A Panair do Brasil, foi a companhia aérea desmantelada pelo governo militar em 1965
O Douglas DC-7 foi o principal avião da Panair do Brasil em rotas internacional nos anos 1950 e 1960
O título deste blog traz o nome de uma música de autoria de Milton 
Nascimento e Fernando Brandt, lançada em 1974, na voz de Elis 
Regina.
Esta canção fora originalmente rebatizada de “Conversando no bar”, 
como reflexo do medo que se sentia numa época onde as pessoas eram 
proibidas de expressar seus sentimentos de saudades da Panair do Brasil,
 uma grande e mundialmente respeitada Companhia Aérea que, por ação dos 
militares, foi desmantelada, sem maiores explicações, nos primeiros 
meses após o Golpe de 1964. A cassação da Panair do Brasil, de fato, foi recebida como um baque, 
não só pelo setor aeronáutico, mas pelo meio empresarial e toda a 
sociedade. Até então, aquela era a mais consolidada e tradicional 
empresa aérea do país, um império verde e amarelo celebrado em prosa e 
verso. E tudo aconteceu literalmente do dia para a noite. Em 10 de 
fevereiro de 1965, a companhia operava dentro de seus padrões técnicos 
internacionalmente reconhecidos, quando, por volta das 17h, um dos 
diretores – que era militar e havia sido colocado na gestão por 
influência da Aeronáutica – chegou ao diretor-presidente com um 
telegrama assinado pelo Presidente da República, Marechal Castelo 
Branco, e pelo Ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Eduardo Gomes. No 
curto texto, as autoridades informavam que as concessões da Panair 
estavam sendo suspensas e imediatamente transferidas à Varig, cujo 
proprietário, Ruben Berta, era um conhecido aliado do governo militar.
 A Panair do Brasil, também, era a preferida nas suas rotas nacionais, utilizando os  aviões Constellation e DC-3 na foro acima, no aeroporto da cidade mineira de Poços de Caldas, que depois foram repassados à Varig 
Uma dica o site: AIRWAY, fala tudo sobre aviação                                              




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