Estrelas que contam histórias Olhe para o céu e conheça constelações repletas de curiosidades 

(As Três Marias fazem parte de Órion. Já Sirius, estrela mais brilhante do céu, pertence a Cão Maior)
Há muito tempo o ser humano estuda os mistérios do céu. Mesmo antes de existirem os modernos telescópios e outros aparelhos que auxiliam os astrônomos atuais, os povos antigos já voltavam os seus olhos para as estrelas. A Ciência-Hoje, apresenta três constelações que eram observadas no passado e, por isso, têm muitas histórias para contar! Com certeza todos já ouviram falar da constelação de Órion? Se não, com certeza as Três Marias são familiares para todos Pois saiba que essas três estrelas juntinhas umas das outras fazem parte de Órion. Na mitologia greco-romana, esse é o nome de um caçador que, após sua morte, foi colocado no céu em forma de constelação pelo deus Zeus. Bem perto de Órion, há uma outra constelação chamada Cão Maior. Para os gregos e romanos, o Cão Maior era o guardião de Órion: um cão de guarda. Por sua vez, Orion caça o Touro e o Leão, outros conjuntos de estrelas que ficam bem próximos dele no céu! “Os nomes das constelações estão associados a mitos, lendas e costumes das sociedades”, explica o astrônomo Paulo Cesar Pereira, da Fundação Planetário do Rio de Janeiro. “Tanto que diversas culturas criaram sistemas próprios de constelações, como os chineses e os índios brasileiros.” Já que falamos do Cão Maior, vale a pena lembrar que, nessa constelação, fica a estrela mais brilhante do céu: Sirius! “Esse astro era usado como um marcador de tempo pelos egípcios e servia para identificar a chegada da cheia do Rio Nilo”, conta Paulo Cesar Pereira. “A cheia era uma época de fertilidade do solo e abundância de peixes para aquele povo que vivia no deserto.” Mas como as estrelas ajudavam a marcar o tempo? Elas podiam ser usadas para isso porque têm um movimento aparente durante a noite e ao longo do ano. “Esse movimento é chamado aparente porque, na verdade, quem se move é a Terra”, conta Paulo Cesar Pereira. No passado, era comum usar essa movimentação para medir a passagem do tempo. Afinal, uma estrela como Sirius parece ocupar posições diferentes ao longo da noite e também durante o ano inteiro.
As Três Marias fazem parte de Órion. Sirius, estrela mais brilhante do céu, pertence a Cão Maior, pequena gigante.
As Três Marias fazem parte de Órion. Sirius, estrela mais brilhante do céu, pertence a Cão Maior, pequena gigante.
(O Cruzeiro do Sul ajudava os navegadores do século 16 a se orientar durante as suas viagens) Mas as estrelas não servem somente para marcar o tempo. Quem mostra isso é outra constelação bastante conhecida, o Cruzeiro do Sul. Ela foi muito importante no tempo das grandes navegações, no século 16, em que os europeus saíram em busca de novas terras e chegaram a lugares como o Brasil. Sabe por quê? Ao olhar para essa constelação em forma de cruz, que só pode ser vista no hemisfério Sul, os navegadores conseguiam localizar... a direção Sul! “Se prolongarmos o braço maior da cruz quatro vezes no sentido cabeça-base da cruz, encontramos o pólo Sul celeste. Caso tracemos uma linha vertical a partir dele até o chão, achamos o ponto cardeal Sul”, explica Paulo Cesar Pereira. Apesar de ser a menor das 88 constelações que podem ser vistas da Terra, o Cruzeiro do Sul teve uma importância enorme na história das navegações, que chegou até o século passado, quando na era dos aviões a pistão, como o Constellation e os Douglas, tinham no teto uma clara bóia chamada cestante, atrav´es da qual, um navegador membro da tripulação, se orientava pelas estrelas, especialmente, as da constelação do Cruzeiro do Sul, nos vôos de longo percurso como os ques ligavam a costa oeste dos EUA, com destino ao Japão.












