotou a União Soviética por 2 a 0. A partir desse jogo, o titulo era apenas uma questão de tempo. Na seqüência derrotamos, o Pais de Gales por 1 a 0, França (que possuía uma grande equipe) por 5 a 2, e na final no Estádio de Rasunda em Estocolmo, repeti-mos a goleada desta feita contra a Suécia, e conquistamos o nosso primeiro campeonato mundial.Na próxima 2a. feira estaremos focalizando o nosso bi, no Chile em 1962.
domingo, dezembro 10, 2006
FIQUE POR DENTRO...
quarta-feira, dezembro 06, 2006
ASTRONOMIA: LUA
É a principal responsável pelos efeitos de maré que ocorrem na Terra, em seguida vem o Sol, com uma participação menor. Pode-se dizer do efeito de maré aqui na Terra como sendo a tendência de os oceanos acompanharem o movimento orbital da Lua, sendo que esse efeito causa um atrito com o fundo dos oceanos, atrasando o movimento de rotação da Terra cerca de 0,002 s por século, e, como consequência, a Lua se afasta de nosso planeta em média 3 cm por ano.
A Lua é, proporcionalmente, o maior satélite natural do nosso Sistema Solar. Sua massa é tão significativa em relação à massa da Terra que o eixo de rotação do sistema Terra-Lua encontra-se fora do eixo central de rotação da Terra. Alguns astrônomos usam este argumento para afirmar que vivemos em um dos componentes de um planeta duplo. De qualquer modo, a presença da Lua atua estabilizando o movimento de rotação da Terra.
Foto da superfície lunar
terça-feira, dezembro 05, 2006
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
segunda-feira, dezembro 04, 2006
ESPORTE DA CESTA
Na Escola Estadual de primeiro e segundo graus de Vila Santa Maria, em São Caetano, região metropolitana de São Paulo, uma menina magra, dentuça e desajeitada despertou a atenção da professora de Educação Física pela habilidade com que jogava handebol. Era Hortência de Fátima, hoje "Rainha Hortência", a cestinha do basquete brasileiro. Aos 14 anos descobriu que jogava basquete com muito mais habilidade que o handebol e decidiu entrar para a escolinha da Prefeitura de São Caetano. "Dois anos depois de tocar pela primeira vez uma bola de basquete, virei titular da seleção brasileira juvenil", conta. Na década de 80 foi a atleta mais destacada do Brasil e da América do Sul em todos os esportes. Campeã mundial em1994, Sul-americana em 1978, 1981, 1986, 1989 e 1993, bronze do Pan-Americano em 1983 e outro em 1991. Em 1990 bateu o recorde de cestas numa só partida: 121 pontos. Um histórico invejável. É sinônimo de cesta, elegância e arte nas quadras. Ganhou o merecido apelido de Rainha das jogadoras americanas, as melhores do mundo, quando o Brasil conquistou a medalha de prata no Pan-Americano de Indianápolis. "Eu não pedi para ser chamada de Rainha, foi a capital do basquete mundial que me deu este título", orgulha-se.
Hortência nasceu numa família humilde em 23 de setembro de 1959, no sítio dos pais em Potirendaba, cidade vizinha de São José do Rio Preto. O pai trabalhava na construção civil e se esforçava para cuidar dos seis filhos. Ao lado da casa onde moravam, um terreno transformado em horta ajudava no sustento da família. "O fato de ter nascido pobre não me desanimou na hora de seguir minha carreira, pelo contrário, aquela etapa da minha vida foi muito importante na minha formação", diz a jogadora. Os pais da menina só foram se dar conta de que a caçula da casa jogava bem quando ela vestiu a camisa da seleção brasileira pela primeira vez em 1976, no Pan-Americano juvenil em Nevada, Estados Unidos. Seu primeiro time foi o São Caetano, ainda com 14 anos. Passou por inúmeros clubes e deu títulos a todos, entre eles o Higienópolis (Catanduva), Ponte Preta (Campinas), Leite Moça (Sorocaba) e ADC Minercal (Sorocaba). Foram incontáveis vitórias em 25 anos de basquete. As mais bonitas delas foram pela seleção brasileira, onde joga desde o início da carreira. Para Hortência, todas as medalhas que conquistou vestindo a camisa amarela foram importantes, mas algumas merecem destaque maior na memória da atleta, como a conquista do primeiro lugar no Pan-Americano de Havana em 1991. "Aquela imagem de Fidel colocando a medalha no meu pescoço é inesquecível, uma das situações mais emocionantes que já vivi como jogadora", lembra. Naquela ocasião, o Brasil estreou contra os Estados Unidos, até então invictos em mais de 30 jogos oficiais mundiais. Hortência foi a cestinha da partida e acabou com o favoritismo das americanas.
No Mundial da Austrália, em 1994, mostrou que era comandante absoluta do time brasileiro e levou outro título de campeã para casa. O talento de Hortência e sua soberania combinados com o excelente desempenho das outras jogadoras não deram chances para as chinesas na partida final. Vitória esmagadora. No mesmo dia fazia sua despedida do basquete, mas não por muito tempo ficaria longe das quadras. Em 1996, o apelo para que participasse dos Jogos Olímpicos de Atlanta foi tão forte que a Rainha não resistiu e voltou com toda a garra para conquistar a medalha de prata, a única do basquete feminino brasileiro.
No meio da crise, espero que isso seja motivo de orgulho para o meu povo - disse ela, lendo em inglês.
Hortência começou sua fala afirmando que nascera numa cidade, Potirendaba (SP), cujo nome significa, na língua indígena, "flor-cesta". E emendou:- A vida toda eu procurei uma cesta.
