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quarta-feira, fevereiro 23, 2011

COMO DORMIR MELHOR?

RONCO: "DURMA-SE COM UM BARULHO DESSES"O problema pode ser sintoma da apnéia do sono, doença nas vias respitatórias que gera até complicações cardiovasculares. Nas grandes cidades, 70% das pessoas têm insônia. Dessas, 40% roncam ou tem apnéia.
O ronco, aquela sinfonia que não deixa dormir quem está por perto, pode incomodar bem mais do que parece. A barulheira é um sinal de alerta de que o ar está tendo dificuldades em passar pela faringe. Em alguns momentos pode haver uma obstrução que interrompe a respiração e provocar microdespertares. Essa é a forma mais comum de apnéia, um mal que atrapalha o sono e pode elevar a pressão arterial. "A longo prazo, a apnéia pode desencadear doenças cardiovasculares", previne a neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono, da Unifesp, em São Paulo. A apnéia atinge mais homens, geralmente os de meia-idade, e obesos. A explicação é simples. Com o passar dos anos, a musculatura da garganta se torna mais flácida e assim mais propensa à vibração e à obstrução.
Além disso, quando engordam, os moços ganham volume no abdômen, no tórax e no pescoço. Ou seja, na parte superior do corpo. A gordura nessa região espreme o tórax e as vias aéreas, comprometendo a respiração. Já as mulheres engordam nas pernas, nos quadris, no abdômen, na cintura e nos glúteos regiões que não comprometem tanto o sistema respiratório.
Estar acima do peso é um dos fatores de risco da apnéia, embora os magrinhos não estejam livres desse mal.

É hora de ir ao médico? Se você ronca muito alto, tem dores de cabeça, falta de disposição e sonolência ao longo do dia, não importa quantas horas tenha descansado, está na hora de procurar um médico. O exame de polissonografia vai mapear o comportamento do sono durante à noite. A apnéia pode ser leve (5 a 15 paradas respiratórias por hora de sono), moderada (16 a 30) ou acentuada (31 para cima).

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