Castanha do Pará um aliado na prevenção do mal de Alzheimer
O Prêmio Jovem Cientista foi conferido a
Bárbara Rita Cardoso, doutora em nutrição experimental pela Universidade de São
Paulo (USP)
A descoberta de que o consumo de
castanha-do-Brasil (ou do Pará) como é popularmente é conhecida, pode trazer benefícios para as funções cognitivas (conhecimento) de idosos
deu o primeiro lugar da categoria mestre e doutor do Prêmio Jovem Cientista a
Bárbara Rita Cardoso, doutora em nutrição experimental pela Universidade de São
Paulo (USP). A castanha-do-brasil é rica em selênio – importante agente
antienvelhecimento para o cérebro. A maior parte da população não ingere
quantidades desejáveis do mineral.
A
pesquisadora testou os efeitos da castanha em idosos com comprometimento
cognitivo leve. Os voluntários foram divididos em dois grupos: um grupo que
passou a consumir castanha-do-brasil regularmente e um grupo de controle, que
não ingeria a semente. Após o período de testes, o grupo consumidor de castanha
obteve resultados melhores em quesitos como fluência verbal e capacidade de
reproduzir pensamentos.Cardoso ressalta que idosos com comprometimento cognitivo
leve têm mais chances de desenvolver mal de Alzheimer. Por isso, a redução dos
danos cognitivos nesses pacientes é uma importante aliada na prevenção da
doença. Neste ano, o Prêmio
Jovem Cientista recebeu 1.920 inscrições de todo o país. Os vencedores foram anunciados na 5a. feira da semana passada em Brasília.
Everton Lopes*Ciência Hoje On-line
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