Após dizer que recebia ali a maior honararia que um atleta poderia receber, finalizou o discurso agradecendo a técnico, atletas, preparadores e ao povo brasileiro.
sábado, dezembro 02, 2006
AVIAÇÃO - Santos Dumont
O engenheiro Henrique Dumont, a esposa Francisca de Santos Dumont e cinco filhos, viviam na fazenda Jaguara, em Sabará, Minas Gerais. Contratado para construir um trecho da estrada de ferro D. Pedro 2o, mais tarde Central do Brasil, Henrique mudou-se com a família, para uma casa simples do sítio de Cabangu, que era propriedade da ferrovia e situava-se em lugar aprazível da serra da Mantiqueira, no distrito de João Gomes, posteriormente cidade de Palmira (MG). Em 20 de julho de 1873, ali nasceu Alberto, o sexto filho do casal. Quando ele estava com sete anos de idade, a família mudou-se para a fazenda Arindeúva, adquirida pelo pai e localizada na região de Ribeirão Preto (SP). Henrique Dumont mudou o nome para Fazenda Dumont e, dessa fazenda, Alberto guardou as melhores recordações da infância. O homem voa? Diziam os irmãos que, quando criança, Alberto ficava como que hipnotizado pelo vôo dos pássaros. Observava-os por longo tempo, atento a todos os movimentos que faziam. Dedicava-se também, ao passatempo predileto: fabricar e soltar papagaios de papel de seda, balões e aeronaves de bambu com propulsores. Quando participava da brincadeira "Passarinho Voa?", ao ser mencionada a expressão "Homem Voa?", ele levantava o dedo e respondia animado "Voa!". Os irmãos exigiam que pagasse multa pelo erro. Ele jamais pagou, porque dentro do coração havia a certeza de que, um dia, ele provaria ao mundo inteiro que o homem também podia voar, como passarinho. Nas férias escolares desfrutadas em Ribeirão Preto, Alberto aprendeu a operar as máquinas de beneficiar café e a manejar o "locomóvel", pesada aparelhagem a vapor sobre rodas usada como trator. Aos 12 anos de idade, por várias vezes, ocupou o lugar do maquinista e conduziu as locomotivas Baldwin, que operavam na doméstica ferrovia de vários quilômetros, que o pai construíra dentro da fazenda Dumont. Em 1888, pela primeira vez, Alberto assistiu em São Paulo à ascensão de um balão ou aeróstato, pilotado por um norte-americano. A partir daí, voar tornou-se o seu maior sonho. Também os escritos de Júlio Verne, autor de "Cinco Semanas em Balão", "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", "Da Terra à Lua" etc. estimularam sua convicção. Flâmula verde-amarela. Em 1891, Alberto foi para a França com a família e interessou-se pelo motor a petróleo, que viu na exposição no Palácio da Indústria em Paris. No ano seguinte, foi residir na capital francesa e, com um professor particular, estudou física, química, mecânica, eletricidade etc. Alberto Santos-Dumont guardou indelével recordação da primeira ascensão que fez, a bordo de um balão da firma Lachambre & Machuron e, a partir daí, decidiu possuir um balão. Idealizou e mandou construir o balão Brasil. Efetuou a primeira ascensão em 4 de julho de 1898 e declarou: "O meu primeiro balão, o menor, o mais lindo, o único que teve um nome: Brasil!" A partir daí, os balões idealizados por Santos-Dumont passaram a ser numerados. O balão n.º 1 tornou-se um marco na história da aerostação, porque foi impulsionado por um motor a gasolina. Nele, em 20 de setembro de 1898, pela primeira vez, os parisienses viram um motor trepidando e roncando nos ares. De número em número, alternando-se sucessos e fracassos, a cada ascensão, Alberto Santos-Dumont colocava nos balões uma flâmula verde e amarela, a indicar que ali estava um brasileiro. O 14 bisEm 19 de outubro de 1901 ocorreu a grande consagração, ao provar a dirigibilidade dos balões. Concorrendo ao Prêmio Deutsch de La Meurthe com o balão n.º 6, saiu de Saint-Cloud, contornou a Torre Eiffel e retornou ao ponto de partida. No campo da aeronáutica, Santos-Dumont trabalhava em silêncio. Idealizou, inovou, aperfeiçoou máquinas, fez testes e chegou ao avião. Em Bagatelle, para as primeiras experiências, pendurou o aparelho no balão n.º 14, por isso batizou o primeiro avião como 14 - bis. Tratava-se de um grande pássaro branco, semelhante às bonitas garças brasileiras. No dia 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, mais de mil pessoas e representantes da imprensa internacional assistiram ao primeiro vôo de um avião e essa façanha proporcionou ao inventor a conquista da Taça Archdeacon. Pela primeira vez, um homem ergueu-se do solo, com recursos de um aparelho mais pesado que o ar, realizando um vôo planado. Alberto Santos-Dumont, o homem mais popular de Paris na primeira década do século 20, herói brasileiro, imitado, festejado e aplaudido pelo mundo inteiro, faleceu no Guarujá, em 23 de julho de 1932. Em 31 de julho, Palmira, a cidade natal do inventor, passou a chamar-se Santos Dumont. E foi Santos Dumont a primeira cidade do Brasil a comemorar, dignamente, em 23 de outubro de 1936, o Dia do Aviador.
sexta-feira, dezembro 01, 2006
ESPORTE
O trágico jogo final é conhecido como maracanaço. O silêncio tomou conta do
Maracanã, às 16h50 minutos do dia 16 de julho. O Brasil precisava de um empate. Saiu ganhando e perdeu por 2 a 1. Desolados, os quase 200 mil torcedores demoraram mais de meia hora para deixar o estádio. O time brasileiro fez trinta lances a gol (dezessete no primeiro tempo e treze no segundo). Os jogadores cometeram quase o dobro de faltas, um total de 21, contra apenas onze do Uruguai.
quinta-feira, novembro 30, 2006
BLOGTUR - Estado doTexas, EUA
2º dia - Dallas - Chegada e retirada de um veículo. Os apartamentos estarão disponíveis a partir das 16h. Você terá o restante do dia livre. Aproveite para visitar as ainúmeras atrações da cidade, inclusive o "Museu Johnn Kennedy", instalado num velho armazém de livros escolares, que foi totalmente reformado, e do qual, Lee Oswald disparou três tiros, dois dos quais, mataram o presidente.
