A PAIXÃO DE JESUS, CENA A CENA
O fascínio que o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém exerce no público não está apenas na grandiosidade das construções, na atmosfera que ali se respira e na beleza da história de Jesus. Reside também na participação ativa do público, diante da mobilidade das cenas.
Entre um ato e outro, uma multidão movida pela emoção passada pela boa interpretação dos atores, caminha entre os cenários, transportando-se por algumas horas à época de Cristo e revivendo sua saga. Do Sermão à Ressurreição, olhos atentos acompanham com paixão o resultado do trabalho de 41 anos, que transformou um sonho na realidade do maior teatro ao ar livre do mundo.

Da esquerda para a direita todo o desenrolar da "Vida, Paixão e Morte de Jesus Cristo" por renomados atores no Teatro de Nova Jerusalém.1- O Sermão
PRÓLOGO: Os Profetas Moisés e Elias anunciam a vinda do Filho de Deus. Jesus aparece transfigurado entre os dois profetas. TENTAÇÃO NO DESERTO: Jesus, após quarenta dias no deserto, é tentado pelas múltiplas faces do demônio. SERMÃO DA MONTANHA: Jesus prega à multidão, acolhe as criancinhas, cura e ensina o Pai Nosso. Ao saber da prisão de João, o Batista, decide seguir para Jerusalém.
2- O Templo de Jerusalém
DISCUSSÕES NO TEMPLO: Jesus entra triunfalmente em Jerusalém, aclamado pelo povo. Expulsa os vendilhões do Templo e discute com fariseus, escribas e doutores da lei. O SINÉDRIO: Presidido pelo Sumo Sacerdote, Caifás, o conselho supremo do Sinédrio se reúne e decide condenar Jesus. Judas vende o seu mestre por trinta moedas.
3- O Cenáculo
A ÚLTIMA CEIA: Jesus reúne os seus discípulos para a Última Ceia e deles se despede, dando-lhes o pão (o seu corpo) e o vinho (o seu sangue).
4-O Horto
AGONIA NO HORTO: Jesus sofre antevendo sua Paixão e Morte. A TRAIÇÃO: Judas, com um beijo, entrega Jesus aos soldados de Caifás. A PRISÃO DE JESUS: Jesus é levado preso para ser julgado.
5- O Palácio de Herodes
A BACANAL DE HERODES: A bacanal do rei Herodes é interrompida com a chegada dos sacerdotes que conduzem Jesus. JESUS PERANTE HERODES: Herodes pede a Jesus um milagre e não é atendido. Irritado, o rei manda-o de volta a Pilatos.
6- O Fórum Romano
JESUS PERANTE PILATOS: O Pretório Romano é invadido pela multidão e pelos que querem a morte de Jesus. Pilatos, o Procurador de Roma, chega ao Pretório numa biga romana e saúda os seus legionários.
A FLAGELAÇÃO DE JESUS: Pilatos interroga Jesus e manda-o à flagelação. A CONDENAÇÃO DE JESUS: Pilatos solta Barrabás e lava as mãos, condenando o Nazareno a morrer na cruz.
7- A Via Sacra
O ENCONTRO COM MARIA: Carregando a cruz, Jesus cai pela primeira vez e encontra-se com Maria, a sua mãe. AS MULHERES DAS LAMENTAÇÕES: Compadecido das lamentações das mulheres, Jesus fala às filhas de Jerusalém. O CIRINEU: Jesus cai pela segunda e pela terceira vez e é ajudado pelo cireneu a transportar a cruz.
8- O Calvário
O DESESPERO DE JUDAS: Judas é atormentado por sua consciência, por ter traido e entregue o Filho de Deus à morte e enforca-se, por isso. CRUCIFICAÇÃO E MORTE NA CRUZ: Jesus é pregado na cruz entre dois malfeitores. É ultrajado e escarnecido pelos seus algozes. Na hora nona expira, entregando ao Pai o seu espírito. A terra treme e tudo escurece com a morte do Filho do Homem. A DESCIDA DA CRUZ: José de Arimatéia reclama o corpo de Jesus, que é retirado da cruz. MATER DOLOROSA: O corpo de Jesus é colocado no regaço de Maria, que chora sobre o filho morto.
O SEPULTAMENTO: Arimatéia e Nicodemos, com os seus servos, levam o corpo de Jesus para ser sepultado num túmulo novo, próximo ao local de suplício. Maria, Madalena e João seguem o cortejo fúnebre.
A RESSURREIÇÃO: Jesus é sepultado e o sepulcro é fechado. Atendendo a uma ordem de Pilatos, soldados romanos montam guarda ao sepulcro. Na madrugada do terceiro dia, numa forte comoção, a grande pedra do sepulcro se move sozinha. Os guardas romanos fogem apavorados. Jesus, glorioso, ressurge dos mortos para a nova vida. AS TRÊS MARIAS: Maria Madalena, Maria Salomé e Maria de Cleofas vêm juntas para embalsamar o corpo de Jesus. Encontram vazio o sepulcro.
O ANJO DA RESSURREIÇÃO: Um anjo anuncia às três marias a ressurreição de Jesus e lhes pede que sigam para a Galiléia. A ASCENSÃO: Quarenta dias após a sua ressurreição, Jesus sobe, entre nuvens, para a Glória do Pai, diante da multidão extasiada.
Agradecemos a colaboração da EMPETUR - Secretaria de Turismo do Governo de Pernambuco