Em meio a condições precárias de vida, os índios brasileiros são cada vez mais vítimas de drogas como maconha, crack e cocaína. “Eles começam consumindo e depois traficam”, resume o índio Luciano Arévalo, morador da Reserva Indígena de Dourados (MS). Zelik Trajber, médico da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do MS, acredita que, além da proximidade do centro urbano (a reserva fica a poucos quilômetros da cidade de Dourados), o desemprego favorece o envolvimento com drogas. “A principal fonte de renda é o trabalho nas plantações de cana, e a tendência é que a mão-de-obra dos índios se torne cada vez mais obsoleta com a adoção de maquinários”, afirma. Luciano Arévalo estima que, um ano atrás, o comércio de drogas na reserva tenha chegado a 500 quilos por mês. “Hoje, essa quantidade é menor porque alguns foram presos e outros morreram por causa do tráfico”, avalia. Um dos principais fatores para a invasão de drogas é a proximidade das comunidades indígenas com as fronteiras. É o caso da reserva de Dourados (a pouco mais de 100 quilômetros do Paraguai) e também da região de Tabatinga, no Amazonas, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. “Somos invadidos por colombianos e peruanos que trazem a droga”, conta Sebastião Ramos Nogueira, presidente do Conselho Distrital Indígena do município. De acordo com ele, há até refino de pasta de cocaína nas aldeias. Álcool leva ao crime - O chocante assassinato de Océlio Alves de Carvalho, na aldeia indígena Cacau, a cinco quilômetros do centro de Envira (AM), teve a ver com o consumo de álcool, ainda a droga mais comum entre os indígenas. Quem afirma é o sargento José Carlos Correia da Silva, da Polícia Militar, que também responde pela delegacia de Envira. Segundo ele, o uso de drogas ilícitas está descartado, mas os suspeitos haviam ingerido “grande quantidade de álcool”. “Um índio da etnia Kulina já foi indiciado e apontou outros seis, entre eles uma mulher, como participantes do assassinato”, afirma Silva. De acordo com o sargento, o grupo de índios chegou ainda a assar e comer partes do corpo de Océlio.
Superbactérias resistentes a antibióticos, principais causadoras de infecções hospitalares, estão com os dias contados. Cientistas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, descobriram que uma sequência específica de DNA, a chamada CRISPR, é capaz de impedir que genes espalhem a resistência aos antibióticos, inibindo, assim, o desenvolvimento de novas superbactérias. “Bactérias têm desenvolvido ou adquirido fatores que as tornam mais resistentes aos tratamentos com antibióticos. Desse modo, outras estratégias de tratamento de infecções por bactérias precisam ser desenvolvidas e estimuladas. O problema é que é possível que, ao longo dos anos, apareçam bactérias resistentes a estas novas substâncias”, explica Selma Soares de Oliveira, coordenadora do Centro de Extensão em Microbiologia do Instituto Professor Paulo de Góes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ela participou de uma pesquisa no Instituto, onde foi encontrada uma substância produzida pela bactéria Entetococcus faecium E86, inofensiva aos humanos e que inibe a ação da superbactéria Enterococcus faecium, responsável por infectar pacientes recém-operados. Espera-se que esse resultado, divulgado há pouco tempo, seja usado na criação de uma nova opção aos antibióticos convencionais. (G.B.)



É uma dica do Blogtur, especialmente para os torcedores brasileiros, que no próximo ano estarão na África do Sul, acompanhando mais um Mundial de futebol, o primeiro a ser ralizado num país aficano, e poder utilizar os serviços de um dos trens mais luxuosos do mundo para as suas deslocações dentro da África do Sul e se desejar, a dois países vizinhos. 


de Nasca (a 450 km ao sul de Lima, no Peru), Palpa, Ingeni, e Socos, precisamente entre os quilômetros 419 e 465 da Rodovia Panamericana. O solo daquela região, um dos mais secos e desérticos do mundo, é de cor marrom, mas sob esta primeira camada esconde-se outra de cor amarelada, assim ao caminhar por ali provoca uma estranha e duradoura pegada que não deixa de ser misteriosamente inquietante. Em 1927 chegou ao Peru, o pesquisador americano Paul Kosok, que ficou extasiado com estas expressões pré-colombianas, quando num de seus primeiros percursos pelo sul do país, pôde observar extensas linhas multiformes em ambos lados das estradas próximas as montanhas. Kosok ficou assombrado quando notou que determinado conjunto daqueles traços tinham a forma inconfundível de um pássaro em pleno vôo. (foto). A época, o arqueólogo considerou ser aquele o maior Livro de Astronomia do Mundo. Em 1946, Kosok regressou a seu país e sugeriu à sua assistente, a alemã Maria Reiche, que continuasse a estudar aqueles desenhos que tinha começado a decifrar...
Maria Reiche, uma famosa matemática alemã, falecida em 1998 com 95 anos de idade, residiu longo tempo em Nasca, tornando-se a pesquisadora que mais estudou tais linhas. Maria dedicou sua vida a isso, e segundo ela somam mais de trinta os geóglifos até hoje encontrados nas planícies de Nasca: Animais marinhos e terrestres, figuras geométricas e humanas. As imagens de maior tamanho são um pássaro de quase 300m, um lagarto de 180m, um pelicano de 135m, um cóndor de 135m (foto abaixo), um macaco de 135m e uma aranha de 42 metros. A maioria destas imagens só podem ser percebidas em um sobrevoo na área para apreciá-las em seu conjunto. Maria Reiche define as linhas como um estranho depoimento e legado das antigas culturas peruanas: "As linhas das planícies de Nasca são nada menos que uma história documentária dos homens de ciência do Peru pre-hispânico. Nela encontra-se registrada uma tradição científica de onde os antigos peruanos desenvolveram um abecedário para anotar os mais importantes acontecimentos astronômicos dos seus dias e as planícies de Nasca são as páginas de um livro escrito com este estranho alfabeto. Elas são o depoimento gráfico da forma como aqueles seres superiores dominaram a relação entre os fenômenos celestes e nosso planeta."


(Fotos comparativas da geleira Grindwald, nos alpes suiços, feitas em 1910 e 2006). 
