3º dia - Dallas -Dia livre para passeios opcionais, visitando a cidade que oferece um incrível contaste entre o moderno e o antigo. Uma opotunidade para conhecer a cultura dos cowboys e montar no touro mecânico no Galley`s; Uma boa pedida é visitar os inúmeros parques e museus que a cidade oferece; o rancho Southfork, e divirtir-se nos distritos de entretenimento da cidade: o West Village; além é claro de esplorar a cidade e visitar o museu vertical "Dallas World Aquarium", com quase toda a fauna marinha do mundo.
4º dia - Dallas/Forth Worth -Saída pela manhã para explorar Forth Worth, cidade conhecida também como cowntown, onde os cowboys coexistem harmoniosamente com uma rica cena cultural. Aproveite para mergulhar nessa cultura e dançar ao som do velho oeste ou se aventurar no distrito histórico de Stockyards, que é uma fatia bem preservada do Oeste americano. Divirta-se também à noite nas boates country.
5º dia - Forth Worth/Austin -Saída pela manhã em direção a Austin, conhecida como a capital da música ao vivo. A cidade conta com mais de 150 locais que apresentam espetáculos de música ao vivo e vida noturna muito badalada. A cidade mistura jovialidade e a sofisticação universitária, muita música ao vivo, restaurantes de ótima qualidade e lojas excêntricas.
6º dia - Austin / San Antonio -Saída em direção a San Antonio, uma cidade que está repleta de herança da cultura espanhola, onde a cultura latina se mantém vibrante. A história da cidade está retratada principalmente no roteiro das missões estabelecidas por frades franciscanos. Sugerimos visita ao Álamo, El mercado, a Catedral de San Fernando, Palácio do Governo Espanhol, o Museu do Forte San Houston e ao Centro de Artes Culturais de Guadalupe. Os dois pontos turísticos na bela cidade de San Antonio: O "Sea World", com muitos entretenimentos, shows de golfinhos, baleias Orca, um monumental aquário ehaja perna para você acompanhar todo o programa, e para refrescar o cansaço nada mais convidativo para aproveitar a noite, do que para fazer um passeio nos alegres barcos (que oferecem jantar à luz de vela) pelo "Riverwalk" que serpenteia todo o centro da cidade, passando entre edifícios e sofisticados hotéis.
7º dia - San Antonio/Houston -Saída em direção a Houston, também conhecida como “Cidade Espacial dos Estados Unidos”. Houston é um importante centro cultural e esportivo com inúmeras opções de diversão. Sugerimos visita ao imperdível "Space Center Houston" onde é possível colocar um capacete e “participar” do programa espacial da NASA, visitando a réplica perfeita da cabine dos ônibus espaciais.
8º dia - Houston/Brasil - Aproveite a manhã para explorar um pouco mais esta dinâmica e atraente cidade. Os apartamentos ficam disponíveis até as 12h. Em horário apropriado, devolução do veículo e apresentação no aeroporto para embarque de retorno ao Brasil.
9º dia - Brasil - Chegada.
quarta-feira, novembro 29, 2006
SÈTIMA ARTE
Quando cheguei a Àguas de Lindóia, em 1973, convidado pelo pefeito Adolfo Mantovani para dirigir o Departamento de Turismo, iniciei uma gestão bem sucedida que até hoje é lembrada pelas pessoas que conheceram o meu trabalho. Por conta da minha presença constante acabei virando uma espécie de referência na cidade. Como a cidade ainda era muito pequena, fiquei conhecendo Daniel Cobra. Sabedor que acabara de atuar em grandes emissoras da capital, convidou-me para narrar os seus filmetes de todos os eventos que aconteciam na cidade. Tudo era contratado por tempo de duração do filme. Igual a história daquele vendedor que só vendia fumo por minuto. Ou seja, quanto mais o greguês corria mais fumo levava. Ele trabalhava com uma câmera super 8, tocada à corda, e pra dar o tempo combinado, quando a prefeitura o contratava para filmar aqueles almoços oferecidos à autoridades, incluindo aqueles momentos sonolentos no decorrer de intermináveis almoços incluindo os discursos. A câmera sem censura, ia registrando grandes aberturas de boca e cochilos daqueles de balançar a cabeça. Eu queria cortar esses trechos, mas ele respondia negativamente até com certa agressividade. Se eu cortar, dizia não vair dar os 10 minutos e os caras não vão me pagar. Cansei de lhe dizer que essas cenas eram negativas para um figurão. Até que a minha implicância e o seu desejo de crescer na profissão foram acertando as coisas. Eu usava um microfone de mão e ia narrando de improviso a cada filme, enquanto o Daniel ia fazendo o fundo direto da sonata para o meu microfone. Mesmo sendo um leigo, sempre pautei minha vida pela lógica e aos poucos fui conseguindo deixar o Daniel mais flexível, e com isso ele foi se aprimorando, até encarar um convite da equipe médica do Hospital Vera Cruz de Campinas, comandada pelos doutores: Aristodemos Pinotti e Carlos Frazatto. A partir dai Daniel foi equipando seu estúdio e teve um grande progresso na carreira que amava. Esses médicos começaram a produzir filmes de caráter médico-científico, até que juntos, com o respaldo dessa grande equipe, fomos campeãoes mundiais com o filme "Broncoplastia" no "6º Encontro Internacional do Filme Científico" promovido pelo pela Secretaria de Ciência e Tecnologia da Guanabara.
