(Entre as suas inúmeras atrações, o Atacama oferece um lugar exótico e imperdível: o Vale da Lua)Se você é daqueles que acha desertos monotonos, é melhor mudar de idéia -principalmente se o destino for o Atacama, no norte do Chile, o mais árido do mundo. Partindo da "riponga" San Pedro de Atacama, vilarejo com cerca de 3.000 habitantes, há passeios para toda a região, considerada a capital arqueológica chilena. Com céu azul o ano inteiro, chuvas raríssimas e uma imensidão de constelações à noite, tudo ali colabora para uma grande viagem. As temperaturas são contrastantes, calor de 28oC durante o dia e frio de 12oC à noite. Duas coisas são indispensáveis: leve sempre muita água e, fundamental, não saia para nenhum lugar sem guia. Não há placas de indicação no deserto. Comece por um verdadeiro oásis. No deserto, eles são responsáveis pelas condições de vida; formam as pequenas cidades e os vilarejos e dão sustentação agrícola e econômica aos nativos. Um desses povoados é o primitivo Caspana, a 3.260 m de altitude, com cerca de 400 habitantes descendentes da população indígena aymara. Aclimatado, no fim da tarde, refresque os olhos conhecendo o "salar" de Atacama. Quando o Sol está em declínio sobre os vulcões, a imagem forma um quadro de diferentes cores em questões de minutos. O deserto, de 90 km de extensão por 30 km de largura, forma uma gigantesca reserva de sal e lítio a 38 km de San Pedro de Atacama. É indispensável no roteiro. À primeira vista, o "salar" lembra o fundo seco de um oceano ou de uma imensa lagoa salgada, com crostas de sal que chegam a medir até 20 centímetros de altura. Mas, conforme o turista entra no Soncor (o parque nacional dos flamingos), com sua estradinha feita com pedras de sal, percebe a riqueza e a beleza do lugar. Há quatro grandes lagoas, as chamadas "chaxas", no centro do parque nacional, habitadas por ariscos flamingos cor-de-rosa e por outras pequenas aves. Outra dica: não volte de lá sem dar uma espiada nos gêiseres, "explosão" em fontes de água quente, de origem vulcânica e cheiro de enxofre, com erupções periódicas. A temperatura da água expelida por essas fontes chega a 800C. A aventura requer energia. O mais indicado é acordar cedo e chegar aos gêiseres entre as 7h e as 8h, para aproveitar o melhor cenário. Tem de ir muito bem agasalhado porque lá faz frio, cerca de 30C. Mas é paisagem de esquentar a alma.













O turismo espacial é o sonho de um número crescente de empresários nos Estados Unidos. Muitos já se lançaram na aventura de tentar ficar com uma parte deste mercado em potencial, avaliado em bilhões de dólares. "O turismo espacial representará uma proporção substancial da indústria das viagens e do turismo nos próximos 20 a 25 anos", disse, confiante, Eric Anderson, presidente da Space Adventures. A Space Adventures vende com exclusividade lugares nas cápsulas Soyuz, da agência espacial russa, a bordo das quais, por US$ 20 milhões, e depois de um treinamento rigoroso, um civil pode visitar a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) durante 10 dias. Em 2001, o milionário americano Dennis Tito se tornou o primeiro turista espacial da história ao viajar para a ISS. Seguiram-no outros dois aventureiros: um australiano e outro americano. O japonês Daisuke Enomoto foi o quarto a fazer a viagem, em outubro de 2006. A Space Adventures acaba de assinar um quinto contrato e negocia com vários outros clientes, informou Eric Anderson em entrevista. A empresa também abrirá um "spaceport" (porto espacial) nos Emirados Árabes Unidos, onde oferecerá em dois anos vôos suborbitais de cinco a dez minutos ao custo de US$ 20 mil. Para isto, usará um tipo de avião espacial para cinco passageiros, além do piloto, no qual uma empresa russa trabalha atualmente, explicou Anderson. O veículo será lançado de um avião, que o levará a 18.000 metros de altitude. Depois de ser lançada, a nave voará quase verticalmente, atingindo os 100 km na fronteira do espaço, sobre a superfície terrestre, permitindo aos passageiros experimentar durante 5 e 10 minutos os efeitos da falta de gravidade e ver a escuridão sideral antes de voltar a descer, aterrissando como um avião comum. "Estes 'spaceports' permitirão que de 5.000 a 10.000 pessoas viagem ao espaço por ano", previu o fundador da Space Adventures. Atualmente existem no mundo 800 multimilionários e aproximadamente 20 milhões de pessoas com fortunas na casa dos milhões de dólares, disse Anderson. "Uma fra



















A ORLA MAIS CHARMOSA DO NORDESTE