Uma pequena ilha, localizada a cerca 30 quilômetros do litoral sul do estado de São Paulo, é o lar de diferentes espécies de animais, e, abriga, em especial, serpentes. Isso mesmo! Muitas, muitas, mas muitas cobras mesmo povoam a Ilha da Queimada Grande, lugar que não é mais habitado pelo ser humano há, pelo menos, 83 anos. A jararaca-ilhoa é uma espécie endêmica dessa ilha, ou seja, ela não existe em outro lugar do planeta! A jararaca-ilhoa foi descoberta pelo herpetólogo Afrânio do Amaral, em 1921. Desde então, diversos estudos revelaram características curiosas que diferenciam a ilhoa de outras espécies de jararacas que vivem no continente. A jararaca-ilhoa, quando jovem, tem hábitos parecidos com os das jararacas do continente: ambas se alimentam à noite e comem, principalmente, pequenas pererecas, rãs, lagartos e centopéias. Porém, quando se tornam adultas, surgem as diferenças. As jararacas do continente continuam sendo noturnas, vivem quase exclusivamente no chão e passam a se alimentar, principalmente, de pequenos roedores. Como não há roedores em Queimada Grande, a jararaca-ilhoa adulta desenvolveu o hábito de se alimentar das aves que visitam a ilha, como o coleirinha, o sabiá-una e o tuque. Para capturar suas presas, a jararaca-ilhoa adulta trocou a caça noturna pela diurna e freqüentemente é vista subindo em árvores e arbustos. O veneno da jararaca-ilhoa é cinco vezes mais poderoso que o da jararaca comum. Ele age rapidamente, paralisando a presa, que ela devora na hora. Mas não pense que todas as aves da ilha são presas fáceis para a ilhoa. Algumas, como a corruíra, parecem reconhecer a serpente, de forma que quase sempre conseguem evitar seus ataques e podem morar também na ilha sem sustos. Hoje, a Ilha da Queimada Grande possui uma das maiores populações de serpentes por metro quadrado no mundo, mas, devido ao pequeno tamanho do local, as cobras que lá vivem estão criticamente ameaçadas de extinção. Mesmo não sendo habitada por pessoas, a Ilha ainda apresenta algumas alterações no ambiente da região da época em que foi povoada por humanos. A jararaca-ilhoa, assim como outras espécies de animais que possam ser exclusivas da Ilha da Queimada Grande, desaparecerá da natureza para sempre, se a região não for preservada.


























Dados do relatório sobre educação apresentado pelo Unicef e pela Unesco (organismos da Organização das Nações Unidas – ONU), apontam que 77 milhões de crianças no mundo estão fora da escola. O número é bastante inferior ao apresentado há cinco anos, mas ainda é “inaceitável”, de acordo com o documento. A maioria absoluta dessas crianças (três quartos) vive na África subsaariana (que abrange os países de população negra situados ao sul do deserto do Saara) e na Ásia meridional e ocidental. O diretor-geral da Unesco afirmou que “quatro em cada dez crianças nascidas no mundo em desenvolvimento crescem mergulhadas na pobreza, na desnutrição e sem poder ir à escola”. Segundo o levantamento, as meninas são as que correm maior risco de jamais freqüentarem uma escola ou abandoná-la prematuramente, especialmente as que vivem em zonas rurais ou muito pobres. Apesar dos tristes dados, o relatório mostra um grande progresso na escolarização infantil, considerando que, entre 1999 e 2004, o número de crianças que não freqüentava a escola caiu em 21 milhões, o que representa um avanço na direção dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da ONU. A região em desenvolvimento com maior nível de crianças na pré-escola é a América Latina e o Caribe. Porém, o Brasil aparece somente em 72º lugar num índice de desenvolvimento com 125 países, em um bloco intermediário com índice médio. O que mais prejudica o desempenho do País são as altas taxas de repetência e evasão no ensino fundamental, que refletem negativamente no cálculo da taxa de estudantes que iniciaram esse período escolar e conseguem ao menos chegar até o quinto ano. O problema da repetência no Brasil também já foi destacado em outro relatório da Unesco divulgado neste ano. O documento mostrou que o País tinha índices piores do que outros extremamente pobres, como Camboja, Haiti e Ruanda.