Maravilhas do Brasil
domingo, novembro 26, 2006
SAÚDE - Acupuntura
Estudo diz que 461 doenças podem ser tratadas pela acupuntura
Pequim, A acupuntura chinesa pode tratar 461 doenças, a maioria delas relacionada ao sistema nervoso, segundo uma pesquisa realizada por especialistas do país oriental e publicada hoje pelo jornal oficial "China Daily". O doutor du Yuanhao, do Centro de Pesquisa de Acupuntura Chinesa de Tianjin, afirmou que a maioria das doenças nas quais esta prática é eficaz está relacionada com o sistema nervoso, o digestivo, o genitourinário, os músculos, os ossos e a pele. Concretamente, doenças como a apoplexia, a diarréia, a enterites, a demência e as brotoejas cutâneas podem ser tratadas pela acupuntura. Os pontos fundamentais desta prática se encontram na pele e por isso o tratamento pode ser eficaz em doenças musculares e dermatológicas, explica Yuanhao, de 43 anos." Além disso, por estes pontos transcorrem numerosas terminações nervosas, o que pode levar à cura de doenças do sistema nervoso e outras cujas funções são controladas pelos nervos", acrescentou. No entanto, a acupuntura não é eficaz contra todas as doenças, embora seja mais fácil de lidar em comparação com outros tratamentos, segundo o especialista. O responsável pelo estudo trabalha agora na classificação destas 461 doenças. "Vou criar três categorias: as que podem ser curadas apenas mediante a acupuntura, aquelas para as quais a acupuntura é o tratamento principal e as doenças nas quais a acupuntura pode ajudar". e consiste na inserção de agulhas metálicas na pele para aliviar a dor e tratar doenças. A acupuntura faz parte da medicina tradicional chinesa, uma prática que conta com dois mil anos de vida.
sábado, novembro 25, 2006
GRANDES NOMES DA MPB
Como um simples desconhecido em 1964, pode alcançar rapidamente a fama e passar a freqüentar as capas das principais revistas da época como esta de inTerValo, onde também trabalhei de 66 a 1970.
Em 1964, estava fazendo locução de cabine quando se dirigiu à suíte da televisão Record, J.Nascimento, produtor do programa Ianny Jr., com a seguinte ordem: “Quando você acabar de ler esse bloco de comerciais, desça correndo para apresentar um cantor que está no Estúdio A”. Perguntei-lhe o nome do cantor e ele respondeu: “É um tal de Roberto Carlos. Você o conhece?”. Disse-lhe que já o conhecia de nome. Depois dos comerciais, desci para o estúdio e entrei em contato com o até então desconhecido Roberto Carlos, que estava acompanhado de sua secretária, Edir Silva, para acertamos detalhes da entrevista. Pouco tempo depois, o diretor de TV, Salvador Tredicce, fazia chegar este aviso no estúdio A: “Atenção Ianelli...no ar”. Comecei a apresentar o Roberto, que intercalou sua entrevista cantando duas músicas, uma delas: “Splish, Splash”.
À minha frente, via apenas mais um cantor como tantos outros! Roberto se apresentou com seu inseparável violão, cabelos mais curtos, bota, calça bege e camisa branca. Quem diria? Nem mesmo os futurólogos que se apresentam nos finais de cada ano, seriam capazes de prever. Pois eles só conseguem prever o óbvio. Era impossível acreditar, que em breve, aquele moço que estava diante de mim, acabaria se transformando no maior e mais popular cantor brasileiro de todos os tempos! Depois desse dia, em menos de um ano, Roberto estaria empolgando platéias com o seu primeiro sucesso “Calhambeque”, que passou a ser cantado em todo o Brasil, e em países de línguas latinas, transformando-o no Rei Roberto Carlos.
É dessa época também o sucesso avassalador de “Quero que vá tudo pro inferno”, que acabou irritando religiosos radicais. Para amenizar, em seguida, Roberto compôs “Eu te darei o céu”.
Em setembro de 1965, na mesma TV Record, Roberto Carlos já iniciava o seu vitorioso programa – “Jovem Guarda” - e já era notícia nos principais jornais e revistas do país:
Na TV Record estréia o musical "Jovem Guarda”
”Seu nome passa a ser associado a um movimento que pretende contrapor-se à velha-guarda, cantores anteriores à chegada do rock no Brasil. Sua música é uma variação suavizada do rock e recebe o nome de iê-iê-iê”. As letras, românticas e descontraídas, agradam ao público adolescente. Os principais membros da Jovem Guarda, são: Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa.
Hoje eu diria com toda a reverência: "E AGORA COM VOCÊS O REI ROBERTO CARLOS".
sexta-feira, novembro 24, 2006
BLOGSPORTE (Ayrton Senna)
Nos anos 80, antes de ingressar na F-1, Senna foi campeão inglês de Fórmula Ford 1600 (1981), campeão inglês e europeu da Fórmula Ford 2000 (1982) e campeão inglês de Fórmula 3 (1983). Em 1984, Senna ingressou na Toleman, equipe pela qual estreou na F-1, no mesmo ano. Sua estréia foi no GP
do Brasil - ele largou na 16a volta, mas abandonou logo na oitava volta. O primeiro ponto na categoria veio em sua corrida na F-1, no GP da Àfrica do Sul, ainda com a pequena Toleman. Senna conquistaria seu resultado mais expressivo para a equipe em sua quinta prova, no tradicional GP de Mônaco, quando terminou em segundo.
