Cientistas dizem ter identificado fronteira entre o espaço e a Terra (Segundo cientistas, o espaço começa 118 quilômetros acima da superfície terrestre)
Cientistas canadenses afirmam ter identificado a fronteira entre o espaço e a Terra. Segundo os especialistas, da Universidade de Calgary, o espaço começa 118 quilômetros acima da superfície terrestre. Os cientistas chegaram a esta conclusão a partir de dados coletados pelo instrumento Supra-Thermal Ion Image, que conseguiu identificar onde terminam os ventos terrestres, considerados relativamente leves, e onde começam os "fluxos violentos" de partículas espaciais, que podem atingir velocidades de até 1.000 km/h.
Segundo os pesquisadores canadenses, é extremamente difícil coletar informações nesta área, porque o local é muito alto para o uso de balões e muito baixo para o de satélites."Esta é a segunda vez que medições diretas de fluxos de partículas carregadas foram feitas nesta região, e a primeira em que todos os ingredientes, como os fortes ventos acima da atmosfera, foram incluídos", disse David Knudsen, um dos cientistas envolvidos no estudo. Clima espacial O instrumento foi desenvolvido pela Agência Espacial Canadense e lançado junto ao foguete da Nasa Joule-II, em janeiro de 2007. Após atingir a altitude de 200 quilômetros acima do nível do mar, o equipamento recolheu as informações durante os cinco minutos em que foi "jogado de um lado para outro da fronteira". Os resultados da pesquisa, divulgados na publicação especializada Journal of Geophysical Research, poderão auxiliar nas investigações sobre o clima espacial e seus impactos na Terra. "Os dados nos permitem calcular os fluxos de energia que entram na atmosfera terrestre e entender a interação entre o espaço e nosso ambiente", disse Knudsen. "Isto pode significar um melhor entendimento sobre o aquecimento e resfriamento da Terra, além de como o clima espacial pode afetar satélites, equipamentos de comunicação e navegação".
Segundo os pesquisadores canadenses, é extremamente difícil coletar informações nesta área, porque o local é muito alto para o uso de balões e muito baixo para o de satélites."Esta é a segunda vez que medições diretas de fluxos de partículas carregadas foram feitas nesta região, e a primeira em que todos os ingredientes, como os fortes ventos acima da atmosfera, foram incluídos", disse David Knudsen, um dos cientistas envolvidos no estudo. Clima espacial O instrumento foi desenvolvido pela Agência Espacial Canadense e lançado junto ao foguete da Nasa Joule-II, em janeiro de 2007. Após atingir a altitude de 200 quilômetros acima do nível do mar, o equipamento recolheu as informações durante os cinco minutos em que foi "jogado de um lado para outro da fronteira". Os resultados da pesquisa, divulgados na publicação especializada Journal of Geophysical Research, poderão auxiliar nas investigações sobre o clima espacial e seus impactos na Terra. "Os dados nos permitem calcular os fluxos de energia que entram na atmosfera terrestre e entender a interação entre o espaço e nosso ambiente", disse Knudsen. "Isto pode significar um melhor entendimento sobre o aquecimento e resfriamento da Terra, além de como o clima espacial pode afetar satélites, equipamentos de comunicação e navegação".
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