Senna guia o carro da Lotus em 1987, em sua úlima temporada pela equipe. Em três anos, o brasileiro venceu seis coridas pela Lotus - GPs de Portugal e da Bélgica (1985), da Espanha e dos EUA (1986) e de Mônaco e dos EUA (1987)
quinta-feira, novembro 23, 2006
AVIAÇÃO - Esquadrilha da Fumaça
Depois de assistir a primeira demonstração da Esquadrilha da Fumaça em Águas de Lindóia em 1975, começou a minha paixão. Como diretor de turismo da cidade, coube-me acolher os seus integrantes à epoca, sob o comando do Ten Cel Arhur Antonio Braga, o maior az da Fumaça ao longo dos seus 54 anos de existência. Dentro de um clima de camaradagem, nasceu uma grande amizade, que resultou num convite/intimaçao para eu participar do seu 23º aniversário no Rio de Janeiro, sua antiga sede.
Eu já me imaginava na festa, mas nunca que em tão pouco tempo estaria voando num avião da Fumaça. O comandante Braga perguntou se eu gostaria de voar...Momentos depois, o antigo "North American" o T-6, já estava decolando sob o comando do hoje Cel Ribeiro Júnior e comigo pegando carona. Depois do Pão de açucar, já estavamos passando a poucos metros dos braços de Cristo no Corcovado (foto). Em minutos já estavamos na Barra da Tijuca sobrevoando o Hotel Nacional. Ai fizemos um looping completo, e eu que já conhecia o Rio de todos os ângulos, acabei de conhecê-lo mas cabeça prá baixo. Depois disso retornamos ao aeroporto Santos Dumont e aterrissamos. No ano seguinte, voltei ao Rio para participar de mais um aniversário, mas os T-6 não decolaram porque já estavam sendo desativados. Durante 13 anos a Esquadrilha ficou inativa porque a FAB não tinha um substituto a altura dos velhos T-6.
Quando li que a Fumaça estava sendo reativada pelo amigo Ribeiro Júnior, em Pirassununga e contando com um novo astro o Tucano T-27, não só eu mas todos aficionados por acrobacias aérea voltaram a vibrar. No aniversário da Rádio Cultura convidei a Fumaça para voar . Pela primeira vez ele vou em homenagem a uma emissora de rádio, no ano seguinte retornou desta feita no aniversário de Amparo. Em retribuição, eu eos alguns companheiros da Cultura, elaboramos uma trilha sonora para acompanhar a narração nas suas demonstrações. Só em Mogi Guaçu fui conhecer o efeito da trilha. Quem narrava nesse dia era o Maj Lobato. Esperei acabar a demonstração, mesmo ainda não o conhecendo, fui brincando: "Com essa trilha ficou tudo mais bonito ainda". Nesse clima além de nos conhecermos pessoalmente nos tornamos grandes amigos, amizade que se estendeu para todo o time daquela época. Resultado que esse reencontro produziu: mais dois vôos no Tucano, em aniversários do EDA - Esquadrão de Demonstração Aérea. O primeiro, em maio de 96 sob o camando do então Tenente Camelier (eu já apareço a bordo na foto). E o terceiro, no ano seguinte, comandado pelo Cel Grescow, promovido pouco tempo depois comandante do EDA.
Além da trilha sonora, ajudei a organizar e narrar o vôo nº 2000. divulguei muitos eventos e produzi um Hino para a Esquadrilha da Fumaça. Todos gostaram, mas como carreguei nos adjetivos ficou incompatível para uso militar.
terça-feira, novembro 21, 2006
BLOGTUR
"Memorial JK" e a" Catedral".
Brasília fica no Distrito Federal, na região central do Brasil - verdadeiro coração do País -, dentro do Estado de Goiás. E não foi formada ao acaso. Destaca-se, em todo o mundo, pela aplicação dos princípios da Carta de Atenas, de 1943 - integrada a uma estratégia de desenvolvimento e auto-afirmação nacional.A capital do Brasil é a única cidade do mundo - construída no século XX –considerada, desde 1987, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco, órgão das Nações Unidas. Motivos para esse reconhecimento não faltam: a jovem cidade, inaugurada em 1960, surpreende até os mais experientes viajantes. Brasília é resultado de um moderno projeto urbanístico criado por Lúcio Costa. Visto de cima, o plano-piloto da cidade lembra o formato de um avião – muitos preferem dizer que é um pássaro de asas abertas –, embora a concepção de seu urbanista tenha previsto o formato de uma cruz, que sinaliza posse.O projeto da cidade até hoje é referência quando o assunto é planejamento urbano. Sua idéia de envolver prédios residenciais em grandes áreas urbanas, traçar a cidade a partir de enormes avenidas e dividi-la em setores, tem provocado intensa reflexão e debates sobre a vida nas grandes cidades no século XX.Destacam-se também obras de artistas como Bruno Giorgi, Alfredo Ceschiatti, Athos Bulcão, Marienne Peretti, Volpi, Di Cavalcante, Victor Brecheret e Burle Marx que se integram à arquitetura, conferindo à cidade uma paisagem única.Palco de manifestações políticas, shows de rock e festivais de cinema, Brasília é uma cidade cosmopolita, com cerca de 90 embaixadas, numerosos restaurantes e uma enorme estrutura pronta para abrigar eventos de todos os tipos. Diante disso, um dos destaques da cidade é o turismo de negócios, que cresce a cada dia, lotando as dezenas de hotéis espalhados pela capital federal. Brasília é um pouquinho de cada parte do Brasil. A construção de uma capital federal no coração do País demandou grande mão-de-obra e atraiu gente de todos os cantos do território nacional. O resultado é a rica cultura brasiliense que existe hoje, uma mistura genuína do povo mais alegre e hospitaleiro do mundo. Conheça Brasília você também. Quem vai, vira fã.
Informações úteis: Estado: Distrito Federal - Região: Centro-Oeste; População: 2.189.784 habitantes. DDD (61) Distâncias - Belém, 2130 km; Belo Horizonte: 740 km; Curitiba, 1400 km; Florianópolis: 1700 km; Rio, 1160 km; São Paulo: 1020 km. Como chegar - Via aérea: Aeroporto Internacional de Brasília (a 12 km do centro), recebe vôos internacionais e de todas as capitais do Brasil diáriamente, inclusive Campinas. Via Rodoviária. Há ônibus interestaduais que ligam o DF aos demais estados brasileiros. Principais rodovias de acesso. A partir de São Paulo: BR-050 e SP-300; Rio: BR-040; Belo Horizonte- BR-040 Restaurantes: Visite o site: www.querocomer.com.br Hospedagem: Visite o site http://geocities.com/
segunda-feira, novembro 20, 2006
AS DIVERSAS MANEIRAS DE VOAR
Nascido em Constância, em 8 de julho de 1838, Ferdinand Graf von Zeppelin era um rapaz de seu tempo, sonhador e romântico, mas apaixonado pelo progresso. Como todo adolescente de sua linhagem, integrou-se, naturalmente, aos quadros da escola militar. Aos 19 anos, esse lugar-tenente de cavalaria, recém-saído de sua promoção, não era um cientista de formação, mas devorava todas as obras do gênero que lhe caíam nas mãos.
Sua intenção era se instruir sempre, em lugar de se enfastiar nos círculos culturais, certamente brilhantes, mas um pouco aborrecidos, das cortes da Baviera ou da Áustria. Quando da Guerra da Secessão, foi aos Estados Unidos como observador militar e pôde estudar in loco a utilização - e, evidentemente, a utilidade - dos balões esféricos destinados a colher informações militares. Seu batismo do ar foi em 1863. Ali nascia uma vocação; o vírus da conquista dos céus não o deixaria até sua morte.
Com 53 anos, graças a seu conhecimento dos homens, ainda jovem e cheio de energia e de idéias, transformou-se em engenheiro e também num irrequieto homem de negócios, sempre elegantemente vestido. Já em 1887, publicou Mémoire sur les aéronefs (Relatório sobre as aeronaves), verdadeira profissão de fé. Sua idéia principal sobre os dirigíveis: deviam ser estruturas rígidas. Essa sempre foi sua preferência, apoiada pela teoria de Konstantin Tsioklsky, o genial russo que registrou o brevê do dirigível rígido, o qual, entretanto, nunca sairia do papel por falta de meios financeiros. Por outro lado, o alumínio era um metal caro antes da Primeira Guerra Mundial e, apesar de possuir uma sólida fortuna pessoal, Zeppelin freqüentemente se serviu da ajuda amável do rei de Wurtemburg, de quem fora ajudante-de-ordens.
Cercado por uma equipe de elite, a qual sempre liderou até sua morte em 1917, o velho conde finalmente conseguiria produzir seus imensos navios voadores, orgulho das multidões, apesar de alguns fracassos acidentais. Mas a nação alemã, o governo imperial e o próprio kaiser enfim reconheceriam nele o gênio que, com suas "kolossales" máquinas voadoras, encarnaria bem as aspirações alemãs do início do século XX. Todos aderiram às subscrições nacionais para ajudar Zeppelin, que havia empregado inteiramente sua fortuna pessoal em seus investimentos. Sociedades satélites foram criadas, assim como a sociedade de navegação de cidade em cidade, a Delag.
Para esboçar rapidamente a descrição de um dirigível do tipo zepelim, convém precisar as seguintes particularidades: uma armadura rígida em pequenas vigas de alumínio é o esqueleto que dá a forma à nave, a qual é envolta por cobertura. No interior, uma série de pequenos balões autônomos cheios de hidrogênio geram a força ascensional. Os motores são suspensos em barquinhas e alimentam a propulsão a hélices, situadas a um terço da altura da nave.
O balão aerostático funciona conforme o velho princípio de Arquimedes (aplicado igualmente aos gases), segundo o qual a força que permite a ele se elevar é igual à diferença de peso entre o ar atmosférico deslocado e o volume de gás mais leve que o ar contido no interior; ou seja, cerca de 1 kg por metro cúbico de gás. Compreendemos melhor, então, o enorme volume desses engenhos e a desproporção extrema entre sua parte flutuante e a carga útil transportada.
Isso não impede que - uma vez que o balão esteja estável em uma altitude conveniente - uma força propulsora relativamente modesta em relação a seu volume seja suficiente para fazê-lo avançar a uma velocidade apreciável com grande autonomia - sempre superior, no início e ainda hoje, à dos mais modernos aviões comerciais. Testemunhas disso foram as grandes viagens efetuadas durante a Primeira Guerra Mundial, especialmente na África e, em 1929, a famosíssima "Viagem ao redor do mundo". A partir de 1916, pouquíssimas modificações foram incorporadas à concepção geral do dirigível. Uma passagem na quilha permitia ir de uma extremidade à outra da aeronave e servia de corredor permanente de comunicação interna, acesso aos sacos de lastro líquido, aos reservatórios de combustível, às barquinhas dos motores e do comandante e ao local de repouso da tripulação. Esta poderia ter de 25 a 50 pessoas, segundo a importância do dirigível ou do objetivo atribuído ao vôo em questão. A cobertura exterior era constituída por tecidos de algodão entrelaçado envernizados para proteção contra as intempéries. Depois do corredor da quilha, uma chaminé vertical de acesso ao exterior da abóbada do dirigível permitia executar reparos necessários nos flancos da nave em caso de avarias. Em todos os dirigíveis militares, foi instalada uma plataforma superior para observações meteorológicas, na qual se encontravam metralhadoras solidamente fixadas.
Em 1908, o LZ 4 chegou a voar 12 horas seguidas - "Viagem na Suíça" .
Depois, arriscou-se a voar ainda mais longe: cerca de 800 km, ida e volta. Até o final de julho de 1914, cerca de 1.600 vôos realizaram o transporte de 34.038 passageiros, a 75 km por hora, em linhas relativamente regulares, coisa jamais vista em nenhum lugar do mundo até então.
Poucos problemas mecânicos foram detectados; acidentes com pessoas, praticamente nenhum. Ficou demonstrado que os técnicos dos zepelins dominavam seus engenhos. E, se a gestação fora longa, o fruto de seus esforços estava maduro para a ação de guerra que os aeróstatos iriam empreender durante os quatro anos de conflito da Primeira Guerra Mundial.
Um zepelim foi abatido durante a guerra, chocando-se com o telhado de um convento de religiosas; um dos aeróstatas atravessou as telhas, milagrosamente, sem ferimentos e acabou sentado na cama de uma freira, a mulher que o deixara algum tempo antes!
O ensaio geral estava encerrado e o domínio da direção em vôo assim como os testes de motores e das estruturas eram satisfatórios; os zepelins entraram na guerra um ano depois.
O exército e a marinha imperiais não mais torciam o nariz para o conde Ferdinand; ao contrário: com o aval do kaiser, suas fábricas funcionaram em regime pleno para ativar a produção de guerra. Com mais de 20 mil operários trabalhando, 92 dirigíveis foram montados de janeiro de 1914 a julho de 1918. Esse número expressivo de dirigíveis nos mostra bem o emprego massivo que foi feito deles durante a guerra. De fato, de 130 aparelhos construídos desde 1900, Foi a mais conhecida e a mais célebre de todas as máquinas aéreas entre 1928 e 1937. Era o mais regular, o mais seguro - apesar de ser alimentado por hidrogênio. O hélio, gás raro, só podia ser comprado nos Estados Unidos, que não queriam estabelecer relações privilegiadas com o governo revanchista, depois nazista, da Alemanha. A nave era, igualmente, a mais bela de todas.
Com seu aspecto aerodinâmico, fusiforme, de cor prateada, refletindo a luz, o Graf Zeppelin permanece a mais apaixonante embarcação aérea que jamais se viu. Sua passagem pelo céu fazia supor uma reserva de poder inexplorada que lhe dava um ar sereno e pacífico. Ele voava entre 200 e 300 metros de altitude, permitindo que se admirasse, em boa distância, a paisagem terrestre sobrevoada ou as vagas de alto-mar.
Com 245 metros de comprimento e sustentado no ar por 200 mil metros cúbicos de hidrogênio, o dirigível Hindenburg, conhecido como Zepelin, foi a maior aeronave dessa categoria e personagem de uma tragédia que acabou para sempre com esse tipo de transporte. Na noite de 6 de maio de 1937, ele preparava-se para descer na base de Lakenhurst, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, com 97 passageiros a bordo, vindos da Alemanha. Durante o pouso, um incêndio tomou conta da aeronave e o saldo foi 36 mortos. Por um bom tempo discutiu-se a causa do acidente: falava-se que a culpa era do combustível hidrogênio, mas também se pensou em sabotagem. Por fim, descobriu-se que a culpa fora da tinta altamente inflamável que cobria o tecido do Hindenburg. O corpo do dirigível acumulou carga eletrostática na viagem e, quando essa foi descarregada, sobreveio o desastre. O assunto foi tema do filme O dirigível Hindenburg (The Hindenburg), lançado em 1975 e dirigido por Robert Wise.
domingo, novembro 19, 2006
BLOGSERVIÇO
Carteiras de desconto e assistência para o jovem e o estudante- A Carteira Mundial do Estudante Isic (na sigla em inglês para International Student Identity Card) é aceita em mais de 110 países como a identidade oficial dos estudantes. Possibilita aos associados obter descontos em atrações e estabelecimentos no Brasil e no exterior, que variam de 10% a 50%, dependendo do serviço e do país. No Brasil, o representante oficial da Isic é o STB - Student Travel Bureau.
Carteira Mundial do Estudante (Isic) - Para estudantes do ensino fundamental, médio, graduação, pós-graduação, mestrado, doutorado e cursos no exterior com duração acima de três meses. Alunos de cursos com carga horária mínima de 18h/semana, cursos pré-vestibulares e cursos tecnológicos - neste caso, o benefício de 1/2 entrada é exclusivo para moradores do município de São Paulo (Lei Municipal nº 13.715).
•Benefícios Os descontos variam de 10% a 50%. No exterior: museus, passagens aéreas, parques aquáticos, seguros de viagem, exposições, cinemas, aluguéis de carro, passagens de ônibus e trens, redes de lanchonete e de entretenimento. No Brasil: redes de lanchonetes, restaurantes, livrarias, parques aquáticos, locadoras de vídeo e de carro, hotéis e pousadas, seguros de viagem, academias de ginástica, drogarias, centros esportivos, revelações de fotos, óticas, cursos de informática e de idiomas. Meia-entrada em cinemas, teatros, shows e eventos esportivos. Acesso ao IsiConect (central de recados, e-mail, voice-mail e descontos em ligações) e ao Isic Help Line (informações sobre procedimentos legais, conselhos médicos, dicas de viagem e cópias de segurança do passaporte), que funcionam 24 horas.
•Documentos.Necessários· Formulário de solicitação preenchido· Comprovante de pagamento da taxa de inscrição - R$ 35, foto 3x4, cópia do comprovante de escolaridade: carta da instituição de ensino, comprovante de pagamento da mensalidade ou carteira da instituição com data e foto.
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Jovem Card Ideal para jovens até 26 anos, estudante ou não. É aceita no Brasil e em mais de 110 países; e ainda conta com 100 mil benefícios na continente europeu.
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•Documentos.Necessários· formulário de solicitação preenchido· comprovante de pagamentos da taxa de inscrição - R$ 40· Uma foto 3x4· documento pessoal, com foto, que comprove a idade
• Como SolicitarPelo site do Jovem Card ou em qualquer uma das 46 lojas credenciadas do STB - Student Travel Bureau, emissora oficial do documento no País. Validade - da data da emissão até 31 de março do ano seguinte.
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•Documentos Necessários: formulário de solicitação preenchido· comprovante de pagamentos da taxa de inscrição - R$ 40, uma foto 3x4, documento pessoal, com foto, que comprove a idade
•Como Solicitar: Pelo site do Jovem Card ou em qualquer uma das 46 lojas credenciadas do STB - Student Travel Bureau, emissora oficial do documento no País. Validade - da data da emissão até 31 de março do ano seguinte.
sábado, novembro 18, 2006
RESENHA DA SEMANA
DA
SEMANA
Desvio de recursos: PF prende três prefeitos e um deputado em operação em Pernambuco
A atriz Nair Belo permanece em coma induzido depois de sofrer três paradas cardíacas no início da semana. Seu estado se agravou nas últimas horas.
Delegado da Polícia Federal quer mais 90 dias para concluir investigações do acidente.
tentaram contato,aponta relatório.
Queda do avião da GOL durou um minuto após o choque.
FAB deve confirmar que Legacy não seguia plano de vôo.
No meio da semana a seleçãode Dunga realizou mais um amistoso, desta fita na Basiléia contra a Suiça. Resultado: Brasil 2 x Suiça 1
São Paulo com a mão no Caneco. Se vencer seu compromisso amanhã às 16h, no Morumbi contra o Atlético (PR) o São se sagrará campeão a duas rodadas do final do Brasileirão.
Kia deixa MSI e acerta sua ida para o Flamengo.
sexta-feira, novembro 17, 2006
MUNDO DIGITAL
No dia 6 de agosto último, o "Google Earth" flagra através de satélite um dirigível entre os cartões postais de São Paulo:
Na foto do satélite, o dirigível aparece sobre a avenida Ipiranga, entre os edifícios Copan e o antigo Hotel Hilton.
Navegar pela ferramenta Google Earth, que permite visualizar localidades de todo o mundo através de fotos de satélite, pode resultar em algumas surpresas. Uma delas é a da imagem acima, que mostra um dirigível entre dois dos mais famosos edifícios do centro de São Paulo: o Copan e o antigo Hilton Hotel, ambos na avenida Ipiranga.
Na foto do satélite, a forma ogival do dirigível - que sobrevoa a cidade fazendo propaganda da marca de pneus Goodyear e gera algumas imagens para transmissões de TVs - aparece exatamente sobre a avenida, compondo um quadro de formas geométricas com o sinuoso edifício projetado por Oscar Niemeyer e a torre cilíndrica que já foi sede de um dos mais importantes hotéis da cidade atualmente vazio.Nesta imagem, é possível ver por outro ângulo o mesmo dirigível se aproximando dos edifícios da grande metróle paulistana.
Colaboração: Roberto Júnior (EUA)
Amanhã acompanhe em resumo, a Resenha da Semana.
quarta-feira, novembro 15, 2006
ASTRONOMIA
Em 1958, os EUA reagiram com a criação da Nasa (National Aeronautics & Space Administration), reponsável pelo programa espacial do país. Nesse mesmo ano foi lançado o primeiro satélite artificial americano, o Explorer 1.
A partir de 1960, o principal objetivo das viagens espaciais passou a ser o envio do homem ao espaço. Novamente a União Soviética sai na frente, em 1961, com a viagem tripulada por Iuri Gagarin na cápsula espacial Vostok 1. A viagem durou uma hora e 48 minutos e percorreu cerca de 40 mil quilômetros em volta da Terra numa única órbita. Em 62, os americanos enviaram John Glenn para o espaço.
O projeto soviético para enviar o homem à Lua começou com a nave Soyuz 1, mas foram os americanos os primeiros a chegarem na superfície lunar em 20 de julho de 1969, quando o módulo lunar Eagle, da nave Apollo 11, pousou no solo lunar...
E o primeiro homem a pisar na Lua, foi Neil Armstrong (foto) que deu fim à corrida espacial. A famosa fala do astronauta tornou-se célebre na História do século XX: "Um pequeno passo para o homem, mas um grande passo para a Humanidade".
As viagens à Lua começaram bem antes das viagens à Marte e foram símbolo do domínio mundial americano, já que o contexto era o da Guerra Fria, na qual EUA e União Soviética disputavam o poder político e econômico.
A principal missão do Projeto Apollo era levar homens à Lua e trazê-los de volta à salvo, mas a possibilidade de não dar certo era tão grande que o presidente dos EUA, Richard Nixon, já tinha um discurso pronto para cada uma das situações: o sucesso ou o fracasso da operação. Os astronautas também já estavam preparados para o pior e levavam consigo cápsulas de cianureto para serem ingeridas caso ficassem presos no espaço. Ao total, foram 17 naves do Projeto Apollo. As naves números 11, 12, 14, 15, 16 e 17 tiveram sucesso e cumpriram a missão de pousar em solo lunar. A Apollo 13 teve problemas no abastecimento de oxigênio do módulo de comando ao entrar na órbita lunar e não conseguiu fazer a aterrissagem. As missões das outras naves também chegaram à órbita da Lua, mas não realizaram o pouso, já que faziam parte de testes. Mais de 400 kg de materiais foram coletados nas seis viagens em que as naves pousaram na superfície do satélite. ...... Amanhã no BLOGTUR conheça a fascinante "Serra do Cipó"